domingo, 31 de março de 2013

Rodoanel Norte

sábado, 30 de março de 2013

Haddad ignora promessas e fixa cem metas para sua gestão

26/03/2013 - Folha de SP

Haddad ignora promessas e fixa cem metas para sua gestão

Documento ignora parte das 728 promessas de sua campanha, como pacote de obras viárias, reforma de corredores de ônibus e criação de dois novos museus

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), apresentou ontem um plano de cem metas para sua gestão (2013-2016) que ignora boa parte do que prometeu durante a campanha eleitoral.

Entre as promessas excluídas estão a reforma dos corredores de ônibus, a ampliação para toda a cidade do programa de proteção ao pedestre e o aumento dos radares para fiscalização do trânsito.

Também ficaram fora a instalação de dois novos museus, a criação de um parque tecnológico na zona leste e uma série de obras viárias.

Agora, ele promete "projetar, licitar, licenciar e garantir fonte de financiamento" -mas não construir- obras do Plano Viário Sul, que inclui, entre outros, o alargamento da estrada do M'Boi Mirim.

Haddad é o segundo prefeito obrigado a apresentar o plano. Ele reduziu a menos da metade o número de compromissos em relação ao antecessor. Gilberto Kassab (PSD) entregou em 2009 plano com 223 metas, mais que as 196 promessas eleitorais.

O ex-prefeito chegou a dizer que seu sucessor apresentaria um plano mais "tímido" para evitar críticas por não cumprir todas as metas. Kassab executou 55% do total.

A obrigatoriedade foi fixada por emenda à Lei Orgânica do Município, de autoria dos líderes de bancada na Câmara, aprovada em 2008.

Ela estabelece que o plano deve conter ações estratégicas, indicadores e metas quantitativas para cada setor da gestão, além de "observar, no mínimo, as diretrizes de sua campanha eleitoral".

O plano do petista tem cem metas e 21 "objetivos estratégicos". Para cumprir os objetivos, afirmou, serão necessários cerca de R$ 23 bilhões.

AJUDA FEDERAL

Boa parte das metas precisa de ajuda federal, como ampliar o número de inscritos no programa Bolsa Família.

Na eleição, o programa de governo de Haddad continha 728 propostas, a maioria genéricas, sem que fosse possível estabelecer uma meta objetiva -como "reorganizar a gestão da saúde municipal".

Mas a Folha identificou ao menos 16 promessas que poderiam ser listadas como objetivos do governo, mas foram excluídos do plano de metas.

Haddad também não detalhou como cada meta será cumprida. Ele prevê, por exemplo, 400 km de vias cicláveis -que podem ser usadas por bicicletas-, mas não estabelece quais serão elas.

Segundo ele, o detalhamento será em abril, quando haverá audiências públicas.

"Plano de metas não é tudo o que a administração vai fazer, é o que precisa de acompanhamento, é o que é mais difícil", disse Haddad.

A secretária do Planejamento, Leda Paulani, disse que a gestão "tentou ser mais conservadora do que ousada" nas propostas de metas.

Questionado se admite concluir o mandato sem cumprir todas as metas, Haddad recorreu a uma metáfora futebolística. "Quando você entra numa partida para ganhar de 3 a 0, não adianta dizer que ganhou de 1 a 0 e ficou satisfeito. Nós estamos entrando para ganhar de 3 a 0."

O Estado de SP

Vale até não cumprir 100% da meta

Mecanismo anticobrança permite a Haddad contabilizar etapas de obra; prefeito colocou ainda promessa de campanha só como objetivo

O novo plano de metas já nasce com "mecanismos anticobrança", que podem servir para diminuir a pressão sobre o prefeito Fernando Haddad (PT) no fim de seu mandato. Várias metas apresentadas ontem, por exemplo, detalham todos os passos necessários para se chegar ao objetivo final. Assim, cada passo será contabilizado na avaliação final - e uma meta renderá um porcentual mesmo que não chegue a 100% de cumprimento. Além disso, algumas promessas de campanha foram transformadas em "objetivos" e não fazem parte do grupo de cem metas.

No ano passado, o PT foi um dos principais críticos da execução final do plano de metas proposto pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Apesar de apenas 55,1% das metas terem sido completamente cumpridas, Kassab havia afirmado que o plano teve 81% de "eficácia".

Ontem, Haddad adotou discurso similar. "Eu acho que o modelo binário (no qual metas parcialmente cumpridas não são contabilizadas) não é o mais adequado. Eu acho pouco sofisticado", disse. Após um repórter afirmar que metas parcialmente cumpridas não deveriam ser consideradas, ele discordou. "É por isso que tem um comitê, que não é composto por jornalistas, é composto por pessoas da sociedade, para poder diferir de você."

Na meta 74, por exemplo, Haddad promete "projetar, licitar, licenciar, garantir a fonte de financiamento e construir 150 quilômetros de corredores de ônibus". Dessa maneira, em caso de cumprimento parcial da meta, Haddad deve contabilizar um porcentual. "Se você entrega 75 km de corredores e mais 30 km em execução e o restante aprovado e licenciado, quanto da meta de 150 quilômetros foi realizada?", questionou o prefeito.

A transformação de promessas de campanha em objetivos não em metas, que obrigatoriamente têm de ser cumpridas, também foi polêmica. É o caso da criação de 150 mil novas vagas em creches, por exemplo. A secretária de Planejamento, Leda Paulani, também afirmou que podem haver mudanças. "A gente também acha que não podemos ficar sob uma ditadura da meta", disse. "Existe a previsão de uma repactuação periódica dessas metas", disse.

Cobrança. A administração também promete utilizar um software para cobrar os responsáveis pelas metas. "Se você não receber uma ligação do prefeito, um SMS vai te lembrar que você não está cumprindo uma meta", disse o secretário municipal de Relações Internacionais e Federativas, Leonardo Barchini Rosa.

O programa de computador também permitirá a criação de detalhados relatórios de acompanhamento das metas. Ontem também foi feita a primeira reunião de conselheiros da sociedade civil, com personalidades como o ex-piloto Emerson Fittipaldi, o diretor de teatro José Celso Martinez e a empresária Luiza Trajano.

Para oposição, 'daria para fazer mais em 4 anos'

Vereadores de oposição à gestão Fernando Haddad (PT) criticaram a pouca ambição do plano de metas. "Acho que o plano tem seus méritos. Mas há muito pouco relativo à sustentabilidade, à economia criativa e às áreas verdes, como ele havia se comprometido. É um plano bastante conservador", afirmou Ricardo Young (PPS). Para Floriano Pesaro (PSDB), líder dos tucanos na Câmara, o plano está aquém da necessidade da metrópole. "Em quatro anos dá para fazer muito mais, e a cidade precisa disso. Eles colocaram algumas metas inexequíveis e outras bem menores do que haviam prometido", disse.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Gasto com semáforo será 5 vezes maior

28/03/2013 - O Estado de SP

O gasto com modernização de semáforos na cidade de São Paulo devem ser cinco vezes maior que o previsto pela Prefeitura. O prefeito Fernando Haddad (PT) anunciou ontem que serão necessários R$ 500 milhões para integrar os aparelhos instalados em 3 mil cruzamentos à central de monitoramento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além de adaptá-los à chuva. Em fevereiro, ele havia dito que abriria licitação de R$ 100 milhões para substituir os faróis no centro expandido da capital.

Os cruzamentos beneficiados representam cerca da metade de todos os que têm semáforos na capital. Desses, só 105 são "inteligentes", ou seja, monitoraram o fluxo das vias e acionam as luzes verde e vermelha de acordo com a demanda. Com a atualização do software dos equipamentos, a Secretaria Municipal dos Transportes pretende reduzir entre 15% e 20% o tempo de espera dos motoristas.

"É um ganho extraordinário, mas o investimento também é grande. Teríamos de quintuplicar o orçamento anual da Prefeitura para esse fim, que historicamente investe cerca de R$ 25 milhões com manutenção", disse Haddad, acrescentando que este valor "não está bom". "Nós teríamos de investir um pouco mais de R$ 100 milhões por ano para ter a rede funcionando de maneira inteligente."

A gestão Haddad também quer fazer com que o futuro sistema semafórico inteligente beneficie mais o transporte público. Os equipamentos poderão detectar o aumento da demanda nos corredores de ônibus, ampliando o tempo de abertura dos faróis nesses locais.

Investimento

Metade dos R$ 500 milhões deverá ser destinada à instalação de tecnologias que resistam às chuvas e não deixem de funcionar quando os faróis forem molhados. O investimento será feito ao longo de quatro ou cinco anos, com recursos orçamentários.

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que a licitação para a compra e reforma dos aparelhos será lançada em abril. Ele afirmou que espera que todos os 3 mil semáforos previstos para serem trocados devam ser substituídos até 2015. Para a próxima temporada de chuvas, no fim do ano, ele disse esperar que os transtornos já estejam "minimizados".

A Prefeitura vai contratar o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para avaliar a durabilidade e a parte elétrica dos equipamentos já instalados na capital. Tatto esteve no Reino Unido na semana passada para conhecer semáforos do país.

Bayer financia ponte móvel fundamental para implantação de Ciclovia no Bairro de Socorro

26/03/2013 - DCI

Ponte móvel, desenhada pelo arquiteto Ricardo Loeb, será inteiramente custeada pela multinacional alemã, num investimento de 5 milhões de reais, e ligará a estação de Santo Amaro da CPTM ao bairro do Socorro

O governador Geraldo Alckmin fará, hoje, a inauguração da fase inicial das obras da ponte móvel exclusiva para pedestres e ciclistas que será construída na confluência do canal de Pinheiros com da represa de Guarapiranga. O evento será realizado às 15h, na sede da Bayer Brasil.

A ponte móvel, desenhada pelo arquiteto Ricardo Loeb, será inteiramente custeada pela multinacional alemã, num investimento de 5 milhões de reais, e ligará a estação de Santo Amaro da CPTM ao bairro do Socorro, zona sul da capital paulista. Fundamental para a implantação da ciclovia na margem oeste do rio Pinheiros, a obra beneficiará mais de 15 mil pessoas. Outro fator importante da iniciativa é que ela contribuirá para redução de veículos automotores na região, colaborando com a queda nas emissões de CO² na atmosfera paulistana em torno de 1,5 tonelada.

"Este é um grande projeto em benefício dos cidadãos de São Paulo, em especial aos moradores no bairro do Socorro. É com grande prazer que participamos desta iniciativa conjunta com o governo de São Paulo. Em 2013, a Bayer completa 150 anos de atuação no mundo e 117 anos no Brasil. Temos orgulho de ser uma das empresas mais antigas instaladas no País e esta ponte móvel é um presente para a cidade e contribuirá também para a melhoria da qualidade de vida das pessoas", exalta o presidente da Bayer Brasil, Theo van der Loo.

Nas proximidades da ponte exclusiva para pedestres e ciclistas, a Bayer construirá também o edifício ecológico comercial, criado pelo mesmo arquiteto, ao lado do Projeto Pomar, também patrocinado pela empresa. Mais de 2.000 pessoas trabalham no complexo da Bayer.

Governo autoriza 2,8 km de ciclovias em S. Paulo

28/03/2013 - DCI

O governador Geraldo Alckmin liberou R$ 5,7 milhões para a Secretaria de Energia, por meio da Empresa Metropolitana de Águas e Energia Elétrica (Emae), implantar uma ciclovia entre a entrada do Pomar Urbano e a ponte do Socorro, na zona sul da cidade de São Paulo.

A verba será utilizada também na elaboração de estudos e projetos para requalificação urbana e social das marginais do sistema Tietê-Pinheiros.

Fruto de parceria entre a Bayer Brasil e a Emae, a obra beneficiará 15 mil moradores e trabalhadores. "É a primeira ciclovia na outra margem do rio Pinheiros. A Bayer está fazendo a ponte sobre o canal de Guarapiranga, uma belíssima ponte que fica pronta agora em agosto. Nós autorizamos R$ 1,9 milhão para fazer a ciclovia", disse Alckmin.

Projetos

Serão 2,8 km de ciclovia. Junto à ponte móvel que está sendo construída, o bairro do Socorro terá acesso à Linha 5-Lilás do Metrô na estação Santo Amaro.

"Os dois projetos se uniram. Nós poderíamos fazer a ciclovia, mas não chegaria até a ponte do Socorro, porque tem um obstáculo que é o canal de Guarapiranga. Então estamos fazendo a ciclovia, e a Bayer está fazendo a ponte", explicou o governador.

Esta é a primeira ciclopassarela de São Paulo. O projeto também inclui o plano de tirar o muro da USP e integrá-la ao Parque Villa-Lobos, que será ampliado.

Dos R$ 5,9 milhões liberados, R$ 1,9 milhão vai para a ciclovia, e R$ 4 milhões, para o projeto executivo.

"O projeto básico da ciclopassarela está pronto. No segundo semestre, com o projeto, a gente já licita a obra da ciclopassarela", explicou Alckmin.

Ciclovia do Pinheiros irá até a Ponte do Socorro

27/03/2013 - O Estado de SP

Ponte construída pela empresa Bayer, exclusiva para pedestres e ciclistas, vai ligar as margens do Rio Pinheiros, na altura do Canal do Guarapiranga, em agosto. A ponte será aberta à população e fará parte da expansão da ciclovia do Rio Pinheiros - que hoje vai até Santo Amaro - que seguirá até a Ponte do Socorro, na zona sul. O acordo que permite a construção da ponte foi assinado ontem pelo governo do Estado. Também foi assinada licitação para fazer um projeto de ampliação na outra ponta da ciclovia, ligando o Parque Villa-Lobos à USP.



Portal Terra

SP: Alckmin libera R$ 5,7 milhões para requalificação das marginais

O governador Geraldo Alckmin, acompanhado do secretário de Energia, José Aníbal, assinou nessa terça-feira um decreto de crédito suplementar de cerca de R$ 5,7 milhões para a Secretaria de Energia. Os recursos, destinados à EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia Elétrica), serão utilizados na implantação de uma ciclovia entre a entrada do Pomar Urbano, próximo à ponte Transamérica, e a ponte do Socorro, e na elaboração de estudos e projetos para requalificação urbana e social das marginais do sistema Tietê-Pinheiros.

No plano de requalificação das marginais está incluída a implantação de uma ciclopassarela que ligará as margens do Rio Pinheiros ao Parque Villa-Lobos e à Cidade Universitária, e que deverá ter aproximadamente 500 metros de extensão e estar pronta no início de 2014.

"Nós liberamos hoje (terça-feira) quase R$ 6 milhões, R$ 1,7 milhão para a ciclovia, que já começa a ser executada e R$ 4 milhões para a elaboração do projeto executivo da ciclopassarela", afirmou o governador. Com a conclusão do projeto executivo, a previsão é que a licitação da obra seja lançada até o final do ano.

A ciclopassarela contemplará via de circulação para pedestres e ciclistas separadamente e vai integrar a ciclovia que já existe ao longo dos trilhos da Linha 9-Esmeralda da CPTM. O projeto prevê uma passarela estaiada e fechada, obra paisagística e com grande função dentro do plano de requalificação.

O decreto foi assinado durante a visita à obra da ponte móvel, que ligará a estação Santo Amaro da CPTM ao bairro do Socorro, na zona sul da capital paulista, e irá contribuir para a implantação da ciclovia.

A previsão inicial é de que a ponte beneficie mais de 15 mil pessoas e que seja concluída no início do segundo semestre deste ano. Outro fator importante dessa iniciativa é que ela contribuirá na redução de veículos automotores na região, colaborando para a eliminação de cerca de 1,5 mil tonelada de gás carbônico na atmosfera.

Largo 13 ganha 1ª zona livre de carros de SP

29/03/2013 - O Estado de São Paulo

A primeira zona livre de carros da cidade de São Paulo começa a funcionar hoje no Largo 13 de Maio, na zona sul da capital. Por ali, veículos de passeio não podem mais rodar, de segunda-feira a sábado, nos horários de maior lentidão. Somente ônibus, táxis e motos estão autorizados a circular. A restrição foi criada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para "melhorar o desempenho do transporte coletivo".

Pelas novas regras, das 5h às 10h, trechos das Avenidas Santo Amaro, Adolfo Pinheiro e Padre José Maria e da Rua Paulo Eiró ficam proibidos para os carros. Mais tarde, das 16h às 20h, os automóveis não podem andar na Rua Barão do Rio Branco, no trecho entre as Avenidas Mário Lopes Leão e Padre José Maria (veja o mapa). Hoje, o trânsito nessa região não flui bem, por causa das obras da Linha 5-Lilás do Metrô.

Trata-se de mais uma medida adotada pela gestão Fernando Haddad (PT) com o objetivo de dar prioridade aos ônibus, em detrimento dos carros. Em fevereiro, o Viaduto Engenheiro Orlando Murgel, no centro, que passava por obras após um incêndio, foi interrompido para todos os veículos que não fossem os coletivos.

Poucos dias depois, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, anunciou um plano para a construção de 150 km de corredores de ônibus na cidade, atingindo vias tradicionalmente "apropriadas" pelos carros, como as Avenidas 23 de Maio e Bandeirantes, na zona sul. Os futuros corredores exclusivos terão áreas de ultrapassagem, para torná-los expressos, o que poderá retirar mais faixas de deslocamento de automóveis.

A área da zona livre de carros é bem próxima ao Terminal Santo Amaro da São Paulo Transporte (SPTrans), um dos mais movimentados de toda a cidade, por onde circulam diariamente cerca de 210 mil passageiros, atendidos por mais de 50 linhas.

Benefícios

Para o consultor de tráfego Horácio Augusto Figueira, os usuários dos coletivos serão beneficiados, uma vez que ao menos parte do nó da saída dos coletivos será desatada. "E também começa a mudar o comportamento de quem usa carro. Quer ir para o Largo 13 no horário de pico? Então use o transporte público."

Contudo, para ele, a CET deveria ter proibido as motos também, que podem ser perigosas em vias mais livres. "Os táxis só deveriam trafegar por ali se não atrapalhassem os ônibus, como ocorre às vezes em muitos corredores."

Figueira defende a ampliação da medida para outros lugares da capital, como Santana, na zona norte, Lapa e Pinheiros, na zona oeste. O aumento da abrangência da restrição é igualmente defendido pelo especialista em Transportes Creso de Franco Peixoto, da Fundação Educacional Inaciana (FEI). "Essa ação contribui para mostrar para os cidadãos que o carro é um problema, e não uma solução." A CET informou, por meio de nota, que "as mudanças, neste momento, serão realizadas exclusivamente no Largo 13".

domingo, 17 de março de 2013

Prefeitura de SP quer importar semáforos

17/03/2013 - O Estado de São Paulo

BARBARA FERREIRA SILVA, BRUNO RIBEIRO - Agência Estado

A Prefeitura de São Paulo quer importar de Londres o modelo dos novos semáforos inteligentes que promete instalar na cidade. O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, está na capital inglesa e visitará também Glasgow, na Escócia, para conhecer detalhes do modelo que quer ver nas ruas da capital paulista.

Tatto disse anteontem, antes de embarcar, que a sinalização da cidade é "burra inteligente ou uma inteligente burra, porque os controladores (semafóricos) não conversam entre si". E é um sistema "conversador" que o secretário foi conhecer.

O sistema londrino foi adotado na cidade para os Jogos Olímpicos ocorridos no ano passado. O principal interesse pelo modelo de lá é o uso do chamado "protocolo aberto", uma configuração de sistemas que permite o uso de equipamentos de controle de diferentes fornecedores, o que facilita as compras, deixa-as mais baratas e gera mais economia ao longo do tempo, principalmente na manutenção.

Os semáforos inteligentes são considerados por especialistas como "essenciais" para melhorar a fluidez da cidade. Na capital, os controladores semafóricos tidos como inteligentes funcionam cada um em um determinado cruzamento, sem que seja possível uma reprogramação rápida e abrangente, mudando o tempo de parada, por exemplo, em corredores importantes como Consolação-Rebouças-Francisco Morato, que liga o centro à zona oeste.

A proposta é justamente mudar esses controladores para um sistema integrado, em que cada bloco de semáforos esteja conectado a um controlador inteligente, e este ligado a uma central para toda a cidade. Há no Brasil tecnologia para instalar um sistema que detecte o movimento nas vias e, automaticamente, seja capaz de abrir e fechar o sinal daquelas com maior demanda.

Tecnologia. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito, Silvio Médici, é possível ir além: instalar dispositivos em viaturas de polícia e ambulâncias que disparem um alerta para a central e abram os semáforos para dar passagem a esses veículos.

"A tecnologia está disponível no Brasil. Não precisa importar, é só investir", afirma Médici. "Se utilizássemos o dinheiro da arrecadação municipal de multas e investíssemos, nós certamente teríamos um sistema de primeiro mundo", critica.

Antonio Clóvis Pinto Ferraz, do Núcleo de Pesquisas do Trânsito do câmpus de São Carlos, da Universidade de São Paulo, é cauteloso sobre os benefícios de um sistema semafórico semelhante ao de Londres. "Visitei algumas capitais europeias e, em Londres, o congestionamento não é muito diferente do de São Paulo. Há lentidão e um número muito grande de veículos nas ruas."

Ele diz que modernizar o sistema de semáforos de São Paulo não será suficiente para diminuir os tempos de espera nos congestionamentos. "Em um primeiro momento, as condições do trânsito vão melhorar, mas isso provocará um aumento gradual do número de veículos", alerta.

O prefeito Fernando Haddad (PT) já prometeu licitação de R$ 100 milhões para trocar equipamentos do centro expandido. No mês passado, após uma tempestade deixar 114 semáforos da cidade apagados - alguns por até cinco dias -, ele chegou a classificar como "sucateada" a estrutura semafórica deixada pela gestão de Gilberto Kassab (PSD). "Estou inconformado com a situação e pedi um relatório de todo o problema. E o que eu constatei, até por fotografias, é que a rede de semáforos da cidade está precária", disse, na época. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Viaduto Orlando Murgel será liberado hoje ao meio-dia

17/03/2013 - Folha de São Paulo

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai liberar o trânsito no viaduto Orlando Murgel, na região central de São Paulo, a partir das 12h deste domingo (17). A via é uma importante ligação entre a zona norte e o centro de São Paulo.

Segundo a CET, com a liberação do viaduto serão feitas algumas mudanças viárias, entre elas, a criação de uma faixa exclusiva de ônibus no sentido bairro. De acordo com a CET,
pelo viaduto trafegam 16 linhas de ônibus, que transportam 124 mil passageiros diariamente.

A CET explica que a faixa exclusiva vai da avenida Rudge até o cruzamento com as ruas Sérgio Tomás/Norma Pieruccini Giannotti. No sentido centro, a faixa exclusiva neste trecho de vias já está em operação.

Por conta da criação da faixa exclusiva, será implantada uma conversão à esquerda semaforizada, exclusiva para ônibus, para acesso da avenida Rudge à rua Norma Pieruccini Giannotti. Já a alameda Eduardo Prado passará a ter mão dupla de direção, no trecho entre a avenida Rio Branco e a alameda Barão de Piracicaba.

Desde setembro do ano passado, o viaduto tem algum tipo de restrição ao trânsito. A via passou nos últimos meses por obras por conta de um incêndio que atingiu a favela do Moinho, que fica embaixo do viaduto, e prejudicou a estrutura da passagem.

Viaduto Orlando Murgel será reaberto amanhã; via passou por obras nos últimos meses após um incêndio comprometer a estrutura
O trânsito na região central piorou ainda mais depois do dia 4 de fevereiro, quando os veículos de passeio e motos foram proibidos de transitar pelo viaduto. A restrição acontece das 5h às 22h. Nesse horário, apenas os ônibus podem circular pelo viaduto e os motoristas de carros são obrigados a utilizar as rotas alternativas. Muitos motoristas reclamam que o trânsito é intenso e que levam horas para percorrer um trajeto pequeno.

De acordo com a Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana) as obras no viaduto serão concluídas no sábado (16).

quarta-feira, 13 de março de 2013

Av. Paulista terá wi-fi grátis

01/02/2013 - O Estado de São Paulo

Simão Pedro, da pasta de Serviços, diz que teste de internet sem fio começa até o meio do ano na avenida; promessa é ampliar sinal para a cidade inteira

ADRIANA FERRAZ , ARTUR RODRIGUES

A Prefeitura de São Paulo promete que vai oferecer internet grátis em toda a cidade. O projeto-piloto será colocado em teste até o meio do ano e vai atender inicialmente cinco locais com fluxo intenso de pedestres. Ontem, em entrevista à TV Estadão, o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, afirmou que a Avenida Paulista deve ser a primeira a ser contemplada pela ideia.

"Áreas do centro da cidade, como o Vale do Anhangabaú, e bairros periféricos, como Cidade Tiradentes e São Miguel Paulista, na zona leste, também estão na fila", anunciou o secretário, que é deputado estadual pelo PT. Segundo ele, o projeto é um pedido pessoal do prefeito Fernando Haddad (PT), para atender também os turistas que visitarão a capital durante a Copa do Mundo, no ano que vem.

"É um absurdo uma cidade moderna, grande como São Paulo, não oferecer internet gratuita e sem fio à população. Osasco, Guarulhos, Diadema e tantas outras já oferecem. Outro dia fui à Registro, uma cidade pequena no Vale do Ribeira, e lá os jovens vão para as praças com seus lap tops", afirmou Pedro.

Além de elaborar o projeto para oferecer Wi-Fi grátis, a secretaria assumirá ainda a função de administrar e modernizar toda a rede de telecentros da capital. "Hoje, são cerca de 350 unidades, mas a maior parte delas está defasada e com baixa qualidade de atendimento. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) se preocupou em ampliar a rede, mas nós vamos transformá-la. A ideia é fazer minicentros de cultura digital, adequados à realidade de cada comunidade." A mudança exigirá uma nova licitação.

Iluminação. Mais difícil será a troca do sistema de iluminação pública, cujo contrato vence em 30 de julho. Na avaliação de Haddad, o consórcio responsável pela troca de luminárias na cidade não faz um bom trabalho. São Paulo tem hoje pelo menos 16 mil pontos escuros. "Essa é uma demanda que já deveria ter sido resolvida até pela questão da segurança da população", disse Simão Pedro. De forma emergencial, a secretaria vai listar os pontos de maior movimento de pedestres, como escolas e terminais de ônibus, para definir prioridades na instalação dos pontos. Ao todo, a capital tem hoje 540 mil ligações públicas de energia - é a maior rede da América Latina.

A modernização do sistema é outra meta do prefeito, que já solicitou um estudo para enterrar a fiação elétrica pelo menos nos principais calçadões da cidade. Há uma estimativa de que enterrar os fios em toda a cidade custe R$ 15 bilhões.

Reciclagem. Para elevar o índice de reciclagem em São Paulo, que hoje é de apenas 1,5%, Simão Pedro cogita modificar o modelo existente, que repassa todo o material a cooperativas cadastradas no programa municipal, que é socioambiental.

No início do ano, a coleta de lixo reciclável atrasou em várias partes da cidade porque algumas cooperativas entraram em férias. Para evitar depender apenas das centrais de triagem, estuda-se criar um "modelo misto", com participação de empresas.

"O modelo atual é muito paternalista. A Prefeitura coleta e entrega tudo nas centrais. Temos de investir na autonomia, capacitação dessas cooperativas e até mesmo dividir esse trabalho a partir de outras possibilidades, como um sistema misto, com espaço a empresas interessadas em participar desse serviço."

Segundo ele, devem ser criadas mais 17 centrais de triagem até 2016. Só assim a cidade poderá tirar o atraso no Plano Resíduos Sólidos, que estabelece meta que o índice de reciclagem suba para 10%.

O sistema de coleta de lixo comum também será reformulado. No Brás, por exemplo, ela será feita no período da manhã. O lixo seria retirado entre as 7h30 e 9h para evitar que seja remexido durante a madrugada. "Vamos iniciar a partir do dia 6 uma campanha de informação e pedido de apoio."

O secretário afirma que o atual contrato de limpeza da cidade dá pouca margem de fiscalização à Prefeitura. "Queremos criar um sistema de fiscalização mais eficiente, até com a participação do cidadão", explica Simão Pedro. "Apenas um terço do entulho da cidade vai para aterros", diz o secretário, que lembra que há cerca de 800 pontos viciados de descarte irregular. Em toda a Grande São Paulo são 1,5 mil. / COLABOROU FELIPE TAU

Novos prédios começam a mudar cara do centro

10/03/2013 - O Estado de São Paulo

A cara do centro está mudando - e antes mesmo que os planos de revitalização prometidos pelo poder público saiam do papel. Morar no entorno da Praça da República, do Largo do Arouche e do famoso cruzamento das Avenidas Ipiranga e São João agora é "cult", seguro e possível, segundo quem já está lá. Há pelo menos dez empreendimentos em fase de pré-lançamento, construção ou entrega na área. Todos compactos e direcionados a universitários, gays e recém-casados.
A proximidade de linhas de metrô, corredores de ônibus e universidades funciona hoje como o principal chamariz de novos moradores, que sonham em poder trabalhar, estudar ou se divertir sem ter de enfrentar longos deslocamentos no trânsito caótico de São Paulo. Além da mobilidade privilegiada, o crescente conjunto de restaurantes, bares e boates descoladas facilita a vida de quem troca o conforto de bairros residenciais pela agitação do centro.
A retomada de investimentos na área teve início em 2010, depois de o boom imobiliário consumir praticamente todo o potencial construtivo de bairros cobiçados pelo mercado, como Itaim-Bibi, na zona sul. "No centro antigo, ainda há estoque, seja para novos empreendimentos ou reforma de prédios antigos", diz Cláudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo.
Nos últimos três anos, foram lançadas no centro 9,7 mil unidades residenciais - mais de 2 mil estão no foco de ações de revitalização prometidas por Prefeitura e Estado. Para se ter uma ideia, a zona norte inteira - cuja área é quase dez vezes maior - ganhou 12,7 mil unidades no período.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Alckmin inaugura terceira faixa na via Anhanguera, em Louveira

26/01/2013 - Portal do Governo do Estado

Capacidade de tráfego irá dobrar e cerca de 35 mil veículos serão beneficiados diariamente

José Luís da Conceição

Terceira faixa da Anhanguera é inaugurada em Louveira

Rodovia Anhanguera ja conta com 3 faixa em Louveira

O governador Geraldo Alckmin inaugurou neste sábado, 26, no município de Louveira, a terceira faixa na Rodovia Anhanguera (SP-330), do km 62 ao km 71 sentido capital. "Estamos entregando hoje a pista sul, e em abril entregaremos a pista norte, e teremos terceira faixa dos dois lados", comentou o governador Geraldo Alckmin.

No total foram investidos R$ 13,1 milhões. A diretora geral da Artesp, Karla Bertocco, destacou que as obras aumentam a fluidez e a segurança na rodovia. "É muito importante aumentarmos a segurança nas rodovias. Desde que começamos o programa de concessão rodoviária já reduzimos em mais de 42% o número de mortes."

A obra vai beneficiar usuários dos 35 mil veículos que passam pelo trecho diariamente e, principalmente, os moradores dos municípios de Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí e Itatiba. Além disso, a economia local será impulsionada, já que o acesso às indústrias da região será facilitado.

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Na ocasião, Alckmin destacou que entre abril e maio serão iniciadas as obras da SP-63, visando a construção de faixas adicionais, acostamento e obras de segurança. Também para abril, ele anunciou a terceira faixa de Louveira para Vinhedo e o início das obras da 5ª faixa da Bandeirantes, de São Paulo a Jundiaí, 35 Km de cada lado. "Vai beneficiar toda a região e os usuários do sistema Anhanguera-Bandeirantes", afirmou.

O governador ainda pediu a Artesp que desenvolva um projeto para a ampliação do trevo de Louveira. "O trevo acabou ficando pequeno para Louveira, que está crescendo."

Do Portal do Governo do Estado

Governador de SP assina contratos para a construção do Rodoanel Norte

13/02/2013 - Portal Transporta Brasil

Trecho terá 44 km de extensão e ligará os ramos Oeste e Leste, com início na confluência da antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332) e término na intersecção com a rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos. Obra vai custar R$ 3,9 bilhões

Leonardo Andrade, editor-chefe do Portal Transporta Brasil

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acaba de assinar os contratos para a construção do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, a quarta e última etapa do anel viário que circundará a região da Grande São Paulo e ligará todas as rodovias que cortam a cidade e terá uma extensão total de 178 km.

O trecho Norte ligará os trechos Leste e Oeste, com início na antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332) e final na intersecção com a Rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos, e terá 44 quilômetros de extensão.

Segundo o governo do Estado de São Paulo e a Dersa, empresa estatal responsável pelo projeto do Rodoanel, a licitação para a construção do trecho Norte vai custar R$ 3.906.504.764,55, cerca de R$ 1,2 bilhão a menos que o valor de referência da tomada de preços.



Os vencedores da concorrência internacional para as obras do trecho Norte foram a Construtora OAS Ltda, a construtora espanhola Acciona Infraestructuras, e os consórcios formados pelas empresas Mendes Júnior, Isolux Corsán e Construcap/Copasa, também da Espanha. Confira cada trecho, os valores e os vencedores da licitação na tabela abaixo:

Fonte: Dersa

Ao todo, dezoito grupos foram pré-qualificados para participar da última etapa da licitação. Ao todo, o empreendimento custará R$ 5,6 bilhões, incluindo as desapropriações que deverão ser feitas para viabilizar a construção da via. Deste montante, R$ 2 bilhões foram emprestados pelo Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID), R$ 1,72 bilhão virá do governo federal e o restante será bancado pelo governo do Estado.

O prazo para finalização da construção do trecho Norte do Rodoanel é de 36 meses. A via, considerada de "classe zero", terá quatro faixas de rolagem na maioria dos trechos e, a exemplo dos trechos já em operação, a velocidade máxima permitida será de 100 km/h.

Bandeirantes será ampliada até Jundiaí

11/03/2013 - O Estado de SP

As rodovias entre as três regiões metropolitanas do Estado estão ganhando cada vez mais as características de "avenidas" de ligação entre a megalópole. Com tráfego intenso e uso nas viagens de casa para o trabalho, o que significa saturação nos horários de pico, a maioria delas passa por obras de ampliação. Hoje, o governo vai anunciar mais um pacote, com ampliações nas Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, que se somam a obras em outras em andamento.

Na Bandeirantes, as obras vão começar em maio, segundo a Agência Reguladora dos Serviços Delegados de Transportes de São Paulo (Artesp). Será uma faixa adicional, em cada lado da via, no trecho entre Jundiaí e a capital (uma distância de 31 quilômetros). A expectativa é que a faixa extra tenha capacidade para aumentar em até 25% a capacidade da via, que hoje é usada por cerca de 126 mil veículos por dia.

Morador de Jundiaí que trabalha na capital, o economista Erik Carlos de Jesus, de 32 anos, diz ter sentido o esgotamento da Bandeirantes. "Há três anos, eu gastava meia hora a menos na viagem. Saia um pouco depois das 6h e chegava às 9h, com tempo de sobra. Agora, ou acordo mais cedo ou me atraso", conta. "O problema é na chegada à São Paulo, quando para tudo", diz.

A outra obra anunciada hoje é na Rodovia Anhanguera. Haverá construção de faixa extra em dois trechos: uma entre o km 71 e o km 76 em ambos os sentidos (entre Vinhedo e Louveira), e outra entre o km 120 e o km 128, na região da cidade Americana.

Serviços em andamento

A Rodovia Anhanguera já têm dois trechos em obras de ampliação, com entrega prevista para o mês que vem. Os trabalhos preveem o aumento de 50% na capacidade da via. A pista já teve entregue, em janeiro, uma nova faixa entre os kms 62 e 71, na pista sentido São Paulo.

A ampliação das rodovias com construção de mais faixas é uma decisão que foi tomada há dois anos e que foi viabilizada no ano passado por meio de parcerias entre o Estado e as concessionárias que operam as vias de ligação entre a capital e as principais cidades do interior. Há uma série de serviços em andamento.

Até o fim do semestre, serão entregues 39 quilômetros. São 16,8 quilômetros de faixas adicionais na Rodovia Anhanguera, 14 na Imigrantes , 7,6 na Ayrton Senna e um quilômetro no Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas, aberto em 2002.

Somando as obras que estão para ser entregues com o novo pacote, anunciado hoje, a expectativa é que cerca de meio milhão de pessoas seja beneficiado com as obras, segundo as contas da Artesp. São quase R$ 160 milhões em investimentos - dinheiro vindo das praças de pedágio.

"A conclusão das obras de ampliação nas rodovias que chegam a São Paulo vai melhorar a fluidez do tráfego e aumentar a segurança dos motoristas com a facilitação do deslocamento", diz a Artesp, em nota. "Também terá efeito positivo sobre a economia do Estado de São Paulo e do Brasil, já que serão beneficiados corredores importantes de acesso às regiões da Baixada Santista e do Interior", completa a agência reguladora.

O professor de engenharia de transportes da UPS Claudio Barbieri afirma que a construção e a ampliação de pistas para amenizar os congestionamentos precisam ser acompanhadas de outras medidas, como melhoria da rede de transportes coletivos. Cita o projeto do governo do Estado de reativar os trens regionais para diminuir a pressão sobre o sistema rodoviário.

sábado, 9 de março de 2013

Microapartamentos: o 'futuro' chegou a SP?

19/02/2013 - BBC Brasil, Ruth Costas

Pela lei brasileira, cada preso deve ter um mínimo de 6m² nos centros de detenção do país. Mas se um casal resolver morar em um dos microapartamentos de luxo lançados nos últimos meses em bairros nobres de São Paulo pode ter apenas o dobro desse espaço per capita para chamar de "lar, doce lar".

Segundo um levantamento feito para a BBC Brasil pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), em 2012 foram lançados na cidade de São Paulo um total de 2.818 unidades residenciais de menos de 35m², um aumento de mais de 16 vezes em relação a 2008 (quando os lançamentos totalizaram 169 unidades).

Além disso, os imóveis projetados para abrigar famílias estão cada vez menores. Hoje não é raro encontrar um lançamento de dois quartos com algo em torno de 55 m², por exemplo, o que ajuda a movimentar o filão dos móveis dobráveis e das revistas especializadas nos "segredos" da decoração de espaços pequenos.

"Por volta de 2007 e 2008 houve um grande número de lançamentos de apartamentos de três ou quatro dormitórios", explica Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp. "Agora, a surpresa são esses microapartamentos, que não raro se apresentam como empreendimentos de luxo, ficam em bairros bem localizados e oferecem serviços e área de lazer."

Segundo Pompéia, os apartamentos de até 35 m² visam atender a uma demanda criada, de um lado, por mudanças sociais e demográficas, como a redução do tamanho das famílias brasileiras, o aumento do número de solteiros e o envelhecimento da população, que infla o grupo dos idosos morando sozinhos.

Do outro, pelo aumento dos preços de imóveis e terrenos na cidade - que torna unidades maiores inacessíveis a muitas parcelas da população.

O crescimento econômico dos últimos anos motivou mais pessoas a correrem atrás do sonho da casa própria. Mas em muitos casos - e principalmente se quiserem morar em regiões centrais - o único que elas podem bancar é o microapartamento próprio.

Microapartamentos japoneses de Osamu Nishida, expostos no Museu da Cidade de Nova York

Muitos empreendimentos também são oferecidos como opção de investimento. Segundo as empresas, os compradores poderiam lucrar alugando os imóveis para estudantes, executivos e estrangeiros. Pompéia, porém, recomenda cautela e diz que só uma análise caso a caso pode dizer se trata-se de um bom negócio.

'Futuro?'

A capital paulista não está sozinha nessa "onda dos microapartamentos".

Até os anos 90, relatos sobre os "miniflats" japoneses ainda causavam espanto em diversos países. Hoje, a redução progressiva do tamanho das moradias ocupadas por famílias e profissionais de classe média é uma tendência em regiões centrais de metrópoles dos mais variados cantos do globo - dos EUA ao Canadá e Grã-Bretanha - o que vem alimentando uma série de polêmicas e debates.

Afinal, o homem está preparado para viver em espaços que na geração passada correspondiam a uma sala ou duas vagas grandes de garagem (25 m²)? Qual o limite para a redução dos espaços das moradias humanas?

Sean Griffiths "Se todos quisessem morar em pequenas comunidades em áreas verdes não haveria mais áreas verdes"

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é um dos que acreditam que o miniapartamento é o futuro inevitável do mercado imobiliário das grandes metrópoles - ou a pequena solução para os grandes problemas de falta de moradia e preços exorbitantes dos imóveis atualmente disponíveis.

Hoje, o aluguel de um studio em Manhatan gira em torno de US$ 2.700 (R$ 5.300). Desde 1987, uma lei proíbe a construção de moradias de menos de 37 m² - e até pouco tempo a regra só podia ser quebrada para as "moradias sociais", que abrigam populações vulneráveis.

Bloomberg, porém, resolveu abrir uma exceção para um projeto piloto de cubículos habitáveis. Um concurso foi lançado no ano passado - o "adAPT" - e o microapartamento vencedor, um projeto com 55 unidades que têm de 23 m² a 34 m², deve ficar pronto em 2014. Se for bem recebido pelo mercado e a população, a ideia é que a lei seja mudada.

Inovações

Antes disso, porém, os finalistas do adAPT podem ser conferidos na exposição Making Room ("Abrindo Espaço") organizado no Museu da Cidade de Nova York para expôr as inovações arquitetônicas e de design que fariam dos microapartamentos soluções viáveis para a questão da moradia no século 21, segundo entusiastas.

A exposição tem um modelo em escala natural de uma microquitinete com móveis versáteis - como uma cama que pode ser escondida na parede, liberando espaço para uma sala. Também inclui o projeto de um apartamento especialmente desenhado para grupos de solteiros - dividido em áreas comuns compartilhadas e áreas privativas reduzidas.

"Além disso, expusemos projetos já construídos em outras cidades e países", disse à BBC Brasil o curador da exposição, Donald Albrecht, especialista em design e arquitetura.

Apartamento com paredes móveis projetado por Gary Chang está em Hong Kong

O arquiteto Gary Chang, por exemplo, projetou em Hong Kong um miniflat com paredes móveis, que escondem utensílios e podem criar 24 ambientes diferentes em uma área mínima. Outros projetos exibem janelas amplas, pés direitos altos e uma infinidade de estratagemas para ampliar a "sensação de espaço".

"Hoje há uma série de profissionais trabalhando no aprimoramento de microapartamentos em lugares como Vancouver e Montreal, no Canadá, Seattle e San Diego, nos EUA, Tóquio e Hong Kong, onde eles já são uma realidade", diz Albrecht.

A cidade de San Francisco em novembro mudou sua regulamentação para reduzir o limite mínimo de tamanho dos imóveis para 20 m².

"É difícil pensar em uma solução para o problema de moradia nas metrópoles modernas, superpopuladas, que não passe pela quitinete", acredita Albrecht.

Críticas

Há quem discorde. Nos EUA, por exemplo, diversos urbanistas se opuseram à iniciativa de Bloomberg, entre eles Richard Forida.

Na sua opinião, para se fomentar comunidades mais dinâmicas e com mais qualidade de vida, as cidades deveriam se expandir "para fora", não adotar soluções que permitam o seu adensamento populacional, como os microflats e a expansão "para o alto".

Entre as estratégias que poderiam dar apoio a essa solução alternativa estão, por exemplo, o investimento em sistemas de transporte para conectar áreas centrais a periféricas e incentivos para o trabalho de casa.

No Brasil, Paulo Fabrianni, vice-presidente da ADEMI (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) do Rio de Janeiro apresenta argumentos semelhantes aos de críticos de Bloomberg para justificar o atual limite de 50 m² para os imóveis novos da capital carioca.

"É possível que esse limite seja flexibilizado para a Zona Norte e regiões do Centro, onde há espaço para construir e a densidade populacional ainda não é tão grande", diz Fabrianni, ao ser questionado sobre o interesse do mercado carioca pelos microapartamentos.

Modelo em escala natural de quitinete tem cama que pode ser escondida na parede

"Para a maior parte da cidade, porém, a restrição faz sentido porque tais áreas já estão no limite de sua capacidade de absorção e adensamento populacional. Não haveria mais espaço nas ruas para mais carros, nem uma oferta suficiente de serviços públicos."

Londres

No Reino Unido, o debate sobre os "apartamenticos" também é acalorado, como explica Sean Griffiths, diretor do estúdio de arquitetura Fashion Architecture Taste, em Londres, e professor visitante da Universidade de Yale.

Griffiths diz que uma tentativa de lançar microapartamentos novos no mercado londrino na década passada teve relativamente pouco sucesso e que haveria uma suposta resistência de agentes financiadores a esse produto. Há algum tempo, porém, casas e edifícios centenários da cidade têm sido divididos em diversas unidades imobiliárias.

Em 2010, um cômodo de 8 m² usado para guardar vassouras e esfregões em um edifício no bairro exclusivo de Knightsbridge (perto da famosa loja de departamentos Harrods) chegou a ter seu valor estimado em 200.000 libras (R$ 607 mil) ao ser convertido em microapartamento.

Segundo analistas, tal supervalorização é impulsionada tanto pela especulação de investidores quanto pelo aumento de 12% no número de habitantes da cidade na última década. Para completar, a legislação vigente impede que Londres se expanda para além do que é conhecido como seu "cinturão verde".

"Por uma questão cultural, os britânicos não gostam nem sequer de morar em apartamento - só uma casa com jardim é vista como um verdadeiro 'lar'. Por outro lado, também há muita resistência à expansão vertical das cidades por causa do impacto ambiental potencial dessa solução", diz Griffiths.

"Se todos quisessem morar em pequenas comunidades em áreas verdes não haveria mais áreas verdes. Por isso, não vejo muito como fugir de um futuro marcado pela expansão dos microapartamentos também por aqui. Ao menos até uma possível reversão das atuais tendências demográficas da cidade", opina.

Primeiro semáforo de SP foi instalado no Brás

08/03/2013 - O Estado de São Paulo

Se hoje o paulistano sofre com transtornos por causa do grande número de semáforos quebrados, fica difícil imaginar como era o trânsito antes de eles existirem. Foi no Brás, no centro, em 1935, que os automóveis começaram a parar na chamada Esquina da Porteira, obedecendo ao comando das luzes verde, amarelo e vermelho. Era o primeiro semáforo de São Paulo, instalado pelo Departamento de Serviço de Trânsito (DST).

A instalação do equipamento - aparato de última geração à época - tinha o objetivo de garantir mais segurança nos cruzamentos e de dividir o trânsito segundo o volume de tráfego de veículos e de pedestres. "Íamos sugerir aqui o estabelecimento de sinais luminosos orientadores do trânsito também de pedestre em todas as esquinas de grande movimento, como se faz nas cidades norte-americanas", escreveu o Estado, em agosto de 1947.

Já eram muitos os veículos na capital naquele tempo. E, pelo noticiário, nota-se que, antes dos sinais, eram frequentes as notícias de "atropellamentos", "desastres" e "abalroamentos".

sexta-feira, 8 de março de 2013

Com R$ 240 mi, empresa construirá novo shopping na zona leste de SP

06/03/2013 - Folha de São Paulo, Mercado Aberto

A Enplanta Engenharia vai instalar um shopping center na zona leste de São Paulo, entre os bairros Itaim Paulista e São Miguel Paulista.
Batizado de Estação Jardim, o empreendimento receberá aporte de R$ 240 milhões e será construído na avenida Marechal Tito. A previsão é que as obras comecem no final deste ano.
"É uma área de influência de 1 milhão de habitantes e que ainda é bastante carente de serviços e lojas", afirma o presidente da companhia, Henrique Falzoni.
Esse é o segundo projeto implementado pela empresa desde que Falzoni reassumiu a presidência, no fim de 2012.
O primeiro, em Sorocaba -cidade que tem hoje quatro shoppings em construção-, demandará R$ 300 milhões em investimentos.
"Considerando a capacidade do mercado, a cidade comporta todos esses projetos. O problema é que as empresas estão disputando os lojistas", afirma Falzoni.
"Cada shopping precisa mostrar o que seu empreendimento tem para atrair as marcas que quer."
Do total das 240 lojas do shopping de Sorocaba, quase 40% já foram comercializadas, segundo o empresário.
O terceiro centro de compras será em Piracicaba, mas ainda não há previsão do início das obras.
Em janeiro, a companhia passou a administrar o Pátio Brasil, em Brasília, que será reformado nos próximos dois anos. As obras custarão aproximadamente R$ 40 milhões.

Obra do Rodoanel Norte começa terça

08/03/2013 - O Estado de São Paulo

A construção do trecho mais polêmico do Rodoanel Mário Covas, iniciado em 1998, deve começar na terça-feira. O anúncio dos trabalhos preliminares no Trecho Norte foi feito ontem pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que prevê que a obra completa permita retirar 17 mil caminhões da cidade de São Paulo.

As obras vão começar pela Rodovia Presidente Dutra. Quando o traçado estiver concluído, daqui a três anos, o Rodoanel terá os 180 quilômetros prometidos há duas décadas.

Ao citar a retirada dos caminhões da capital, Alckmin ainda frisou por diversas vezes o aumento da frota de veículos no Estado como fator que compromete o trânsito. "Em 2001, a frota do Estado era de 11 milhões de veículos. Agora, são 22 milhões. Dobrou", disse.

Especialistas, no entanto, se dizem céticos quanto à eficácia do Rodoanel como solução para o trânsito paralisado da Grande São Paulo. Apesar de classificar a obra como "necessária", o professor de Engenharia de Tráfego da Universidade de São Paulo (USP) Claudio Barbieri da Cunha disse que o anel precisa de obras complementares, de transporte público, para que os congestionamentos diminuam. "Com a conclusão do Rodoanel, e novas medidas restritivas ao tráfego de caminhões, haverá melhora. Mas o efeito deve perder-se em cinco anos."

Trecho leste

Alckmin visitou na manhã de ontem as obras do Trecho Leste, em evento para marcar o encontro das duas frentes de trabalho do túnel da via, que terá um quilômetro. A obra deve ficar pronta em março do próximo ano. Dos dez lotes que dividem o serviço, as obras estão em andamento em sete - os demais ainda aguardam licença ambiental de instalação.

Alckmin anunciou que a Agência Reguladora do Serviços Delegados de Transporte do Estado (Artesp) fará um estudo para ligar o Trecho Leste às cidades de Ribeirão Pires e Suzano. A medida, que não é bem vista por técnicos, que classificam o Rodoanel como uma via expressa, apenas com conexão com outras rodovias, foi defendida pelo governador com a afirmação que será uma "ligação regional". A conexão provável é com a Rodovia Índio Tibiriçá, que cruza a região.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Alckmin e Haddad construirão moradias no centro de SP

28/02/2013 - Agência Estado

GUILHERME WALTENBERG

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), anunciaram nesta quinta-feira parceria para a construção de mais de 20 mil unidades habitacionais no centro da cidade de São Paulo, em parceria com a iniciativa privada. As obras serão contratadas até outubro deste ano e a entrega das unidades deve ser feita no prazo de dois a seis anos.

Os total a ser investido nos empreendimentos é de R$ 4,6 bilhões. A Prefeitura irá investir R$ 404 milhões, uma média de R$ 20 mil por unidade habitacional. A iniciativa privada ficará com o encargo de R$ 2,6 bilhões e a contrapartida do Governo do Estado de São Paulo, a fundo perdido, será de R$ 1,6 bilhão, em parceria com o programa "Minha Casa Minha Vida", da União.

Os beneficiários deverão ser trabalhadores do centro da capital paulista, que não possuem imóveis em seu nome. Do total de 20.221, 12.508 unidades habitacionais serão destinadas à população com renda de até R$ 3.775 (cinco pisos salariais estaduais). As outras 7.713 unidades serão para trabalhadores com renda entre R$ 3.775 e R$ 10.848. Duas mil unidades devem ser destinadas a entidades pró-moradia, habilitadas pela Secretaria de Estado da Habitação.

"Trazer de volta as pessoas para morarem na região central, onde está praticamente 1/5 dos empregos de São Paulo, também é uma forma de diminuir o deslocamento e recuperar a região do centro", afirmou Alckmin. "Eu diria que é o maior programa de requalificação urbana e inclusão social. É moradia para o trabalhador. Além da habitação de interesse social, com forte subsídio do governo, o projeto promoverá a requalificação urbana e econômica por meio do comércio, dos serviços e dos equipamentos", completou.

"Estamos começando a corrigir esse grave desequilíbrio da cidade de São Paulo, que afastou o morador do seu posto de trabalho, causando tantos transtornos, sobretudo na questão da mobilidade urbana, que não se resolve só com transportes", destacou o prefeito Fernando Haddad. Segundo ele, "de 20 a 40 mil trabalhadores deixarão de se deslocar dos bairros distantes para seus locais de trabalho, no centro da capital".

Projeto

O projeto prevê a construção de empreendimentos nos distritos da Sé e República, e nos bairros do entorno do Brás, Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Cambuci, Liberdade, Mooca, Pari e Santa Cecília. O maior número de unidades habitacionais - 7.076 - será concentrado nos bairros da Barra Funda, Santa Cecília, Pari e Bom Retiro. A área formada por República e Bela Vista deve receber 2.857 novas unidades. Nos bairros do Cambuci e da Mooca, os projetos preveem a construção de 2.409 unidades. Bresser e Belenzinho devem receber 2.594 novas moradias e a região da Celso Garcia e adjacências, no Belém, 2.377.

O processo licitatório para a construção foi iniciado nesta quinta, na sede da Secretaria de Cultura Estadual, e convocou a iniciativa privada para a primeira PPP (Parceria Público-Privada) na área de habitação de interesse social do país.

A estratégia de ação da nova PPP será a utilização de imóveis subutilizados nos bairros e nas áreas contíguas às linhas férreas, corredores de transporte e grandes avenidas centrais. A maioria dos empreendimentos deve ser viabilizada em áreas de ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social definidas no Plano Diretor da cidade, elaborado em 2002, ainda inexploradas tanto pela iniciativa privada quanto pelo poder público.