quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Novos edifícios migram de São Paulo para cidades vizinhas

30/08/2012 - Folha de São Paulo

CAROLINA MATOS

A cidade de São Paulo deve lançar cerca de 30% menos imóveis residenciais neste ano do que em 2011, enquanto os demais municípios da região metropolitana, quase 40% mais. A estimativa é do Secovi-SP, sindicato que representa as construtoras.

Análise: Preço do imóvel deve se estagnar em São Paulo nos próximos 4 anos

No ano passado, São Paulo lançou pouco mais de 38 mil unidades. As 38 cidades do entorno, 29 mil.

O encarecimento dos terrenos na capital paulista e as restrições impostas ao tamanho dos edifícios dificultam os lançamentos, afirmam empresas e consultores.

"Nos vizinhos, há mais terrenos e menos entraves das leis de zoneamento", diz Flávio Prando, vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP.

Em vários bairros da capital, como Vila Leopoldina (zona oeste), Morumbi (zona oeste, divisa com a sul) e Mooca (zona leste), acabaram as outorgas onerosas, licenças adquiridas pelas incorporadoras para a construção de edifícios maiores.

Verticalização muda estilo de Alphaville

30/08/2012 - Folha de São Paulo
 
THIAGO SANTOS

Tradicional reduto de condomínios de alto padrão, Alphaville, bairro que se divide entre os municípios de Barueri e de Santana de Parnaíba, passa por uma transformação imobiliária.

A verticalização da região privilegia apartamentos de até 65 m² que miram um mercado potencial de 200 mil trabalhadores que se deslocam diariamente para o local, segundo imobiliárias.

"Os apartamentos maiores competem com a oferta de casas", afirma Roberto Coelho da Fonseca, superintendente da imobiliária Coelho da Fonseca.

Os imóveis menores estão localizados principalmente na região central do bairro, nas áreas conhecidas como Alphaville Comercial e Alphaville Industrial, próximas à rodovia Castelo Branco, principal via de acesso ao bairro.

A grande procura tem impulsionado os preços. O metro quadrado do lançamento, que hoje custa cerca de R$ 5.000, estava em R$ 3.500 há dois anos, de acordo com a Vertente Imobiliária.

Comemora quem aproveitou o período anterior à alta, como o analista de sistemas Rafael Volcof da Silva, 28, e a professora Fernanda Pereira Gonçalves, 31. Em 2010, o casal pagou R$ 220 mil por um apartamento de 62 m² em Alphaville Industrial.

Editoria de Arte/Folhapress

"O preço era muito inferior ao de bairros de qualidade na capital, como Vila Leopoldina e Perdizes", diz Silva.

Não é apenas a região central de Alphaville que atrai empreendimentos. A avenida Marcos Penteado de Uchôa Rodrigues, já em Santana de Parnaíba, é o mais novo polo para apartamentos de luxo, diz o diretor da imobiliária Apriori, Aroldo Dutra Garcia.

Para promover o crescimento ordenado do local, uma diretriz da Secretaria de Obras de Santana de Parnaíba não permite a construção de unidades menores do que 80 m² nessa área da cidade.

Ainda assim, o preço é considerado atraente pelos compradores. "Paguei R$ 5.000 pelo m² em um bairro com melhor estrutura que o meu", diz o empresário Marcos da Gama, 48, morador da Freguesia do Ó, em São Paulo.

OSASCO

Em menor escala, o avanço imobiliário se repete no município vizinho, Osasco. "O grande atrativo da cidade é a sua geografia", afirma Fonseca, destacando o fato de Osasco estar em um entroncamento da rodovia Castelo Branco com o Rodoanel e as marginais Pinheiros e Tietê.

"Os lançamentos com perfil popular se concentram nos bairros periféricos, próximos a essas vias, e há empreendimentos de médio padrão em bairros em desenvolvimento, como o Santo Antônio."

O militar Fernando Spera, 46, comprou um apartamento de 67 m² no bairro Quilômetro 18.

"A construção da linha amarela do metrô fez aumentar o número de passageiros que usam os trens para chegar a São Paulo, mas estou satisfeito pela facilidade de acesso à capital," afirma.

A demanda por imóveis deve continuar crescendo na região de Osasco e Barueri, segundo Fonseca. "O estoque comercial já é alto, mas não o residencial."

Residências tomam lugar de indústrias em cidades do ABC

30/08/2012 - Folha de São Paulo

JULIANA ELIAS

Restaurantes como Outback, La Pasta Gialla e Mr Jack's, inaugurados há um ano em São Bernardo do Campo, e até então inéditos no ABC, tornaram-se pontos de encontro.

Fazem parte da nova área do Shopping Metrópole --um dos cinco centros comerciais em expansão ou recém-construídos entre São Bernardo e a vizinha Santo André.

O desembarque em massa nos shoppings acompanha a ampliação geral na oferta de serviços dessas cidades, que vai de lojas de grife até hospitais e universidades e modifica o perfil de locais que cresceram como distritos industriais ao redor da capital.

"Hoje, temos uma infraestrutura muito maior para a classe média e os preços dos imóveis, em muitos endereços, ainda compensam em relação aos de São Paulo", diz Milton Casari, dono da Casari Imóveis, no ABC.

Editoria de Arte/Folhapress

Isso significa que os tipos de empreendimento cujos preços passam dos R$ 7.000 por metro quadrado em bairros paulistanos mais centrais, como Ipiranga ou Vila Mariana, ainda são encontrados, em Santo André ou São Bernardo, por até R$ 5.000 o metro quadrado.

Entre os compradores que aquecem o mercado estão principalmente as famílias locais com renda crescente, mas também há paulistanos que deixaram a capital em busca de opções de moradia mais em conta.

"Geralmente, são pessoas que já têm algum vínculo com as cidades do ABC, como trabalho ou família, e acabam vindo para cá", afirma Hélio Korehisa, diretor comercial da construtora MZM.

MAIS ESPAÇO

Com o movimento de desindustrialização, os moradores ganham também mais espaço nos imóveis, já que as construtoras puderam aproveitar terrenos gigantescos deixados por fábricas.

A Tognato, que produz cobertores, deu lugar a um condomínio de 18 prédios em São Bernardo. Uma antiga área industrial da família Mata- razzo, na rodovia Anchieta, foi ocupada por dez torres.

Brastemp, Pirelli e fabricantes de tintas, fertilizantes e plásticos são outras cujos terrenos estão hoje tomados pelos empreendimentos comerciais e residenciais.

Geraldo Alckmin autoriza obras do Complexo Viário do Polo Itaquera, na Zona Leste

27/08/2012 - Assessoria de Imprensa 

 Licitação para construção da maior passarela de São Paulo é novidade no conjunto de obras

São Paulo, 27 de agosto de 2012 - O governador Geraldo Alckmin autorizou hoje, 27, a assinatura da nota de serviço para a implantação do Complexo Viário do Polo Institucional de Itaquera, na Zona Leste. O evento contou com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e do secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho. 
 
No evento, Alckmin anunciou ainda a licitação das alças de ligação entre a Av. José Pinheiro Borges (Nova Radial) e a Av. Jacu-Pêssego, avaliadas em R$ 75 milhões. Outra novidade foi a construção da maior passarela de São Paulo, com valor estimado em R$ 19 milhões. O dispositivo terá extensão de 185 metros, vão livre de 110 metros, e será usado por torcedores a caminho da futura Arena Corinthians. O edital das novas obras será publicado amanhã, 28, no Diário Oficial Empresarial do Estado. 
 
Com a assinatura da nota de serviço para as obras do Complexo Viário, o Consórcio Vizol, formado pelas construtoras OAS e S/A Paulista, inicia os trabalhos de mobilização de canteiro de obras, sinalização e instalação de placas de aviso de intervenções.
 
O consórcio venceu a licitação da DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A, oferecendo desconto de 27,8% para a execução das obras e serviços, orçados inicialmente em R$ 355 milhões. Assim, a proposta vencedora, de R$ 257 milhões, representou economia de R$ 97,8 milhões ao Tesouro Paulista. Homologado vencedor em 28 de junho, consórcio assinou contrato com a DERSA em 15 de agosto. 
 
A economia obtida na licitação possibilitou a inclusão das novas obras, como as alças da Jacu Pêssego e a maior passarela de São Paulo, que serão licitadas pela companhia. 
 
Assinada a nota de serviço, as obras devem começar no início de setembro, com prazo de conclusão de 20 meses. O Tesouro do Estado investe no complexo viário R$ 345,9 milhões e a Prefeitura de São Paulo, R$ 132,3 milhões. Assim, o total previsto no convênio para o empreendimento é de R$ 478,2 milhões.
 
Serão realizadas as seguintes obras e serviços nesta primeira etapa:
 
1 - Nova avenida de ligação Norte-Sul entre a Av. Itaquera e a Av. José Pinheiro Borges (Nova Radial) e respectivo conjunto de viadutos;
 
2 - Nova avenida de ligação entre a Av. Norte-Sul e a Av. Miguel Inácio Cury;
 
3 - Adequação viária da ligação entre a Av. Miguel Inácio Cury e a Estação Corinthians-Itaquera; e
 
4 - Adequação viária da Radial Leste nas proximidades da Estação Corinthians-Itaquera, com a implantação de uma via expressa em mergulho.
 
Benefícios
 
A nova avenida no sentido Norte e Sul interligará as Avenidas José Pinheiro Borges e Radial Leste à Avenida Itaquera, eliminando a necessidade da volta pela Avenida Líder. O conjunto de viadutos a ser instalado sobre os trilhos do Metrô e CPTM permitirá uma transposição fácil da porção Norte à Sul do bairro, que hoje não conta com um viário apropriado.
 
A ligaçao da Itaquera à Miguel Inácio Curi facilitará o acesso da Radial Leste e da estação Corinthians-Itaquera, a partir da Avenida Itaquera e Avenida Líder. A via expressa, executada em mergulho na Radial Leste, segregará o transito local do trânsito de passagem, que será alocado em via expressa.
 
As novas alças, que ainda serão licitadas, facilitarão a interligação entre a Nova Radial (Avenida José Pinheiro Borges) e a Avenida Jacu Pêssego, os dois principais eixos viários do extremo Leste, facilitando o acesso à Marginal Tietê e ao Rodoanel para aqueles que atingem a José Pinheiro Borges.
 
Com prazo de execução de 15 meses, as novas alças também melhoram a locomoção dos torcedores que passam pela região nos dias de jogos, criando uma alternativa pela Marginal Tietê e Rodoanel (por meio da Av. Jacu-Pêssego), aliviando o tráfego na Radial Leste.
 
A maior passarela de São Paulo, ligando a ala Norte com a  Sul de Itaquera, outra obra a ser licitada, facilitará a circulação das pessoas que pretendem atingir o Polo Institucional e o estádio.  Além da Arena Corinthians, Itaquera receberá uma série de outros equipamentos públicos, como fórum, Fatec, Etec, Senai, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Centro de Convenções e polo tecnológico, entre outros.
 
O Complexo Viário Polo Itaquera implementará uma nova dinâmica ao bairro, beneficiando diretamente os cerca de 2,4 milhões de habitantes somente do extremo Leste da cidade, e os 5 milhões de moradores de toda a região Leste. Além de melhorar a acessibilidade local, o desenvolvimento local poderá equilibrar a relação moradores/postos de trabalho, diminuindo o fluxo de moradores que se deslocam para outras regiões da cidade diariamente para trabalhar e/ou estudar.
 
POLO DE ITAQUERA TERÁ PASSARELA COM MAIOR VÃO LIVRE CONSTRUÍDA EM SÃO PAULO
 
Obra facilitará locomoção de grande fluxo de torcedores a caminho da Arena Corinthians
 
O Complexo Viário do Polo Itaquera, na Zona Leste, terá uma nova passarela com 185 metros de extensão. As restrições geométricas e condicionantes técnicas levaram a uma obra de grandes vãos, com um de aproximadamente 110 metros e outro com 75 metros.
 
Posicionada próxima ao Centro de Educação Infantil Professora Abigail Rocha Moreno, na rua Boipeva,  a nova passarela ligará a porção Norte do bairro de Itaquera ao futuro estádio do Corinthians, sobrepondo os trilhos do Metrô e da CPTM, bem como a Radial Leste e a Avenida José Pinheiro Borges (Nova Radial).
 
A passarela - a maior de São Paulo - irá se destacar dentro do conjunto de obras previstas para o local, pois será a primeira obra de arte especial do novo complexo viário a ser avistada por quem atinge a região, vindo do centro, pela Radial Leste.
 
Atualmente, a passarela com o maior vão livre de São Paulo fica no Complexo Viário Maria Campos (96,5 metros), na divisa com Osasco, e também foi executada pela DERSA.
 
A obra será instalada com uma largura mínima de 6 metros para atender o fluxo concentrado de pessoas em dias de jogos. Com a nova passarela, a travessia dos pedestres procedentes da região Norte de Itaquera, a caminho do novo Polo Institucional de Itaquera (que inclui o novo estádio), será mais curta. 
 
Hoje, para realizar este trajeto à pé é necessária a transposição dos trilhos por dentro da Estação Corinthians-Itaquera do Metrô, o que gera conflito com trânsito de usuários desses serviços.
 
Para esta licitação, a DERSA fará uso da modalidade "contratação integrada". Trata-se de uma novidade introduzida pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e que será usada pela primeira vez no Estado de São Paulo.
 
A contratação integrada prevê uma única licitação para o projeto e a construção, permitindo que o licitante tenha liberdade para apresentar a solução construtiva. A vantagem é que a economia para o Estado pode vir tanto em virtude de um projeto mais racional quanto pela queda do preço da obra.

Parque da Cidade terá oito torres, shopping e hotel

27/08/2012 - Jornal do Commercio, Adriana Ferraz

O maior empreendimento imobiliário de São Paulo - em área construída - será erguido na zona sul. Com 595 mil m², o complexo Parque da Cidade terá cinco torres corporativas, um prédio comercial e dois residenciais, shopping e hotel, além de espaço de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper. A previsão é que, quando pronto, leve 65 mil pessoas, o equivalente à população do bairro de Pinheiros, à região de trânsito já pesado.
O megaempreendimento vai ocupar um terreno de 80 mil m² entre a Marginal do Pinheiros e o futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan, no Brooklin, em uma das regiões mais disputadas pelo mercado imobiliário na cidade. Com lançamento previsto para setembro, o Parque da Cidade deve demorar de 8 a 10 anos para ficar totalmente pronto. Até lá, segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), responsável pelo projeto, o valor geral de vendas pode superar R$ 4 bilhões.
Tendência mundial, a promoção de uso múltiplo em um mesmo terreno, aliada ao conceito de cidade compacta, é a base do projeto. "Trata-se de um condomínio aberto à população, sem muros, à disposição da vizinhança. Na nossa visão, ele não se resume a um empreendimento imobiliário, mas de urbanismo", diz o diretor de Incorporação da OR, Saulo Nunes.
O objetivo de ofertar trabalho, lazer e moradia em um mesmo endereço já existe na cidade, mas não nessas proporções, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O diretor Luiz Paulo Pompéia diz que a fórmula funciona, desde que o entorno disponha de infraestrutura. "Isso quer dizer acesso a transporte público, a vias expressas e comércios", afirma. Atualmente, nenhuma linha do metrô serve a região. Apenas a Linha 9-Esmeralda da CPTM, já saturada, atende a população do bairro.
Comércio e luxo
As obras começam no primeiro trimestre de 2013. A expectativa é que o shopping e o hotel - já negociado com uma rede de luxo internacional - sejam os primeiros a ficar prontos, em 2015. O edifício comercial, com 600 salas em 36 andares, e duas das cinco torres corporativas também devem ser finalizados no mesmo ano. Já as 599 unidades residenciais, com opções de planta que variam de 80 a 220 m², só serão lançadas em 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Megaprédio é liberado pela CET na Faria Lima

24/08/2012 - O Estado de São Paulo, Adriana Ferraz e Diego Zanchetta

Pronto há 4 meses, Pátio Victor Malzoni espera Habite-se e alvará de funcionamento

Pronto há cerca de quatro meses, o megaprédio comercial erguido no terreno mais caro da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul de São Paulo, vai abrir as portas. A Secretaria Municipal de Transportes aprovou as obras realizadas para reduzir o impacto do empreendimento no Itaim-Bibi e concedeu a licença que abre caminho para obtenção de Habite-se e alvará de funcionamento. A expectativa é de que os documentos sejam emitidos na próxima semana.
Formado por uma torre central de 11 andares e duas de 19 andares cada, unidas pela maior laje já construída no Brasil, o Edifício Pátio Victor Malzoni terá andares ocupados por empresas multinacionais, como Google e Banco da China, um estacionamento para helicópteros e uma área de gastronomia, com restaurante do Grupo Fasano.
Com 70 mil metros quadrados de área construída, o edifício fica no terreno entre as Ruas Aspásia e Horácio Lafer, comprado pelos incorporadores em 2010. Foi o negócio mais caro já registrado na cidade, tanto pelo valor do metro quadrado quanto pelo preço total, superior a R$ 600 milhões.
Com formato que lembra uma mesa, o prédio tem fachada revestida em vidro negro e um vão central de 30 metros de altura por 44 de largura. Lá resiste uma casa bandeirista construída no século 18. Tombada pelos órgãos estadual e municipal de proteção ao patrimônio histórico e cultural, o imóvel teve a estrutura restaurada (leia mais abaixo).
Trânsito. Finalizado em meados de abril, o megaprédio foi penalizado pela Prefeitura por não ter cumprido as medidas mitigadoras de tráfego a tempo da inauguração.
Na lista de obras exigidas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), estão o alargamento de um trecho do canteiro central da Avenida Brigadeiro Faria Lima, novos semáforos, alargamento da Rua Aspásia e prolongamento da Rua Iguatemi, além de construção de ilhas e passeios em cinco cruzamentos da região do entorno.
Responsável pelo empreendimento, a incorporadora Brookfield atribuiu a demora da realização das obras à dificuldade enfrentada para obter as licenças necessárias para promover intervenções em área pública. O trabalho foi finalizado na semana passada e aprovado pela secretaria, que emitiu o Termo de Recebimento e Aceitação Definitivo (Trad) na terça-feira.
A construtora não informou nesta quinta-feira, 23, quantas vagas de estacionamento serão oferecidas aos proprietários e visitantes nos seis subsolos do edifício nem qual é a expectativa de movimentação diária no local.
Lazer. Projetado inicialmente como um empreendimento com característica de uso misto - com uma torre de escritórios e shopping anexo -, o Edifício Pátio Victor Malzoni foi transformado em megaprédio comercial pela pressão do mercado imobiliário. A demanda por espaços corporativos na avenida mais cara e disputada da capital paulista foi a responsável pela mudança na planta original. Nem o preço do aluguel espanta a clientela. Hoje, o valor do metro quadrado alugado ali não sai por menos de R$ 200.

Dersa divulga qualificados para licitação internacional do Rodoanel Norte 22/08/2012 - Portal Transporta Brasil Empresa do governo do Estado de São Paulo e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) habilitaram 18 concorrentes para a fase final da apresentação das propostas para a construção da última fase da via Leonardo Andrade, editor-chefe A Dersa, empresa do governo paulista para o desenvolvimento rodoviário, publicou a lista dos 18 concorrentes pré-qualificados para a licitação internacional da construção do trecho norte do Rodoanel. O BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento), um dos financiadores do empreendimento, aprovou a lista dos concorrentes, que envolve oito grupos mistos, seis grupos 100% nacionais e outros quatro exclusivamente internacionais. Na escolha dos lotes, 15 concorrentes preferiram o número Dois, o mais concorrido, seguido pelo Lote 05, com 12 interessados. Na fase de análise de documentação participavam 25 concorrentes. Com a definição dos 18 concorrentes, a licitação pré-qualificou 72%  dos participantes para os seis lotes. No trecho sul, 18 interessados concorriam a cinco lotes, tendo sido pré-qualificados 10 dos licitantes, ou seja, 55%  do total. Segundo a Dersa, o processo licitatório para a construção do trecho norte do Rodoanel é caracterizado por forte concorrência e alta competitividade. A licitação atraiu, além de construtoras brasileiras, empresas e grupos da Europa, Ásia e América do Sul. O valor de referência da concorrência é de R$ 5 bilhões e a escolha dos vencedores será pelo critério de menor preço integral em cada lote da obra. De acordo com edital da concorrência, um mesmo licitante poderá vencer até dois lotes de obras se conseguir comprovar, na pré-qualificação, proficiência técnica e saúde financeira para tal. Trecho norte do Rodoanel O Rodoanel Norte terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a da avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. O trecho Norte é uma rodovia “Classe Zero”, com quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias. O segmento entre a Fernão Dias e a via Dutra terá  três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista. A rodovia ainda é provida de canteiro central com 11m de largura e terá velocidade de 100 km/h. A Dersa estima que pelo Rodoanel Norte circularão diariamente 65 mil veículos, sendo 30 mil deles, caminhões (60% retirados da marginal Tietê). Os recursos que suportarão os investimentos de implantação do trecho Norte (R$ 6,51 bilhões) vêm de três origens distintas: R$ 2,79 bilhões do Tesouro do Estado de São Paulo; R$ 2 bilhões, através de um empréstimo contraído pelo governo paulista junto ao BID e R$ 1,72 bilhão será proveniente do Governo Federal. O trecho Norte atravessa os municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá. A área total tem aproximadamente 10 milhões de metros quadrados. A faixa de domínio conta com extensão total de 47,4 Km e largura média de 130 metros. notícias relacionadas Licitação das obras do Rodoanel Norte (SP) tem 25 empresas na disputa Edital de pré-qualificação para obras do Trecho Norte do Rodoanel é publicado pela Dersa Senado aprova empréstimo do BID para o trecho norte do Rodoanel DNIT repassa R$ 370 milhões para construção do Trecho Norte do Rodoanel (SP) Ministério dos Transportes autoriza liberação de R$ 371 mi para trecho norte do Rodoanel

22/08/2012 - Portal Transporta Brasil

Empresa do governo do Estado de São Paulo e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) habilitaram 18 concorrentes para a fase final da apresentação das propostas para a construção da última fase da via

Leonardo Andrade, editor-chefe

A Dersa, empresa do governo paulista para o desenvolvimento rodoviário, publicou a lista dos 18 concorrentes pré-qualificados para a licitação internacional da construção do trecho norte do Rodoanel.

O BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento), um dos financiadores do empreendimento, aprovou a lista dos concorrentes, que envolve oito grupos mistos, seis grupos 100% nacionais e outros quatro exclusivamente internacionais.

Na escolha dos lotes, 15 concorrentes preferiram o número Dois, o mais concorrido, seguido pelo Lote 05, com 12 interessados. Na fase de análise de documentação participavam 25 concorrentes. Com a definição dos 18 concorrentes, a licitação pré-qualificou 72%  dos participantes para os seis lotes. No trecho sul, 18 interessados concorriam a cinco lotes, tendo sido pré-qualificados 10 dos licitantes, ou seja, 55%  do total.

Segundo a Dersa, o processo licitatório para a construção do trecho norte do Rodoanel é caracterizado por forte concorrência e alta competitividade. A licitação atraiu, além de construtoras brasileiras, empresas e grupos da Europa, Ásia e América do Sul.

O valor de referência da concorrência é de R$ 5 bilhões e a escolha dos vencedores será pelo critério de menor preço integral em cada lote da obra. De acordo com edital da concorrência, um mesmo licitante poderá vencer até dois lotes de obras se conseguir comprovar, na pré-qualificação, proficiência técnica e saúde financeira para tal.

Trecho norte do Rodoanel

O Rodoanel Norte terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a da avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O trecho Norte é uma rodovia “Classe Zero”, com quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias. O segmento entre a Fernão Dias e a via Dutra terá  três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista. A rodovia ainda é provida de canteiro central com 11m de largura e terá velocidade de 100 km/h.

A Dersa estima que pelo Rodoanel Norte circularão diariamente 65 mil veículos, sendo 30 mil deles, caminhões (60% retirados da marginal Tietê).

Os recursos que suportarão os investimentos de implantação do trecho Norte (R$ 6,51 bilhões) vêm de três origens distintas: R$ 2,79 bilhões do Tesouro do Estado de São Paulo; R$ 2 bilhões, através de um empréstimo contraído pelo governo paulista junto ao BID e R$ 1,72 bilhão será proveniente do Governo Federal.

O trecho Norte atravessa os municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá. A área total tem aproximadamente 10 milhões de metros quadrados. A faixa de domínio conta com extensão total de 47,4 Km e largura média de 130 metros.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ayrton Senna ganhará 5ª faixa em Guarulhos

15/08/2012 - Webtranspo

Rodovia será ampliada no trecho do quilômetro 11 ao 19,5 -

Nesta terça-feira, 14, foi iniciada, pelo governo paulista, a construção da quinta faixa da Rodovia Ayrton Senna (SP 70). As obras ampliarão a via do quilômetro 11 ao 19,5 no sentido do interior. Os trabalhos, que receberão um investimento de R$ 25,8 milhões, serão finalizados em maio do próximo ano e viabilizados pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo.

Além da ampliação da rodovia no trecho de Guarulhos, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, anunciou ainda melhorias viárias para a cidade no Trevo dos Pimentas, com valor total de R$ 147 milhões. “Vamos fazer outro viaduto, uma ferradura, que já está sendo erguido”, disse. O pacote de obras contempla ainda oito quilômetros de marginal de cada lado da Ayrton Senna e melhoria das alças de acesso do viaduto antigo.

O político ainda ressaltou que a ampliação da Ayrton Senna resultará em grandes benefícios aos motoristas, especialmente, para os que acessam a Zona Leste da capital. “A quinta faixa vai ampliar em 20% a capacidade da Ayrton Senna entre a capital e o aeroporto de Cumbica. São 8,5 km de quinta faixa, do km 11 ao 19,5”, afirmou o governador.

Se for considerado as duas obras na Ayrton Senna (5ª faixa e melhorias no Trevo dos Pimentas), o valor de investimentos chega a R$ 184 milhões. “Vai beneficiar toda a população que vai para o Aeroporto de Cumbica, é uma grande conquista para a Zona Leste de São Paulo, para todo mundo que vai para o aeroporto e para Guarulhos”, destacou Alckmin.