segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nova Marginal reduz lentidão em 44%



No 1º mês com as faixas extras, Tietê recebe mais 30 mil carros/dia; obra e Rodoanel fizeram congestionamento cair 28% em toda SP

26 de abril de 2010 | 0h 00
Renato Machado - O Estado de S.Paulo
As novas pistas da Marginal do Tietê completam amanhã um mês de operação e, pelo menos por enquanto, contrariam as previsões mais pessimistas, que apontavam que os benefícios seriam perdidos nesse período. Balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) - que será divulgado nesta semana - aponta que a via teve redução de 44% na lentidão. Por outro lado, aumentou o número de carros na Marginal, possível indicativo de saturação no futuro.
As pistas centrais da Marginal do Tietê foram inauguradas em um sábado, dia 27 de março. Os efeitos no trânsito da capital, no entanto, não podem ser atribuídos exclusivamente a elas, uma vez que o Trecho Sul do Rodoanel ficou disponível menos de uma semana depois. O conjunto das duas obras - que totalizaram quase R$ 7 bilhões - aponta redução de 28% nos congestionamentos de toda a cidade, segundo dados da CET. Na Avenida dos Bandeirantes e Marginal do Pinheiros - áreas que sofreram mais influência com o Rodoanel - a redução foi respectivamente de 36% e 22% no período.
Carros. A redução nos congestionamentos fez muitos motoristas passarem a usar a Marginal do Tietê. Medição da CET aponta que houve um aumento de 30 mil carros por dia na via - crescimento que varia diariamente entre 10% e 11% em relação ao período antes da inauguração das duas obras. A estimativa divulgada inicialmente era de acréscimo de 35 mil veículos - automóveis, caminhões e ônibus.
"O trânsito é muito dinâmico. É igual a água, que corre em busca de qualquer buraquinho para escoar. Por isso já houve aumento na quantidade de veículos na Marginal", diz o engenheiro de tráfego e ex-técnico da CET Alexandre Zum Winkel. Ele acrescenta que o aumento no fluxo é consequência do retorno para a principal via da cidade de motoristas que antes utilizavam alternativas. "Muitas pessoas tinham passado a utilizar a Radial Leste e também cortavam por dentro da Vila Maria para fugir dos congestionamentos. Agora elas voltaram e devem desafogar essas outras vias", completa.
Um exemplo dessa mudança nos itinerários aconteceu com o gerente comercial Eduardo Madeira, de 25 anos. Morador de um condomínio residencial na chegada da Avenida dos Bandeirantes a São Paulo, no Piqueri, zona oeste, ele enfrentava congestionamentos desde a saída de sua casa, por causa do travamento da Marginal. Por isso, buscava rotas alternativas, principalmente pela Lapa e pelo corredor da Marquês de São Vicente. Todo o trajeto até a Avenida Paulista, onde trabalha, era feito em cerca de 1h35. "Hoje faço na metade do tempo, indo direto pela Marginal. Só espero que isso dure."
Velocidade. Apesar do crescimento no movimento de veículos, um dos motivos para menos congestionamento foi a redução de caminhões na Marginal do Tietê, segundo estimativa da CET - o número oficial deve ser fechado nesta semana. Esse conjunto de situações proporcionou também uma melhora de 25% na velocidade média na via durante o horário de pico. O aumento, no entanto, foi menor do que o registrado nas vias mais afetadas pela Rodoanel. Na Avenida dos Bandeirantes, a velocidade média aumentou 37% e na Marginal do Pinheiros, 40%.
Um alerta feito pelos especialistas em relação a esse aumento no movimento na Marginal diz respeito à procedência dos motoristas. "Essas boas condições são temporárias, porque uma nova via sempre desperta uma demanda reprimida. E o pior é que, além de trazer motoristas que utilizavam outras vias, atrai também gente do transporte coletivo", diz o consultor Horácio Figueira, que acrescenta que, apesar do acumulado mostrar melhora, em alguns momentos do dia os ganhos já começam a ser perdidos. "Nós vemos a Marginal livre fora do horário de pico. Mas em alguns dias ela já voltou a parar nos picos."
PONTOS-CHAVE
Cronograma
A previsão é de que todas as pontes e viadutos que vão compor o novo sistema sejam entregues até outubro - com a iluminação. Em agosto, deve ser entregue a sinalização

Fluidez
+40%
Aumentou a velocidade média na Marginal do Pinheiros até agora; na Avenida dos Bandeirantes, o acréscimo chegou a 37%
Sem mensagens
Os painéis de mensagens variáveis foram utilizados nos primeiros dias para tentar 
contornar as falhas de sinalização. Depois, todos foram novamente desligados

sábado, 17 de abril de 2010

Nem carro nem metrô: bonde




por mariocurcio
Seção: SEM CATEGORIA
13.abril.2010 16:02:11
O Estado de São Paulo

FOTO: MÁRIO CURCIO/AE
Obras do metrô na Av. Adolfo Pinheiro expõem antiga linha de bonde
Obras do metrô na Av. Adolfo Pinheiro expõem antiga linha de bonde
Às vezes dá para encontrar algo poético no transtorno que uma via interditada causa. Como se fossem escavações arqueológicas, as obras do metrô que interromperam o tráfego de parte da Avenida Adolfo Pinheiro (Santo Amaro, zona sul da cidade de São Paulo) revelaram não só o antigo pavimento da via, feito de paralelepípedo, mas também os velhos trilhos do bonde que saía da região em direção ao Paraíso.
Uma camada de cerca de 20 centímetros de asfalto escondia as barras de ferro sobre as quais o coletivo corria. A última viagem de bonde em direção a Santo Amaro foi feita em 1968. O prefeito da época, José Vicente Faria Lima, acompanhou o trajeto. O bonde estava na região desde o início do século passado. A foto abaixo é de 1916, quando Santo Amaro ainda era um município. Bem ao fundo dá para ver a torre da igreja (onde fica o Largo 13 de Maio).
FOTO: ARQUIVO AE
Assim era Santo Amaro em 1916. O bonde já passava por lá na época
Assim era Santo Amaro em 1916. O bonde já passava por lá na época

Me dá um dinheirinho ai…





por Eduardo Reina
Seção: RODOANEL
15.abril.2010 12:35:51


Em discurso na quarta-feira, o governador Alberto Goldman quis mostrar intimidade com políticos do PT e aproveitou para passar “um recado” ao presidente Lula. Na inauguração de empreendimento ao lado do Trecho Sul do Rodoanel, Goldman disse que esteve presente nas greves dos metalúrgicos do ABC de 1978 e 1979 (quando ainda militava do PCB) ao lado do hoje prefeito de São Bernardo Luiz Marinho (PT). “Eu já era piqueteiro, viu?”, disse. Sobre o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o governador afirmou que já desenvolveu trabalho conjunto no ministério quando ocupara o cargo no governo Itamar Franco.
Aproveitou tanta “intimidade” para passar um recado ao presidente Lula, pedindo dinheiro para a construção do Trecho Norte do Rodoanel: “Esperamos até o final do ano, antes que eu saia do governo, deixar pronto o projeto para fazer o Trecho Norte. Fechando, portanto, da Ayrton Senna e Dutra, passando pela Cantareira, com todos os cuidados que você precisa para preservar a Cantareira, para chegar até aonde está começando hoje, que é na Estrada Velha de Campinas (Avenida Raimundo Pereira de Magalhães – início do Trecho Oeste). Com isso fechamos totalmente o Rodoanel. Lá vai precisar de muito recurso, além da obra ser mais cara, o pedágio só do Trecho Norte não paga o volume de obras que nós temos que fazer. Então, eu já vou aproveitar para pedir ao Ministério e ao DNIT, que esse dinheiro que a gente não vai usar no Trecho Leste agora junte com o dinheiro do Norte, imagino que seja em torno de 25%, que é o convênio que nós já temos desses dois trechos. E com isso nós garantimos que o Trecho Norte passa a ser feito pelo próximo governo. O próximo governo do Estado vai poder terminar o Trecho Norte. E a velocidade vai ser a mesma que nós fizemos aqui. Essa obra é recorde, não existe nada semelhante a isso.”
O Trecho Norte tem projeto estimado em mais de R$ 5 bilhões.

O Estado de São Paulo

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Rodoanel tira 230 mil veículos das ruas



Anel viário deve receber 16,5 mil caminhões e 55,5 mil veículos de passeio diariamente
O governo de São Paulo acaba de anunciar que, após uma semana da liberação aos usuários, o Trecho Sul do Rodoanel tem apresentado bons resultados quanto ao volume de tráfego. Segundo informações divulgadas, desde a abertura – ocorrida em 1º de abril - aproximadamente 229.900 mil veículos já passaram pela nova via.
Conforme os números apresentados, no primeiro dia útil, 5, após sua inauguração o índice de lentidão médio na cidade apresentou queda de 18,9% (entre 7h e 19h). No período, a melhora mais significativa foi na Avenida dos Bandeirantes, com queda média de 75% ao longo do dia. Já na Marginal Tietê, a redução foi de 64% e na Pinheiros, de 46%.
Para o governo paulista, estes números devem melhorar ainda mais, já que a expectativa é de que 16,5 mil caminhões e 55,5 mil veículos de passeio passem por dia pelo anel viário. Segundo os números, nos dias 6 e 7 deste mês, do total de veículos, aproximadamente 38,5% eram pesados.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tempo gasto na Bandeirantes está até 20,6% menor



Tráfego nos 7 km da via entre a Imigrantes e a entrada da [br]Marginal flui melhor após abertura do Trecho Sul do Rodoanel

07 de abril de 2010 | 0h 00
Renato Machado e Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo
A barreira sobre rodas formada por caminhões na pista da direita da Avenida dos Bandeirantes, na zona sul, não existe mais desde que o Trecho Sul do Rodoanel foi aberto ao tráfego na semana passada. O resultado é comemorado pelos motoristas, que conseguem diminuir em até 20,6%, em média, o tempo gasto no trajeto de 7 km entre o acesso da Rodovia dos Imigrantes até a Ponte Ary Torres, na entrada da Marginal do Pinheiros.
Esse porcentual é resultado de medições feitas pela reportagem do Estado, que percorreu a via várias vezes no período de pico da manhã no dia 30 de março, ainda sem o Trecho Sul em operação, e ontem, com o Rodoanel ampliado e sem a influência do retorno do feriado.
O período da manhã - entre 7h30 e 9 horas -, quando a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registra mais de 5 km de lentidão no sentido Marginal do Pinheiros da Bandeirantes, é um martírio para motoristas que precisam passar pela via que liga a zona sul da capital até a Marginal. A avenida também é usada por caminhões que saem da Baixada Santista e região do ABC com destino ao interior.
"Se eu chegar na Bandeirantes antes das 6h30, consigo andar um pouco. Se atraso 10 minutos, é um problema. Não anda", reclama Raquel Silveira, que mora no Ipiranga, zona sul, e trabalha em Cotia. Diariamente ela percorre a Bandeirantes até a Marginal do Pinheiros para ir ao trabalho.
Pico da manhã. No dia 30 de março, o Estado percorreu duas vezes esse percurso no pico da manhã. Em um deles, levou 48 minutos e, no outro, 44 minutos. Esses 44 minutos para percorrer 7 km equivalem a uma velocidade média de 159 metros por minuto, ou meros 9,54 km/h. Para ter uma ideia do desgaste que é esse trânsito, um gato doméstico consegue percorrer até 800 metros em um minuto.
A inauguração do Trecho Sul do Rodoanel fez esse tempo cair, mesmo quando a comparação é feita entre um dia em condições climáticas normais e outro com chuva forte. Ontem, por exemplo, a cronometragem cravou 38 minutos e 35 minutos nos mesmos 7 km, uma diminuição de 13,6% e 27%, respectivamente.
Muito em decorrência das fortes chuvas, a Avenida dos Bandeirantes não ficou totalmente livre dos congestionamentos, como havia ocorrido na segunda-feira - nessa data, a redução na lentidão chegou a 75%. A CET chegou a registrar 7 km de congestionamentos na pista sentido Marginal, ou seja, toda a via estava travada. No entanto, as paradas foram menos duradouras em relação à terça-feira passada. O trecho entre o Aeroporto de Congonhas e a entrada da Avenida Santo Amaro, por exemplo, tradicional gargalo da via, ontem fluía com menos dificuldade.
Já no sentido contrário, partindo da Ponte Ary Torres até a Imigrantes, o tempo foi infinitamente menor. Nesse período o fluxo de trânsito é muito menor que o da outra pista. No dia 30 de março, o carro da reportagem demorou 10 minutos nas duas vezes.
Ontem, foram 9 minutos, aproveitando uma sequência de semáforos abertos em uma das passagens e oito vezes em outra, resultando em uma diminuição de 10% e 20%, respectivamente.
Exportação. Para Cristiano Cecatto, especialista em logística e gerente executivo da Qualilog Consulting, ainda é muito cedo para tirar alguma conclusão sobre os efeitos do Rodoanel no trânsito de São Paulo. "Era um resultado esperado a diminuição do número de caminhões e a facilidade para outros veículos transitarem na Avenida dos Bandeirantes com a abertura do Trecho Sul", diz. Entretanto, Cecatto destaca a necessidade de se levar em conta os períodos de exportação para conseguir quantificar o número de caminhões que vão circular pelos corredores paulistanos.
"O Brasil não tem exportação contínua e linear todos os meses. No período de safra agrícola, há mais caminhões nas ruas. Quando o mercado de eletrônicos se aquece, há mais caminhões com destino ao Porto de Santos e o trânsito fica mais complicado. Atualmente, a economia está mais em baixa. Assim não conseguimos quantificar essa melhora, apenas medimos tempo de viagem", explica.
O empresário James Akel, que mora na Rua Uapixana, uma travessa da Bandeirantes no bairro de Indianópolis, comemora a diminuição de caminhões transitando pela avenida, mas também prefere esperar mais alguns dias para conferir como o trânsito vai se comportar - e se a melhora será definitiva. "É melhor esperar mais um tempo para ver se essa diminuição se consolida e o trânsito permanece melhor ou se isso é apenas uma situação de momento", considera o empresário.
PARA LEMBRAR
Prefeitura estuda proibir caminhões
Apesar da melhoria na fluidez, a Avenida dos Bandeirantes ainda deve passar por mudanças nos próximos meses. A Secretaria Municipal dos Transportes ainda estuda proibir a circulação de caminhões na via. O titular da pasta, Alexandre de Moraes, chegou a dizer em julho do ano passado que a medida seria adotada assim que o Trecho Sul do Rodoanel fosse inaugurado.
"Não vão mais passar caminhões. Com o Rodoanel, não há nada que explique caminhão na (Avenida dos) Bandeirantes", afirmou na ocasião.
No dia da inauguração, no entanto, Moraes informou que a adoção ou não da medida ainda vai depender da conclusão de estudos realizados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A previsão é que uma decisão seja tomada entre 60 e 90 dias. Os técnicos querem verificar se os caminhões migram naturalmente para o Rodoanel ou se será necessária uma proibição.
No próximo ano, porém, começará a cobrança de pedágio no Trecho Sul, fator pode mudar esse direcionamento. Caso não haja proibição, muitos caminhões devem voltar para a Avenida dos Bandeirantes para fugir da taxa.

Cidade é 5ª no ranking da construção



Monitor Mercantil, 07/abr
São Paulo é a quinta cidade do mundo que mais constrói imóveis corporativos, de acordo com pesquisa da Colliers International, consultoria especializada no segmento. A pesquisa, realizada em dezembro de 2009, considerou edifícios classe A ou A+ no mercado imobiliário corporativo.
De acordo com o levantamento realizado em 61 países e 154 mercados, São Paulo entregará 1,5 milhão metros quadrados de área construída nos próximos anos entre construções e projetos.
Desse estoque, 50% deverão estar no mercado até o fim de 2013. O Rio de Janeiro ficou em 26º lugar nesse ranking, com 330 mil metros quadrados para serem entregues no mesmo período.
Moscou, a capital russa, aparece no topo da lista, com a previsão de entrega 4,046 milhões metros quadrados de área construída.  A capital da Rússia é seguida 

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Governo conclui 1ª etapa da Nova Marginal Tietê

Sáb27/03/10 - 13h33


Com mais três faixas de rolamento em cada sentido da Marginal, a nova pista central será liberada ao tráfego
O governador José Serra e o secretário dos Transportes, Mauro Arce, anunciaram no sábado, 27, a conclusão da primeira etapa da Nova Marginal Tietê. A nova pista central vai trazer redução de congestionamentos e do tempo de viagem para o principal corredor viário da cidade de São Paulo. O benefício é para a população não só da Capital, mas também do interior do Estado e do restante do país que utiliza a marginal para acessar as rodovias que cruzam o município.

Na ocasião, o governador José Serra saudou todos os profissionais que trabalharam na Nova Marginal, falou dos detalhes da obra e destacou o plano de compensação ambiental. “Não se faz mais obra sem cuidar do Meio Ambiente, o que inclui o plantio compensatório. O Meio Ambiente saiu ganhando com esta obra. É o total de 177 mil árvores”, ressaltou.

A
s obras, iniciadas em junho de 2009, incluem 46 quilômetros de novas pistas, 23 em cada sentido. A marginal passa a ter 36 acessos no sentido da rodovia Castello Branco, e 25 no sentido da rodovia Ayrton Senna.
Também estão sendo entregues, já realocadas, as alças de acesso de cinco pontes, prolongadas para permitir a passagem da nova pista central –Vila Maria, das Bandeiras, da Casa Verde, do Limão, e da Freguesia do Ó.
O viaduto que liga as avenidas Tiradentes e Santos Dumont à pista central da Marginal Tietê, parte do Complexo Bandeiras, teve a obra antecipada e também está sendo entregue ao tráfego nessa primeira etapa. Com isso os usuários poderão acessar diretamente a pista central, ganhando tempo e agilidade.

“Esta obra não pode se concebida isoladamente. Deve ser concebida no contexto do rodoanel e acima de tudo no contexto das obras ferroviárias. O que esta se investindo em trilhos na região da Grande São Paulo é quatro vezes mais o que estamos investindo nesta obra e no Rodoanel. Porque só faz sentido obras viárias de peso acompanhadas de grandes obras na área dos transportes coletivos”, finalizou o governador.
Até agora, já tinham sido liberados ao tráfego 13,7 km de pistas, em três etapas. O primeiro trecho foi entregue em outubro de 2009, e a última liberação ocorreu no último dia 9 de fevereiro.

A
 segunda etapa de obras tem previsão de conclusão até o final de 2010. Consiste na construção de ponte estaiada sobre o Tamanduateí, que ligará a Avenida do Estado às pistas central e local sentido Ayrton Senna/Castello Branco, além dos complexos viários Cruzeiro do Sul e Tatuapé. Veja aqui as novas ligações.
Em função da construção da ponte estaiada, um trecho de 1,8 km de pista adicional, entre as pontes da Bandeira e Casa Verde, será entregue na segunda etapa das obras.
A execução da obra nos 46 km da pista central foi dividida em três trechos:
1.- Trecho Cebolão / Rodovia dos Bandeirantes, com 8,2 km de extensão (4,1 km de cada lado) executado pela concessionária CCR Via Oeste / AutoBan
2.- Trecho Viaduto da CPTM / Ponte do Tatuapé, com 30,4 km (15,2 km de cada lado) executado pela Dersa
3.- Trecho Ponte do Tatuapé / Viaduto Imigrante Nordestino (início da Rodovia Ayrton Senna), com 3,5 km de extensão de cada lado, executado pela concessionária Ecopistas
Compensação ambiental
A compensação ambiental da Marginal corresponde a 14% do valor da obra o que a coloca entre as maiores do mundo. O projeto inclui plantios compensatórios pela supressão de cerca de 900 árvores, a maior parte de plantas mortas ou condenadas devido à ação de pragas.
Antes da readequação viária, a Marginal contava com 4.589 árvores em toda sua extensão. Tem hoje 17.500 árvores, mais do triplo do que possuía quando começaram as obras. Destas, 3.159 foram preservadas na própria via e incluem as do tipo exótico, como tipuana, fícus, grevilha, falsa seringueira, alfeneiro, casuarina, chorão, pata de vaca e eucalipto. Outras 1.059 foram transplantadas da frente de obras para o local o mais próximo possível do local da origem, num programa inédito no Brasil. As 13.446 mudas plantadas são de espécies nativas, como paineiras, jequitibás-rosa, ipês brancos e roxos, jatobás, paus-brasil, paus-ferro e sibipirunas, entre outras.
Foram plantadas outras 11.000 do total previsto de 83.000 mudas em áreas indicadas pelas oito subprefeituras vizinhas ao empreendimento: Casa Verde, Freguesia do Ó, Lapa, Mooca, Pirituba, Santana, Sé e Vila Maria. Nestas áreas também está prevista implantação de calçadas verdes, tornando permeáveis até 25 hectares de passeios públicos.
Até o momento foram transplantadas no Parque Ecológico do Tietê 26.732 mudas. Plantadas em áreas inseridas no Parque Ecológico do Tietê – PET são 10.370 de um total de 63.000.
O total superará as mais de 176.000 árvores previstas na compensação ambiental, correspondendo a quase 200 novas árvores por cada uma suprimida.
Da Secretaria dos Transportes e Dersa