quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Marginal Tietê ganha duas novas pontes

22/12/2010 - G1 SP

Novos acessos devem melhorar fluxo na via.
Motoristas terão acesso direto às rodovias Ayrton Senna e Castello Branc








O governo do estado de São Paulo entrega nesta quarta-feira (22) dois novos acessos que prometem melhorar o trânsito na Marginal Tietê, na capital paulista. São duas novas pontes do Complexo Viário Tatuapé e Cruzeiro do Sul.
Agora, os motoristas que estão na Avenida Salim Farah Maluf terão acesso direto às rodovias Castello Branco e Ayrton Senna. E os motoristas que estão na Zona Leste poderão ir direto para o Centro de São Paulo.

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bairro da Zona Leste de SP comemora inauguração de viaduto

21/12/2010 - G1 SP

Obra no bairro União de Vila Nova era antiga reivindicação de moradores.
Viaduto tem 441 metros de extensão.


Moradores do bairro União de Vila Nova, na Zona Leste de São Paulo, comemoram a inauguração do viaduto com a Avenida Assis Ribeiro sobre os trilhos da CPTM. A inauguração aconteceu nesta segunda-feira (20).

O viaduto, de 441 metros de extensão, era uma antiga reivindicação da comunidade e faz parte do Projeto Pantanal, do governo estadual, que pretende reurbanizar e revitalizar toda a região. A obra demorou sete meses.

União de Vila Nova tem 40 mil moradores. O bairro surgiu no fim dos anos 80, como uma invasão. Ele faz parte do distrito de São Miguel Paulista e fica entre a linha de trem da CPTM, a Rodovia Ayrton Senna e os córregos Jacu e Cruzeiro.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Projeto prevê demolir 30% da cracolândia, no centro de São Paulo

18/12/2010 - Folha de São Paulo - Evandro Spinelli, Eduardo Geraque

Para transformar a cracolândia, região central de São Paulo, em Nova Luz, a prefeitura prevê demolir cerca de 30% do bairro. Entre os imóveis a serem demolidos estão três quadras praticamente inteiras da rua Santa Ifigênia, principal polo de comércio de produtos eletrônicos de São Paulo, e seis da avenida Rio Branco.

O projeto, divulgado na sexta-feira (17), apresenta o que a prefeitura pretende fazer em cada uma das áreas. A ideia é incentivar o uso misto do bairro, onde os pavimentos térreos sejam ocupados por comércio e os pisos superiores tenham escritórios e residências.

Hoje, os 44 quarteirões do bairro têm 1,2 milhão de m2 de área construída. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, disse que 50 mil m2 de áreas residenciais e 300 mil m2 comerciais sofrerão intervenções.

A empresa que ganhar a licitação para fazer o projeto irá desapropriar ou comprar esses prédios, demolir e reconstruir. Os imóveis que serão mantidos, segundo Bucalem, ou são tombados pelo patrimônio histórico ou já têm ocupação adequada.

A expectativa é que o bairro tenha, após a conclusão das obras, 1,8 milhão de m2. Não há prazo previsto para o início ou o fim das obras.

Os donos dos imóveis que poderão ser desapropriados não foram notificados. Agora, a prefeitura vai abrir consulta pública do projeto.

As propostas podem ou não ser incorporadas ao projeto, que fica pronto até abril. Só após a licitação para escolher a empresa que fará as obras é que proprietários serão informados oficialmente.

A companhia que vencer a licitação ganhará o direito de desapropriar os prédios, construir o bairro de acordo com o projeto e depois revender os imóveis com lucro.

Em troca, terá de restaurar todos os prédios tombados do bairro e fazer obras em áreas públicas -calçadas, praças, parques, escolas, unidades de saúde, etc.-, estimadas em R$ 150 milhões.

REVITALIZAÇÃO

O projeto de revitalização da cracolândia anda a passos lentos desde 2005. O bairro que será erguido no lugar foi rebatizado de Nova Luz.

Viciados em crack ainda ocupam ruas da região. Há menos "noias" no bairro, é verdade, mas boa parte deles acabou se transferindo para ruas do entorno, como o Elevado Costa e Silva (Minhocão).

A tentativa de conceder benefícios fiscais para atrair empresas para o bairro também foi frustrada. Apenas duas empresas aderiram até agora.

A proposta atual é fazer um projeto urbanístico completo e entregá-lo para que uma empresa o implante em troca de revender os imóveis com lucro no bairro revitalizado.



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Prefeitura inaugura pista de patinação no gelo no Centro de SP

10/12/2010 - G1

Atração gratuita funciona diariamente até dia 23, no Vale do Anhangabaú.
Lago do Ibirapuera também inaugura nesta sexta show de imagens e sons.

A Prefeitura de São Paulo inaugura nesta sexta-feira (10) uma pista de patinação no gelo no Vale do Anhangabaú, no Centro da capital paulista. A pista funcionará diariamente das 10h às 18h até o dia 23 de dezembro. O acesso é gratuito.

Com 286 m², a pista comporta até 60 pessoas ao mesmo tempo, e os usuários poderão patinar no máximo por 30 minutos a cada vez. Para patinar basta apresentar um documento com foto. A idade mínima para participar da atração é 5 anos. Menores de 14 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Quem visitar a pista de patinação do Vale do Anhangabaú poderá participar ou assistir treinos para iniciantes, um campeonato de hóquei, apresentações de patinação artística e aulas de patinação avançada.

Imagem e som no Lago do Ibirapuera
Também se inicia nesta sexta-feira as apresentações de Natal da fonte multimídia, localizada no Lago do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. As três sessões diárias e gratuitas acontecem às 20h30, 21h e 21h30 e tem 25 minutos de duração cada.

A fonte utiliza projeções e músicas antigas e inéditas para contar a história do Natal. As apresentações acontecem até dia 6 de janeiro de 2011.

Serviço

Pista de patinação no gelo no Vale do Anhangabaú
Local: Vale do Anhangabaú (embaixo do Viaduto do Chá) – Centro, São Paulo
Período: de 10 a 23 de dezembro
Horário: das 10h às 18h
Tempo de permanência por usuário: 30 minutos
É preciso apresentar documento com foto
Entrada gratuita

Programação de Natal da fonte multimídia o Lago do Ibirapuera
Local: Parque Ibirapuera – Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo
Período: de 10 de dezembro a 6 de janeiro de 2011
Horário: apresentações às 20h30, 21h e 21h30

domingo, 21 de novembro de 2010

Logística pode mudar a Zona Leste

04/11/2010 - Webtranspo -Marco Garci

Potencial deve beneficiar local ainda estagnado
 
Foto: Milton Michida
 
 
Área precisa receber investimentos em transporte

Deixar de lado o título de “região dormitório” da Zona Leste de São Paulo para transformá-la em um eixo de desenvolvimento na capital paulista, por meio da exploração do seu potencial logístico. Este é o desejo de um grupo de engenheiros e autoridades ligadas a diversos setores da economia, que busca ampliar a competitividade da região com relação ao centro da cidade.

Mesmo com uma área equivalente a 22% do território do município paulistano e com a sua população (quatro milhões de pessoas) representando uma parcela de 37% da classe de trabalhadores, o local carece de investimentos para elevar a capacidade de sua infraestrutura imobiliária e, principalmente, de transporte.

Para José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco/SP (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia), a Zona Leste passou a ser vista de outra forma, a ser mais valorizada, após o anúncio da construção do estádio do Corinthians na região. Segundo o executivo, os bairros locais têm capacidade para ser um novo polo de atração imobiliária e possuem grande potencial de logística, que pode modernizar e transformar a região.

“Historicamente, a Zona Leste sempre teve uma imagem mais desgastada em relação às outras regiões da cidade. Buscamos reordenar essa questão, chamando a atenção das autoridades no sentido de explorar a sua geografia ao máximo, oferecendo às empresas um leque de oportunidades geradas pela logística”, frisou o executivo.

Segundo ele, as perspectivas de negócios são ampliadas com a aproximação da área com o município de Mauá – grande polo petroquímico –, com o Aeroporto de Guarulhos e, principalmente, por ser margeada por duas das principais rodovias do Brasil: Presidente Dutra e Ayrton Senna.

Retroporto

Bernasconi afirma que na Zona Leste existe espaço para ser utilizado como retroporto, que além de armazenagem, produção e distribuição, poderia fazer a interface seca com os portos da região sudeste.

“A logística pode ser trabalhada de diversas maneiras. Esse é o principal atrativo da Zona Leste. Por estar perto dessas rodovias, pode-se construir um retroporto para fazer toda a integração do transporte aéreo, rodoviário e marítimo”, revelou o executivo sem mencionar em que local poderia ser instalado o empreendimento.

Outra vantagem futura da região será a conclusão do Rodoanel Leste e a extensão da avenida Jacu-Pêssego. Entre outras melhorias, Bernasconi aponta uma necessidade de ampliar o sistema de transporte local.

“Toda a malha de transporte, como corredores para ônibus, metrô e trens da CPTM, dessa área precisa ser melhorada e ampliada para otimizar o tráfego e o acesso aos bairros”. Segundo ele, não existe ainda um orçamento pronto sobre investimentos, uma vez que são projetos para serem pensados em longo prazo.
 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Parque Várzeas do Tietê começa a sair do papel

31/10/2010 - O Estado de São Paulo - Mariana Lenharo

Foi entregue ontem a primeira fase do Parque Várzeas do Tietê, com a abertura de uma ciclovia de 15 km. Considerado o maior parque linear do mundo, com 75 km de extensão e 107 km² de área, ele só deverá ser concluído em 2014. Nos últimos meses, a obra ganhou destaque pois era apontada como solução para evitar os alagamentos no Jardim Romano, zona leste da capital.

Nessa primeira etapa, o investimento foi de R$ 377 milhões, sendo 30% do governo do Estado de São Paulo e 70% financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O parque deve beneficiar 3 milhões de pessoas na zona leste e tem custo final estimado em R$ 1,7 bilhão.

Em julho do ano passado, quando se assinou o convênio com oito municípios atravessados pelo Rio Tietê, para iniciar os trabalhos, a estimativa era de entregar a primeira etapa de obras em janeiro deste ano. Mas as chuvas e enchentes de verão atrasaram as obras, que só foram entregues ontem, na véspera do segundo turno da eleição.

A cerimônia de abertura contou com a presença do governador, Alberto Goldman (PSDB), e do prefeito, Gilberto Kassab (DEM). "Essa é uma obra fantástica e para a história de São Paulo é absolutamente insuperável", disse Goldman. "Esse é o grande projeto do governo, juntamente com a expansão do Metrô. Ele começou em função de uma compensação ambiental e culmina com a inauguração dessa primeira etapa."

O projeto do empreendimento inclui estrutura de lazer, ao mesmo tempo que busca recuperar e preservar a várzea natural do rio, além de reduzir riscos de enchentes na Região Metropolitana de São Paulo. Ao todo, serão 33 núcleos de lazer, cultura e esporte, 250 km de ciclovia e Via Parque (com acesso de carro aos núcleos), 77 campos de futebol e 129 quadras poliesportivas.

Jardim Romano. A região do Jardim Romano, na zona leste, ganhou destaque no último verão, pois ficou quase dois meses com as ruas inundadas. Para garantir que não haja novas ocupações, como as desse bairro, o governo do Estado prevê que a ocupação das margens seja reordenada, com a transferência de famílias de áreas de risco para moradias dignas. Na primeira etapa, 3,1 mil deverão ser reassentadas em área próximas.


sábado, 23 de outubro de 2010

Novas vias não aliviam trânsito pela manhã

23/10/2010 - O Estado de São Paulo - Renato Machado

Mesmo com a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel e a ampliação da Marginal do Tietê, redução da lentidão das 7 às 10 horas foi só de 1,8%

Em um ano que teve inauguração das novas pistas da Marginal do Tietê e do Trecho Sul do Rodoanel, os motoristas paulistanos continuaram enfrentando os mesmo congestionamentos de antes no horário de pico da manhã - entre 7 e 10 horas. A redução do índice de lentidão foi de apenas 1,8% entre janeiro e setembro deste ano, em comparação com mesmo período de 2009 (passou de 83 para 81,5 quilômetros).

Os números da manhã chamam a atenção porque diferem bastante do registrado em outros períodos e até com a média diária. A inauguração das obras e as restrições para caminhões criadas pela Prefeitura foram responsáveis por uma redução quase seis vezes maior no horário de pico da tarde. A média passou de 129 para 116,8 km no período entre 17 e 20 horas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que uma explicação para a diferença na redução registrada nos diferentes períodos é consequência da própria restrição para caminhões. Isso porque a maior parte dos casos de "exceções" - veículos de carga que podem circular em determinados períodos no centro expandido - se concentra pela manhã.

"Por exemplo, os caminhões que transportam alimentos perecíveis podem transitar até as 12 horas; os que executam os serviços de concretagem e remoção de entulho, mudanças, feiras livres, coleta de lixo e serviços essenciais, podem até as 16h", informou a companhia.

Especialistas em engenharia de tráfego, no entanto, têm outra explicação para a diferença. O mestre em transportes Sérgio Ejzenberg afirma que a maior fluidez constatada nas marginais não foi acompanhada pela melhoria em outros corredores. Ou seja, pela manhã pode ocorrer ganho no tempo de viagem nas marginais, mas os motoristas voltam a perder tempo em outros corredores.

"Pela manhã, quase todas as viagens são para o centro da cidade, em corredores já saturados. Na volta é o contrário: os motoristas vão para as marginais, que estão fluindo melhor e ajudam a dispersar o trânsito de outros corredores", diz Ejzenberg.

Índice geral. Quando comparada a média dos dois horários de pico juntos, o ano teve redução nos índices em quase todos os meses a partir de abril - o Rodoanel foi inaugurado no dia 1.º desse mês e as novas pistas da Marginal em 27 de março. A exceção foi agosto, mês em que os índices permaneceram estáveis.

A CET afirma que mesmo a redução tímida do pico da manhã é benéfica, tendo em vista o aumento da frota. "A queda foi de 12,3% quando se consideram os anos de 2008 (93 km) e 2010 (81,5 km). É importante destacar que esse resultado é muito significativo porque foi obtido apesar do aumento de 13,3% na frota da capital." Ou seja, a maior redução foi em 2009 e não neste ano, apesar das obras.

PARA LEMBRAR

Em setembro, a CET proibiu a circulação de caminhões durante o dia na Marginal do Pinheiros e Avenidas Bandeirante, Roberto Marinho e Afonso D"Escragnolle Taunay. A restrição foi possível após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, que evitou que os veículos de carga passem por essas vias para chegar à Rodovia dos Imigrantes. Agora, a Prefeitura estuda estender as restrições à Marginal do Tietê. Para isso, a inauguração de um novo trecho da Avenida Jacu-Pêssego, ocorrida na semana passada, ligando a zona leste da capital a Mauá, funcionaria como um minianel viário.

domingo, 17 de outubro de 2010

Shopping Iguatemi tem 5ª área mais cara das Américas

22/09/2010 - Agência Estado

Um ranking da consultoria Cushman & Wakefield põe o Shopping Iguatemi, em São Paulo, como o quinto endereço comercial mais caro das Américas, subindo duas posições em relação a 2009. O centro comercial só fica atrás de três tradicionais locais de Nova York - como a Quinta Avenida - e da famosa Rodeo Drive, em Los Angeles. O comerciante instalado no Iguatemi paga US$ 4.335 ao ano por metro quadrado de loja.

Na lista mundial da consultoria, que considera apenas os endereços mais caros de cada País, o Brasil aparece em 11º lugar, subindo quatro posições em relação ao ano passado, representado justamente pelo Shopping Iguatemi. Considerados apenas os países americanos, o Brasil só fica atrás dos EUA (1º colocado) e supera Canadá (20º), Chile (35º) e Argentina (47º). Na comparação com as principais economias emergentes, o País está à frente de Rússia (15º lugar), China (16º) e Índia (21º).

O levantamento mostra o Brasil como a "vedete" do mercado de luxo entre as grandes economias mundiais. Ao lado de cidades e países como Hong Kong, Filipinas, Coreia do Sul, Suécia e Líbano, a consultoria aponta o Brasil como uma das poucas nações em que a previsão é positiva tanto para o consumo quanto para a evolução do preço dos pontos dedicados ao comércio de luxo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Inaugurado prolongamento da Jacu-Pêssego

16/10/2010 - O Estado de São Paulo

O novo trecho tem 13,4 quilômetros de extensão

Foi inaugurado na tarde deste sábado, 16, por volta das 14 horas, o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego, na zona leste, que liga a capital até o Trecho Sul do Rodoanel, em Mauá. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os motoristas já podem circular pelo local. O novo trecho tem 13,4 quilômetros de extensão.

A inauguração já havia sido cancelada por três vezes. O último cancelamento aconteceu no dia 2 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições. Na época faltava o sistema de iluminação. Agora, apesar do trecho estar liberado para o tráfego, ainda resta concluir algumas guias, terminar a iluminação e pequenas obras, além de quatro passarelas. Até o momento, a obra custou R$1,9 bilhão.

sábado, 16 de outubro de 2010

Em SP, obra na Roberto Marinho desapropriará 53 lotes

15/10/2010 - O Estado de São Paulo 

Serão 107 mil metros quadrados desapropriados para construção de túnel de 2,7 km até a Imigrantes

SÃO PAULO - A Prefeitura vai desapropriar 53 lotes no eixo Brooklin - Campo Belo, na zona sul da capital, para fazer o alargamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho ao longo dos seus 5.100 metros. As remoções atingem 107,6 mil metros quadrados, área equivalente ao tamanho do Parque da Água Branca, na zona oeste, e constam da Operação Urbana Água Espraiada, que foi aprovada em 2001 pela Câmara Municipal.

Divulgação
Divulgação
Projeto prevê tunel de 2,7 km até a Imigrantes

Postos de gasolina, lojas e trechos de condomínios de casas e de prédios residenciais estão entre os estabelecimentos que podem ser desapropriados brevemente. Também poderão ser removidos galpões com 10 mil metros quadrados e sobrados em terrenos com 40 metros.

Com o decreto publicado ontem, o governo delimitou a área de intervenção na avenida antes mesmo de o projeto básico de toda a obra ser concluído. Na prática, todos os imóveis listados passam a ser considerados de utilidade pública e podem ser futuramente usados na operação. Esse projeto também prevê, além do alargamento e da construção de vias de acesso aos bairros que cruzam a Roberto Marinho, um túnel de 2,7 quilômetros até a Rodovia dos Imigrantes e uma avenida-parque.

Procurado, o governo municipal informou que a implementação de vias locais de ligação à Roberto Marinho, no trecho do Brooklin, tem como objetivo restringir o acesso à avenida, "cuja concepção de via expressa será mantida". O alargamento também visa a "minimizar os impactos decorrentes do aumento do tráfego da avenida".

A construção das pistas locais é uma reivindicação antiga de moradores do Campo Belo e Brooklin. Quando for concluída sua extensão até a Imigrantes, a Jornalista Roberto Marinho deverá transformar-se em via expressa, mas com pistas locais. Um dos objetivos é evitar que o trânsito das outras pistas seja atrapalhado pelo tráfego de caminhões.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Governo contrata projeto para ciclovia ao longo do Rio Tietê em Guarulhos

13/10/2010 -  SP Notícias 
Publicado originalmente no Portal do Governo do Estado de São Paulo

Pista terá 25 mil metros de extensão e estará localizada entre a Barragem da Penha e a divisa dos municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba

O Governo está investindo R$ 1,5 milhão no desenvolvimento do projeto executivo para construção da Via Parque e ciclovia ao longo da margem direita do rio Tietê em Guarulhos. A obra será executada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e faz parte da primeira etapa de implantação do Parque Várzeas do Tietê. A nova pista terá 25 mil metros de extensão e estará localizada entre a Barragem da Penha e a divisa dos municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba.

"O Parque Várzeas do Tietê foi concebido com a função de proteger as várzeas do rio e funcionar como um regulador de enchentes", destaca o superintendente do DAEE, Amauri Pastorello. "Ao mesmo tempo, ele será uma gigantesca área de lazer e cultura, com 33 centros de lazer, esportes e cultura. As novas pistas serão semelhantes às já existentes no Parque Ecológico do Tietê e serão implantadas em todo o perímetro do Parque Várzeas do Tietê, permitindo ir de bicicleta de São Paulo à Salesópolis".

O Parque Várzeas do Tietê será o maior parque linear do mundo. Ele terá 75 quilômetros de extensão e 107 quilômetros quadrados de área e será implantado ao longo do Rio Tietê, unindo o Parque Ecológico do Tietê, na Penha, e o Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis. O Governo do Estado deverá investir R$ 1,7 bilhão nas obras, que beneficiarão diretamente mais de três milhões de moradores dos municípios de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.

A primeira etapa do Parque terá 25 quilômetros de extensão e será implantada no trecho entre a barragem da Penha e a divisa com o município de Itaquaquecetuba, contemplando os municípios de São Paulo e Guarulhos. A conclusão dessa etapa está prevista para 2012. O investimento será de R$ 377 milhões, sendo 30% do Estado de São Paulo e 70% financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Antes degradada, região do Baixo Augusta vira alvo de construtoras

11/10/2010 - O Estado de São Paulo, Rodrigo Brancatelli e Paulo Saldaña
Nos próximos dois anos, eixo entre as Ruas Augusta e Frei Caneca vai receber 2,5 mil moradores; procura justifica m² a R$ 6 mil
Até há pouco tempo símbolo da degradação urbana do centro de São Paulo, a região conhecida como Baixo Augusta virou o novo alvo do mercado imobiliário. São oito prédios residenciais em construção em um raio de 1,5 km entre as Ruas Bela Cintra, Manuel Dutra e Álvaro de Carvalho. O processo vai levar à região, ao longo dos próximos dois anos, mais de 2,5 mil moradores - número 450% maior do que nos sete anos anteriores.
Esse boom imobiliário na região é motivado em grande parte pelo rejuvenescimento desencadeado por quem agora ocupa suas calçadas toda noite. Nas Ruas Augusta e Frei Caneca, o democrático vaivém de baladeiros, cinéfilos, metaleiros, emos e estudantes de moda já ganhou a companhia do movimento frenético de caminhões, sacos de areia e betoneiras.
Com o aumento no número de restaurantes, cafés, bares e lojas no Baixo Augusta, os lançamentos vêm atender a uma demanda reprimida de pessoas que agora querem morar no centro. Uma tendência inédita desde o ápice do abandono do centro paulistano, na década de 1990. Para efeito de comparação, houve apenas um lançamento nesse perímetro nos últimos três anos.
Além de se inverter, essa tendência de ocupação da região é forte. Segundo levantamento exclusivo da Lopes Inteligência de Mercado, de todas as unidades lançadas na Bela Vista apenas 4,3% ainda estão disponíveis para a venda. Trata-se de um índice de sucesso de vendas sem comparação na cidade - até mesmo se comparado com outra áreas supervalorizadas e procuradas, como os Jardins e Higienópolis.
Liquidez. Ainda em fase de acabamento, as três enormes torres da construtora Trisul na Rua Frei Caneca estão praticamente liquidadas. Só há uma unidade à venda - as outras 323 foram comercializadas, e quase metade somente no lançamento, em 2008.
No fim do ano passado, um prédio da construtora Requadra na Rua Paim, travessa da Frei Caneca, teve absolutamente todas as 256 unidades vendidas em duas horas - o equivalente a dois apartamentos negociados a cada minuto. "A procura é enorme. Muita gente que demorava muito para chegar ao trabalho quer agora morar no centro, em uma região que tem tudo por perto", explica o administrador de carteira da empresa, Jackson Batista da Silva.
A Requadra já tem outro lançamento em um terreno vizinho, com 250 unidades. No próximo ano, lança mais uma torre na Rua Paim. "Os prédios vão ocupar áreas que antes eram um amontoado de cortiços. Vai valorizar muito", afirma Silva.
Em breve, o mesmo endereço ainda recebe um quarto empreendimento, da incorporadora AAM. A empresa já comprou uma série de imóveis na rua - em sua maioria, casas antigas e pequenos cortiços.
Preços. Essa forte procura por apartamentos na região já provoca uma valorização que se aproxima à das áreas mais nobres da cidade. Os novos empreendimentos que estão sendo erguidos por ali têm o preço do metro quadrado entre R$ 5,3 mil e R$ 6 mil, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). "Isso é o equivalente a bairros como a Vila Madalena, Brooklin e até Moema", diz Luiz Paulo Pompeia, diretor de estudos especiais da Embraesp.
A onda de valorização também alcança imóveis mais antigos. Um apartamento de dois dormitórios, que em 2005 custava R$ 150 mil, hoje vale mais que o dobro, cerca de R$ 350 mil. A expectativa do mercado agora é que esse fenômeno comece a se irradiar para o centro mais antigo, revitalizando assim ruas e prédios que estão praticamente abandonados na região.

WTorre vende duas torres para BTG Pactual

08/10/2010 - DCI

A WTorre Properties fechou acordo para vender as torres D e E do Complexo JK, em São Paulo, ao BTG Pactual; o valor não foi divulgado. Além dos prédios, o complexo engloba a sede do banco Santander, a Villa Daslu e o futuro Shopping JK Iguatemi.

Também foi definida uma parceria para desenvolver o projeto WTorre Morumbi, que envolve a construção de um edifício de escritórios de alto padrão em uma área de cerca de 160 mil metros quadrados próxima dos Shoppings Morumbi e Market Place, e com lançamento previsto para o próximo ano.

Em um fato relevante, a empresa destacou que as operações fazem parte da estratégia de maximizar o retorno de acionistas e ampliar a capacidade de desenvolvimento de projetos.

Congestionado, Rodoanel Oeste já "pede" ampliação

11/10/2010 - Folha de São Paulo - Alencar Izidoro

O que deveria ser uma ligação rápida entre rodovias se tornou alvo de engarrafamentos no rush tão demorados quanto os da malha urbana da capital paulista.

O resultado é que, oito anos após ser entregue, a alça oeste do Rodoanel já tem a sua ampliação cogitada. A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

O esgotamento do primeiro segmento, entre Castello Branco e Raposo Tavares, era previsto para depois de 2020.

Diante da explosão de movimento, a concessionária RodoAnel, que gerencia os 32 km da pista, resolveu antecipar as análises para avaliar neste semestre a necessidade de uma nova faixa de tráfego.

Outro estudo oficial, contratado pelo governo do Estado, apimentou a discussão ao apontar que a construção do trecho norte do Rodoanel, prevista para 2014, deverá jogar mais carros no oeste e antecipar seu esgotamento.

Rodoanel terá atalho para Cumbica e marginal Tietê

08/10/2010 - Folha de S.Paulo

O traçado do trecho norte do Rodoanel definido pelo governo paulista vai facilitar os acessos ao aeroporto de Guarulhos e à marginal Tietê e reforçar a utilização do anel viário em trajetos urbanos.

Haverá cinco pontos de entrada e saída na rodovia. Um deles será no fim da av. Inajar de Souza (zona norte), permitindo a ligação do Rodoanel com a marginal Tietê.

Outro, por um acesso rodoviário de 4 km a ser feito até Cumbica. Os demais três serão na Fernão Dias e no fim dos trechos oeste e leste.

O Estado quer concluir a obra em 2014, quando prevê economia superior a meia hora (de 125 minutos para 91) na viagem da rodovia dos Bandeirantes até a Dutra.

Na cidade, os principais impactos são esperados na Tietê e na Inajar de Souza -que se torna um caminho alternativo ao Rodoanel e ao aeroporto de Guarulhos.

Na primeira, deve haver uma queda de 10% do tráfego. Na segunda, alta de 7%.

As previsões constam do estudo de impacto ambiental que oficializou a sugestão de traçado da obra adiantada pela Folha em 2009.

O Estado priorizou a opção de percurso mais próxima da capital, com 42,8 km. Ele atenua as intervenções na serra da Cantareira, mas atinge áreas com ocupação urbana.

"É a única forma de descarregar a marginal Tietê", afirma Mauro Arce, secretário estadual dos Transportes.

Alguns especialistas temem que, ao facilitar viagens urbanas, a alça congestione em pouco tempo e perca sua função original como uma ligação rápida entre rodovias.

A construção é estimada em R$ 5 bilhões -pelo tamanho, é mais cara que a do trecho sul, que beirou os R$ 5,5 bilhões, mas tem 57 km.

Além do dinheiro do Estado, espera-se empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e participação do governo federal.

Pesam na composição do custo os 22 viadutos/pontes e 12 túneis projetados.

O futuro governador Geraldo Alckmin (PSDB), diz Arce, avalizou seu interesse em tocar a obra simultaneamente com a construção do trecho leste, cujo contrato deve ser firmado neste ano.


ACESSO A CUMBICA

O impacto do trecho norte na velocidade média dos veículos da Grande SP é tímido -muda de 25,3 km/h para 25,5 km/h em 2014.

O Estado alega que ele tem "um alcance específico".

Pelo estudo, a alça norte eleva em 28% a quantidade de pessoas com acesso a Cumbica em até meia hora -e em 78% as que poderão chegar lá em até 45 minutos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Corinthians tem prazo para devolver área de Itaquera

05/10/2010 - Portal 2014

Terreno deverá ser devolvido em 2078, mesmo com o novo estádio

Autoridades e dirigentes do Corinthians no lançamento do projeto (crédito: Arquivo)

O terreno de Itaquera onde será construído o novo estádio do Corinthians deve ser devolvido à prefeitura. Um decreto concede ao clube a posse do local por 90 anos. A determinação, porém, é ignorada pelo presidente corintiano, Andres Sanchez. A informação é do jornal "Folha de S.Paulo".

Segundo a lei número 10.622 de 9 de setembro de 88, a área, repassada ao clube em 1988, precisa ser restituída ao poder público ao fim do prazo de concessão, em 2078. Além disso, todas as melhorias realizadas no terreno passam a ser propriedade da prefeitura de São Paulo, "independentemente de qualquer pagamento ou indenização".

Andres Sanchez, no entanto, afirmou que isso não acontecerá. "Nós ainda temos 75 anos(sic) para usar [o terreno]. Se eu quiser, esses 90 anos viram 150, 200 anos", esbraveja Andres. "Você acha que, com o estádio construído, alguém vai tomá-lo? Se isso acontecer, vai ter revolução", completou.

Já o decreto 30.003, de 9 de agosto de 1991, prevê a devolução imediata do terreno. Na década de 90, a área foi provisoriamente reintegrada à prefeitura e utilizado como canteiro de obras. Áreas concedidas a clubes de futebol, hospitais e entidades de ensino também se encaixam na mesma situação e necessitam ser devolvidas ao fim do contrato.

O termo de concessão do terreno de Itaquera é alvo de inquérito do Ministério Público. Andres e assessores do clube explicaram que, até agora, só existe um termo de compromisso com a empreiteira Odebrecht.




sábado, 2 de outubro de 2010

Restrição a caminhões reduz trânsito de São Paulo em 27%, diz CET





Balanço aponta impacto das mudanças na Marginal Pinheiros, Av. Bandeirantes e Roberto Marinho
01 de outubro de 2010 | 14h 37 - Gabriel Pinheiro e Priscila Trindade - estadão.com.br


SÃO PAULO - A restrição ao tráfego de caminhões na Marginal do Pinheiros, Avenidas dos Bandeirantes e Jornalista Roberto Marinho reduziu em 27% o trânsito em São Paulo no mês de setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Paulo Liebert - 25/8/2010
Paulo Liebert - 25/8/2010
Limite de velocidade na Marginal também mudou
Segundo balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as mudanças melhoraram o tráfego em 75% no corredor da Bandeirantes e 26% na Marginal do Pinheiros. As melhorias refletiram também na movimentação da Marginal do Tietê, que apresentou aumento de 62% na fluidez do trânsito.
A multa para quem desrespeita a regra - que vigora de segunda a sexta-feira, das 5 horas às 21 horas, e aos sábados, das 10 horas às 14 horas, exceto nos feriados - é de R$ 85, infração média que contabiliza 4 pontos na carteira de habilitação.
Também houve mudanças no limite de velocidade. A partir do próximo dia 13, veículos pesados (ônibus e caminhões) que excederem 70 km/h na pista expressa da Marginal do Pinheiros poderão ser multados. Anteriormente, a velocidade máxima permitida era de 90 km/h.
No mês passado, a circulação de caminhões também foi restrita em dez vias do Morumbi, mas a medida ainda vigora apenas em caráter educativo, sem aplicação de multas. Diariamente, circulam cerca de 210 mil caminhões pela capital.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Com boom e IPTU, arrecadação de SP bate recorde


O Estado de São Paulo, Diego Zanchetta, 30/set
Impulsionada por um boom imobiliário sem precedentes na história de São Paulo, a arrecadação da Prefeitura teve crescimento maior do que a da União e a do governo paulista. A capital viu entrar nos cofres municipais um volume em tributos 16,5% maior entre janeiro e agosto, em comparação com o mesmo período de 2009. O governo federal registrou aumento de 9,8% e o Estado, de 13,9%.
O resumo financeiro do segundo quadrimestre da Prefeitura mostra uma explosão na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que tem taxa de 2% sobre o valor de um imóvel negociado, usado ou novo. Dessa forma, quem compra um apartamento de R$ 300 mil tem de pagar à vista R$ 6 mil à Prefeitura, mesmo que o imóvel tenha sido financiado. De janeiro a julho deste ano, já foram vendidos na capital 20.182 imóveis, ante 16.460 em igual período de 2009, segundo o Secovi (Sindicato da Habitação).
O governo recolheu R$ 576 milhões de ITBI entre janeiro e agosto, um crescimento de 37,8% em relação ao ano passado. Para 2011, o orçamento municipal projeta uma arrecadação de R$ 1 bilhão com o ITBI. "Esse imposto realmente é um fenômeno. O aquecimento do mercado imobiliário só cresce mês a mês e não existe tendência de arrefecimento. Pelo contrário. O crescimento vai prosseguir em 2011", afirma o secretário municipal de Finanças, Walter Aluisio Morais Rodrigues.
IPTU. O reajuste da planta genérica, que permitiu ao governo embutir no valor venal de 1,9 milhão de imóveis a valorização alcançada entre 2002 e 2009, também permitiu que o IPTU tivesse um aumento médio de 26,6% - a arrecadação saltou de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,1 bilhões, também até agosto.
Para o próximo ano, Rodrigues disse que o imposto vai aumentar apenas pela reposição da inflação. Neste ano, o reajuste chegou a 60% para 133 mil contribuintes em bairros como Perdizes, Santana e Jardim América.
O secretário de Finanças disse que o aumento na arrecadação permitiu que o governo projete um orçamento recorde de R$ 34,6 bilhões para 2011 - neste ano, a movimentação financeira do governo deve fechar em R$ 29 bilhões. A "pujança" nas contas do Município também fez com que a Prefeitura fechasse o mês de agosto com um superávit de R$ 2,8 bilhões. "Nossos programas de modernização, que permitem os pagamentos de qualquer imposto pela internet, contribuíram para os dados positivos", justifica Rodrigues.
A concessão da folha de pagamentos dos servidores municipais ao Banco do Brasil por cinco anos, por R$ 726 milhões, também ajudou no bom desempenho das contas da Prefeitura, segundo o secretário. Desse total, R$ 327 milhões já caíram na conta da Prefeitura. "Por causa do aumento da arrecadação, pudemos conceder bônus para os servidores das áreas da Educação e da Saúde. Esse crescimento também está refletindo na maior valorização dos nossos funcionários", completou o secretário.
Plano de metas. Para o líder de governo na Câmara Municipal, José Police Neto (PSDB), o aumento dos recursos em caixa vai ajudar na conclusão das 223 metas que constam no plano da Prefeitura para 2012. "A diferença agora é que, com o crescimento da arrecadação, não precisamos pensar em obras mirabolantes, em construir grandes viadutos. O governo já tinha um planejamento para ser executado com esses recursos. Não é preciso criar nada de novo", disse.
Entre as promessas que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) pretende começar a tirar do papel no próximo ano está a construção de 150 escolas e de três hospitais, na Brasilândia, zona norte, em Parelheiros, no extremo da zona sul, e na Vila Matilde, zona leste. O objetivo é inaugurar as três unidades em 2012. No caso dos colégios, a Prefeitura já reservou R$ 300 milhões no orçamento de 2011. Com eles, a Prefeitura espera acabar com o terceiro turno de aulas, das 11h às 15h. 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Déficit de moradia cresce 1 família/hora e SP planeja ''megacohab com elevador''


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Plano de Habitação prevê investimentos de R$ 54 bi, mas faltam mais da metade dos terrenos e obras dependem ainda de Estado e União

20 de setembro de 2010 | 0h 00
Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo
 
Nos próximos 14 anos, pelo menos uma família por hora passará a morar em lugar precário ou irregular na capital paulista, incluindo áreas de risco - e o déficit habitacional de 130 mil unidades pode quadruplicar. São Paulo precisará de 740 mil novas moradias até 2024, conforme o Plano Municipal de Habitação (PMH). Para evitar isso, a proposta é criar pela primeira vez prédios populares com elevadores e passar a maior parte da conta para Estado e União.

A Prefeitura não conta nem com a metade dos terrenos necessários. E o grande vilão dos prédios com mais andares é o elevador - que encarece a obra e tem um gasto considerável de manutenção para os moradores, muitos incapazes de arcar com custos básicos como água (veja abaixo). Hoje, a capital só tem projeto para um prédio popular com o equipamento - no Jardim Edith, zona sul, com nove andares, mas sem que o modelo esteja totalmente definido.

Todos os edifícios do gênero com mais de cinco patamares, a exemplo dos Cingapuras, têm entrada pelo 2.º andar. "Precisamos trabalhar em um elevador sem custo de manutenção", observa o secretário de Habitação, Ricardo Pereira Leite.

Investimento. Para pôr o PMH em prática, ainda seria necessário gastar R$ 58 bilhões. "Pelo que hoje temos de orçamento, é um programa perfeitamente executável nesse espaço de tempo desde que se tenha uma política continuada", diz a superintendente de Habitação Popular, Elisabete França.

Mas o ritmo atual de investimento (de R$ 1,5 bilhão para 2011) só permitiria chegar ao objetivo em 2048. Por isso, até a secretaria admite que a viabilidade do Plano Municipal de Habitação só será possível com o aprofundamento da parceria entre Município, Estado e União. A Prefeitura quer reverter a lógica de orçamento e passar ao governo federal a maior parte da responsabilidade pelos programas.

 Se hoje o Município responde por 71% dos recursos empregados, a proposta apresentada é de que a União assuma 62% e o município passe a ter 26%. O Estado, que hoje é responsável por 10%, passaria a 12%. "Sem a participação da União e do Estado não será possível zerar o déficit", admite Elisabete.

Atualmente, há 800 mil famílias vivendo em assentamentos precários - uma em cada quatro na zona leste. Dessas, cerca de 130 mil necessitam ser retiradas imediatamente, por se encontrarem em áreas de risco.
Terrenos. De acordo com o plano, cuja primeira versão foi apresentada na semana passada, cerca de R$ 14 bilhões seriam necessários apenas para a compra de áreas e terrenos. Há a necessidade de um total de 39 Km² para construções. Contando as áreas das Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) atuais da cidade, chega-se a 17 km². "Precisamos de uma política fundiária mais agressiva", diz o secretário.

Ele garante que já foram rastreados 4,5 km² de novos terrenos, suficientes para 40 mil unidades. No entanto, os locais são sigilosos. Para Leite, caso as áreas fossem divulgadas haveria especulação imobiliária.

A opção já existe, mas é limitada. No centro, a Prefeitura conta com 53 prédios em processo de licitação para moradias populares. "Serão 2.500 unidades, que já poderemos descontar do déficit", afirma Leite. Uma pesquisa feita no fim do ano passado identificou um total de 400 edifícios vazios na região central, mas somente 53 desses seriam viáveis para habitações, de acordo com a secretaria municipal.


 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Depois do Rodoanel, movimento para o litoral cresce 1,2 milhão de veículos


19 de setembro de 2010 | 0h 00
Diego Zanchetta, Márcio Pinho e Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo
 
Chegar à praia sem enfrentar os congestionamentos de São Paulo virou um alívio para moradores do interior, de cidades da Grande São Paulo, como Barueri e Osasco, e até de alguns bairros da capital. Mas a alegria pode durar pouco. O Sistema Anchieta-Imigrantes, acesso aos balneários mais visitados do Estado - Santos, Guarujá e Praia Grande -, registrou acréscimo de 1,2 milhão de veículos entre abril e agosto, em comparação com o mesmo período de 2009, conforme levantamento obtido pelo "Estado".

O dado indica que muito mais gente tem descido para o litoral desde a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, no dia 1.º de abril. Se forem comparadas as férias de julho de 2009 e 2010, o aumento foi de 500 mil veículos.

Só que as obras da estrada de R$ 5 bilhões e 61,4 quilômetros não foram acompanhadas por melhorias nos gargalos da Baixada Santista, o que deve agravar os congestionamentos nas Rodovias Cônego Domênico Rangoni (Piaçaguera-Guarujá) e Padre Manuel da Nóbrega durante a temporada. 

É o que alertam a Ecovias - concessionária que administra a Imigrantes e a Anchieta - e prefeituras do litoral. "O aumento do fluxo vai influir na temporada e deve potencializar os problemas dos gargalos do litoral", admite Humberto Gomes, diretor-superintendente da Ecovias.

Ele atribui o crescimento de tráfego nas duas estradas ao Rodoanel e ao Porto de Santos, que registrou neste ano recorde de movimentação, com 94 milhões de toneladas de carga, superando o recorde do ano passado. 

O crescimento da frota de veículos é outra causa. E os efeitos já foram sentidos no feriado de 7 de setembro, quando 338.360 veículos desceram pelo Sistema Anchieta-Imigrantes. O aumento foi de 26% em relação ao feriado de 2009. 

Mudança de hábito. Paulistanos e moradores do interior que têm imóvel na praia contam que o Rodoanel facilitou as viagens de fins de semana. "Só ia no ano-novo para a praia. Ficava com preguiça de pegar trânsito na sexta-feira à noite. Agora pego o Rodoanel perto de casa", comentou o pediatra Ricardo Carvalho, de 35 anos, que tem casa em Itanhaém e mora no Morumbi, na zona sul paulistana.

A "preguiça" de atravessar a capital às sextas-feiras, quando os congestionamentos passam de 150 quilômetros, também era o motivo que fazia a socióloga Márcia Lucato, de 48 anos, moradora de Limeira, desistir de ir para seu apartamento na Enseada, no Guarujá. Após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, ela resolveu reformar o imóvel na praia. "Agora eu e meu marido podemos voltar só na segunda-feira de manhã. Em duas horas, chego a Limeira", comemora a socióloga. 
 
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100919/not_imp612008,0.php

domingo, 19 de setembro de 2010

O mapa da mina


IstoÉ Dinheiro, Crislaine Coscarelli e Luciani Gomes, 10/set

É notório que o setor imobiliário nacional vive um de seus melhores momentos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, não é preciso muito esforço para ver prédios sendo erguidos um atrás do outro. Dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) mostram que as vendas de imóveis na capital paulista cresceram 18,4% no primeiro semestre deste ano.

Com a falta de terrenos, as construtoras passaram a avançar sobre espaços que hoje estão tomados por empresas. Muitas companhias ocupam grandes áreas em regiões privilegiadas e nem perceberam que, em alguns casos, esse ativo chega a valer mais do que o próprio negócio.

Um bom exemplo é o quase centenário Colégio Dante Alighieri, cuja construção ocupa 22 mil metros quadrados da nobre alameda Jaú, no coração dos Jardins, em São Paulo. Estima-se que o terreno valha R$ 400 milhões, enquanto o faturamento estimado da instituição seja de R$ 100 milhões.

"É certamente um dos terrenos mais valiosos de São Paulo. O metro quadrado na região vale cerca de R$ 6 mil, mas, como ele está quase em frente ao parque Trianon, com a especulação, esse valor pode chegar a até R$ 10 mil o m²", afirma Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

Mas há um grande empecilho em relação a esse terreno: o fator histórico. O colégio completará 100 anos, em 2011, e preserva a arquitetura original, além de ser comandado por um grupo de 59 ex-alunos que fazem parte do conselho diretor e que não têm interesse em transferir o colégio para outro lugar.

"Existe toda uma tradição e um aspecto sentimental que se tornam uma barreira para isso. Temos até planos de abrir uma segunda unidade, mas essa certamente será mantida onde está", afirma José de Oliveira Messina, presidente do Dante. Apesar de Messina negar, consultores do mercado imobiliário dizem que o Dante é assediado constantemente.

O mesmo acontece com Marcelo Gutglas, presidente do PlayCenter. "Recebemos inúmeras propostas, mas os terrenos onde o parque está instalado não estão à venda. Tenho contratos assinados com os donos dos terrenos e estou investindo novamente no parque", afirma Gutglas.

O parque de diversões paulistano PlayCenter, que já foi o maior do País, está sobre quatro terrenos diferentes, todos alugados. Ele ocupa uma área de 85 mil metros quadrados de frente para a Marginal do rio Tietê, entre as pontes do Limão e da Casa Verde. O espaço onde o PlayCenter está instalado vale cerca de R$ 136 milhões, mais do que o faturamento de R$ 100 milhões que o parque projeta para este ano.
"O problema desse terreno é que não é possível fazer construção alta", diz Pompéia. Isso ocorre porque, desde 2002, a cidade de São Paulo tem uma lei de zoneamento rigorosa. Em algumas regiões, as construções são obrigadas a ter apenas um andar, ou seja, o seu aproveitamento é de uma vez o tamanho do terreno. Já em outras áreas, há mais flexibilidade chegando a mais de quatro vezes.

O fato de poder aproveitar quatro vezes ou mais o tamanho do terreno é a vantagem de construir no bairro de Santo Amaro, próximo à Marginal do Rio Pinheiros.

"Os terrenos na região podem ter seu metro quadrado vendido por R$ 3 mil, sendo bastante conservador e lembrando que esse valor é multiplicado por até 4,3 vezes", afirma Pompéia. O terreno onde estava localizada a fábrica da Giroflex, por exemplo, teria sido vendido recentemente por R$ 300 milhões.

O proprietário da corretora de imóveis Bamberg, Michel Bamberg, que vendeu o terreno, não confirma o valor, mas deixa claro que o bairro é um dos mais visados. "As fábricas ali localizadas são alvo de constantes ofertas", diz Bamberg.

A joia da coroa é o terreno de 27 mil metros quadrados onde funciona a sede e o centro de distribuição da Semp Toshiba, localizado próximo à ponte João Dias. "A empresa recebe de duas a três visitas mensais de grupos interessados em adquirir o terreno", afirma um executivo do setor imobiliário.
Uma das propostas seria a de um condomínio misto, com escritórios comerciais e apartamentos residenciais. A companhia fatura R$ 1,9 bilhão, uma cifra bem maior do que os R$ 350 milhões que o terreno vale. Isso não quer dizer que a empresa não vai negociá-lo.

Fontes próximas a executivos da companhia dizem que a Semp Toshiba está aguardando valorizar ainda mais para bater o martelo. "Alguns terrenos se tornaram tão valiosos que as empresas ficam com uma parte do seu ativo imobilizado e, por isso, preferem comercializar os imóveis", diz Cláudio Castro, diretor da Sergio Castro Imóveis do Rio de Janeiro. Segundo ele, o Rio enfrenta a mesma carência de bons terrenos que São Paulo. A imobiliária se instalou no Cais do Porto para atender a incorporadoras que buscam por empresas que queiram se desfazer de suas áreas.

"Esse tipo de negócio está acontecendo tanto que abrimos um escritório só para tratar disso." Cerca de 30 empresas da área já venderam seus imóveis. Entre as companhias localizadas no Cais do Porto está o Diários Associados - que reúne o Jornal do Comércio, a rádio Tupi e a rádio Nativa.

Desde a década de 50, a empresa ocupa o imóvel com 11 andares (21.000 m2 de área construída), sendo que apenas cinco pavimentos são utilizados atualmente. O valor estimado do prédio é de cerca de R$ 30 milhões. O diretor financeiro do Diários, Nelson Gimenez, reconhece que é um bom momento para negociar a área.

"A intenção é vender e instalar a empresa em outro lugar que custe menos para, assim, obter um ganho que possa ser transformado em capital de giro", explica. "O interesse pela região, até pouco tempo atrás abandonada, considerada perigosa, só tem ajudado", acrescenta ele.

A mudança do perfil da zona portuária do Rio de Janeiro começou em junho de 2009, quando o prefeito Eduardo Paes lançou o projeto Porto Maravilha. Parte integrante do dossiê de candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos de 2016, a ideia é revitalizar a área por meio de intervenções urbanas e econômicas. A transformação deve exigir um investimento total de R$ 3,4 bilhões

Corinthians "bate o martelo" por estádio em parceria com a Odebrecht


Decisão foi tomada ontem na sede do clube após apresentação das três propostas para Itaquera



Perspectiva artística da futura arena no bairro de Itaquera, em SP (crédito: CDCA/Divulgação)
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Da redação - São Paulo -Portal 2014
postado em 10/09/2010 10:48 h
atualizado em 10/09/2010 11:22 h
A decisão foi unânime. Os catorze membros presentes à reunião do Conselho de Orientação do Corinthians, ontem à noite (9) optaram pela proposta da Odebrecht para o novo estádio do clube em Itaquera. Pelo projeto, o Corinthians construirá o estádio financiado pela construtora Odebrecht, que buscará recursos do BNDES. O clube negociará a venda de naming rightspor dez anos para pagar o financiamento à construtora. O projeto é do escritório carioca CDCA Arquitetos, dirigido por Aníbal Coutinho.

Duas outras propostas foram apresentadas ao Conselho de Orientação. Uma, da Tessler Engenharia, com projeto do arquiteto Eduardo de Castro Mello (leia mais), foi concebida para o mesmo terreno, em Itaquera. A outra, de autoria da Augusto França Netto Arquitetos (leia mais), foi pensada para uma área no município de Guarulhos.

Cotado para ser a sede da Copa de 2014 em São Paulo, o projeto contempla a possibilidade de expansão de sua capacidade de 48 mil para até 70 mil lugares, o que o habilitaria para o jogo de abertura do Mundial. A decisão está nas mãos do comitê paulista para a Copa, da CBF e da Fifa, já que o Corinthians afirma que não bancará a expansão.

http://www.copa2014.org.br/noticias/5197/CORINTHIANS+BATE+O+MARTELO+POR+ESTADIO+EM+PARCERIA+COM+A+ODEBRECHT.html