domingo, 8 de agosto de 2010

Avenida Paulista se blinda contra morador de rua



08 de Agosto de 2010 | Por: Agencia Estado - AE

A migração de moradores de rua do centro para a região da Avenida Paulista tem feito com que empresas e prédios residenciais adotem medidas para evitar que suas marquises e fachadas sejam ocupadas. Ao percorrer o maior centro financeiro de São Paulo, é possível perceber que condomínios se 'blindam' com paredes de vidros em seus jardins. Seguranças de bancos e galerias protegem os clientes de abordagens.'Temos visto cada vez mais a mendicância tomando conta da cidade. De uns dois anos para cá, a coisa está piorando e agora chegou ao limite na região', diz a presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César, Célia Marcondes. 

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Smads) reconhece o problema. Em nota, confirmou que a região é um atrativo para os moradores de rua, por concentrar renda e serviços, e que, por lei, eles não podem ser levados para albergues contra a vontade.No Edifício Nações Unidas, uma parede encobre o imenso painel de azulejo da fachada. O síndico, Luiz Alberto da Silva, nega que a obra, concluída em novembro de 2009, seja antimendigo. 'Além da boa visão, impede que alguém pule para ‘se amoitar’. Acaba ajudando, mas não é para morador de rua.' O vigilante de um prédio comercial na altura do número 1.079, também cercado por vidro, disse que a preocupação é com a segurança. As informações são do Jornal da Tarde.

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