30/08/2012 - Folha de São Paulo
JULIANA ELIAS
Restaurantes como Outback, La Pasta Gialla e Mr Jack's, inaugurados há um ano em São Bernardo do Campo, e até então inéditos no ABC, tornaram-se pontos de encontro.
Fazem parte da nova área do Shopping Metrópole --um dos cinco centros comerciais em expansão ou recém-construídos entre São Bernardo e a vizinha Santo André.
O desembarque em massa nos shoppings acompanha a ampliação geral na oferta de serviços dessas cidades, que vai de lojas de grife até hospitais e universidades e modifica o perfil de locais que cresceram como distritos industriais ao redor da capital.
"Hoje, temos uma infraestrutura muito maior para a classe média e os preços dos imóveis, em muitos endereços, ainda compensam em relação aos de São Paulo", diz Milton Casari, dono da Casari Imóveis, no ABC.
Editoria de Arte/Folhapress
Isso significa que os tipos de empreendimento cujos preços passam dos R$ 7.000 por metro quadrado em bairros paulistanos mais centrais, como Ipiranga ou Vila Mariana, ainda são encontrados, em Santo André ou São Bernardo, por até R$ 5.000 o metro quadrado.
Entre os compradores que aquecem o mercado estão principalmente as famílias locais com renda crescente, mas também há paulistanos que deixaram a capital em busca de opções de moradia mais em conta.
"Geralmente, são pessoas que já têm algum vínculo com as cidades do ABC, como trabalho ou família, e acabam vindo para cá", afirma Hélio Korehisa, diretor comercial da construtora MZM.
MAIS ESPAÇO
Com o movimento de desindustrialização, os moradores ganham também mais espaço nos imóveis, já que as construtoras puderam aproveitar terrenos gigantescos deixados por fábricas.
A Tognato, que produz cobertores, deu lugar a um condomínio de 18 prédios em São Bernardo. Uma antiga área industrial da família Mata- razzo, na rodovia Anchieta, foi ocupada por dez torres.
Brastemp, Pirelli e fabricantes de tintas, fertilizantes e plásticos são outras cujos terrenos estão hoje tomados pelos empreendimentos comerciais e residenciais.
JULIANA ELIAS
Restaurantes como Outback, La Pasta Gialla e Mr Jack's, inaugurados há um ano em São Bernardo do Campo, e até então inéditos no ABC, tornaram-se pontos de encontro.
Fazem parte da nova área do Shopping Metrópole --um dos cinco centros comerciais em expansão ou recém-construídos entre São Bernardo e a vizinha Santo André.
O desembarque em massa nos shoppings acompanha a ampliação geral na oferta de serviços dessas cidades, que vai de lojas de grife até hospitais e universidades e modifica o perfil de locais que cresceram como distritos industriais ao redor da capital.
"Hoje, temos uma infraestrutura muito maior para a classe média e os preços dos imóveis, em muitos endereços, ainda compensam em relação aos de São Paulo", diz Milton Casari, dono da Casari Imóveis, no ABC.
Editoria de Arte/Folhapress
Isso significa que os tipos de empreendimento cujos preços passam dos R$ 7.000 por metro quadrado em bairros paulistanos mais centrais, como Ipiranga ou Vila Mariana, ainda são encontrados, em Santo André ou São Bernardo, por até R$ 5.000 o metro quadrado.
Entre os compradores que aquecem o mercado estão principalmente as famílias locais com renda crescente, mas também há paulistanos que deixaram a capital em busca de opções de moradia mais em conta.
"Geralmente, são pessoas que já têm algum vínculo com as cidades do ABC, como trabalho ou família, e acabam vindo para cá", afirma Hélio Korehisa, diretor comercial da construtora MZM.
MAIS ESPAÇO
Com o movimento de desindustrialização, os moradores ganham também mais espaço nos imóveis, já que as construtoras puderam aproveitar terrenos gigantescos deixados por fábricas.
A Tognato, que produz cobertores, deu lugar a um condomínio de 18 prédios em São Bernardo. Uma antiga área industrial da família Mata- razzo, na rodovia Anchieta, foi ocupada por dez torres.
Brastemp, Pirelli e fabricantes de tintas, fertilizantes e plásticos são outras cujos terrenos estão hoje tomados pelos empreendimentos comerciais e residenciais.
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