segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Prédio pode gerar 100% da energia que consome

28/12/2014 - O Globo, Morar Bem


A adaptação às condições climáticas foi o ponto de partida para a construção do EcoCommercial Building da Bayer, em São Paulo. O prédio, na verdade um centro de convivência localizado na sede da empresa, no bairro Socorro, pode ser o primeiro do país a gerar 100% da energia que consome. Não à toa, acaba de ganhar a certificação Leed Platinum, o mais alto nível do selo internacional concedido pelo Green Building Council (GBC).

- É mais uma conquista da indústria nacional da construção sustentável. O alinhamento entre projeto, técnicas construtivas responsáveis e tecnologias aplicadas foi maximizado de modo a permitir que o prédio conseguisse o maior nível da certificação internacional - elogia Felipe Faria, diretor do GBC Brasil.

Para chegar a esse resultado, o projeto levou em consideração diversos fatores. A iluminação natural, por exemplo, foi aproveitada ao máximo. O edifício ganhou brise-soleil, fachadas de vidro com películas que reduzem o calor e diversas aberturas para entrada de luz. Sensores de presença e da luminosidade externa determinam o momento de acender, e intensificar, as luzes. E uma miniusina solar foi instalada para gerar energia para abastecer o local.

SISTEMA DE AR PAGOU POR USINA SOLAR

A ventilação cruzada e o sombreamento também foram aproveitados. Com isso, a necessidade de uso de aparelhos de ar condicionado foi eliminada em 95% do prédio. Apenas a sala de reunião, que muitas vezes deve permanecer fechada, conta com o sistema.

- Além de diminuir os gastos durante o uso dos aparelhos, isso gerou enorme economia durante a obra. O sistema de ar condicionado custaria R$ 150 mil. Gastamos R$ 90 mil na instalação das placas fotovoltaicas e ainda sobraram outros R$ 60 mil para investir em outras necessidades da obra - conta Fernando Resende, gerente do EcoCommercial Building, no Brasil.

Localizado numa área arborizada do terreno, o prédio foi projetado de forma que nenhuma árvore fosse arrancada. Ao longo da edificação, que tem cerca de 600 m², é possível ver dez árvores. Para que não fossem prejudicadas, além de aberturas no teto para que seus galhos continuem se expandindo, o prédio foi erguido sobre uma plataforma de madeira a dez centímetros do chão, o que permite que a água da chuva penetre na terra e as raízes cresçam sem interferir na estrutura do prédio.

Além disso, o paisagismo foi feito apenas com espécies nativas, já acostumadas à quantidade de chuvas da área, que fica próxima à represa de Guarapiranga - até agora, a que menos sofre com a seca que atinge São Paulo.

ECONOMIA DE 94,8% DE ÁGUA POTÁVEL

A chuva, aliás, é outra aliada da edificação. O prédio tem tanto um sistema de captação da água da chuva quanto o de reaproveitamento das águas cinzas. E como o uso de água potável está restrito às pias, a economia chega a 94,8%. São dois reservatórios: um que fica enterrado e um espelho d'água que passa por dentro do prédio ajudando na refrigeração das áreas internas.

Projetos de EcoCommercial Building da Bayer estão presentes em outros seis países - Alemanha, Bélgica, China, Estados Unidos, Índia e Tailândia. Eles integram as ações da companhia alemã, que atua em setores que causam grande impacto ao meio ambiente, em prol da preservação ambiental. Em São Paulo, além de servir aos dois mil funcionários da empresa, o prédio recebe cerca de 150 visitantes por mês e serve ainda como modelo para os clientes da companhia, já que boa parte dos materiais utilizados são fabricados por ela.

- A população cresce muito rapidamente, os padrões de consumo também, mas o planeta não cresce mais. Esse programa faz parte do desenvolvimento de tecnologias que contribuam para a redução desse impacto. E todas são produzidas aqui no Brasil - conclui Resende.

Editorial: “Pedalar pela cidade”

29/12/2014 - Folha de SP

Editorial da Folha começa lembrando recente entrevista com o prefeito Haddad, em que ele reconhece, segundo o jornal, que nem todas as 123 metas previstas em seu programa de gestão estarão prontas até o final de 2016. Na entrevista, Haddad disse que precisará "deslizar para a frente" algumas iniciativas, como os 150 km de corredores de ônibus.

Haddad, aponta o editorial, "se esforçará para instalar os anunciados 400 km de ciclovias pela cidade foram 141 km em 2014". O jornal afirma isso em função de a maioria dos paulistanos, de acordo com pesquisa Datafolha de setembro, endossar a medida.

Nesse ponto o editorial lamenta que Haddad tenha atropelado o diálogo com a população e o planejamento adequado na execução das ciclovias.

Mesmo assim, reconhece a Folha, "tendo sido alcançada uma estrutura mínima que permite ao ciclista trafegar com segurança, sobretudo na região central da cidade, é necessário agora promover maior integração desse meio de deslocamento com o transporte público coletivo".

O editorial discute então os métodos a serem adotados para a integração entre bicicletas e ônibus. "Falta consenso sobre qual modelo adotar. Levantamento de 2005 apontou que dois em cada três ônibus nos Estados Unidos eram preparados para ciclistas; cidades europeias como Londres e Copenhague permitem apenas bicicletas dobráveis".

Para ler o editorial na íntegra, visite o site da Folha de SP

Bertin tem atraso de quase um ano na obra do Rodoanel

29/12/2014 - Valor Econômico

O grupo Bertin vai estourar em praticamente um ano o prazo para entrega de uma obra crucial para a região metropolitana de São Paulo: o trecho leste do Rodoanel. A SPMar, subsidiária responsável pelos trabalhos, tinha o compromisso de entregar concluído o empreendimento de R$ 3,5 bilhões em investimentos no dia 11 de março deste ano. Às vésperas da data, no entanto, o grupo afirmou que terminaria os serviços somente em junho. Agora, a promessa ficou para fevereiro de 2015.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) multou a SPMar em R$ 54 milhões em julho, pelo atraso na entrega da primeira etapa das obras. "Pelo contrato, administrativamente, essa multa está hoje em fase de recurso", informou a Artesp.

Outra multa, de aproximadamente R$ 5 milhões, é de setembro e se referente a atrasos na entrega de projetos, além de novos atrasos na conclusão da obra. "É importante destacar que a SPMar já recebeu dezenas de notificações ao longo do processo de construção do segmento leste, que resultaram em outras multas que somam R$ 251 mil", declarou a agência paulista. As notificações de multa somam aproximadamente R$ 60 milhões.

Em maio, foram liberados para o tráfego 37,7 quilômetros de pistas, que representam 81,6% da obra - segundo informações da Artesp. Ficou pendente o trecho da rodovia Ayrton Senna até a rodovia Presidente Dutra (BR-116), que tem 5,8 quilômetros (ver mapa nesta página).

Marcos Fonseca, diretor-executivo da SPMar, afirma que houve dificuldades na realização da obra do rodoanel porque o projeto elaborado pela Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), empresa cujo principal acionista é o governo do Estado de São Paulo, não previa obstáculos importantes - como tubulações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) no caminho da rodovia. "É uma adutora da Sabesp que não estava prevista. Aí tivemos que ir lá falar com a Sabesp", afirma ele, que também cita caso semelhante com tubos da Petrobras.

Fonseca conta que houve também entraves para fazer obras na faixa do domínio de outra concessionária, a Nova Dutra, de rodovia e que é operada pelo grupo CCR. Nesse caso, afirma o executivo, a SPMar teve que negociar com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT, a agência federal de fiscalização) os trabalhos na região.

Segundo o executivo, a autorização inicial foi dada pelo órgão em junho deste ano. O aval final foi há apenas dois meses, segundo ele. "Eu não conseguiria entregar a obra em maio de 2014 quando eu obtive autorização para travessia da Dutra em outubro", diz. Segundo Fonseca, as negociações começaram em 2012.

O grupo Bertin se defende e afirma que, até agora, está impedido de cobrar pedágio no trecho leste. Isso o colocaria como o principal interessado em concluir as obras o quanto antes, para, assim, começar a ter receitas. Mas a empresa também é concessionária do trecho sul, no qual já cobra de todos os usuários desde agosto de 2011. Pelo modelo de licitação criado pelo governo do Estado na época, coube ao setor privado a gestão do trecho sul, já pronto e funcionando, e simultaneamente a construção e operação do trecho leste.

O Rodoanel é hoje o último ativo rodoviário sob o controle do grupo Bertin. A licitação ocorreu em outubro de 2010, quando o grupo avançava em infraestrutura após ter vendido a divisão de carnes para a JBS (em 2009) e direcionado de forma agressiva os recursos às áreas de energia e transportes. Depois, no entanto, ao enfrentar crise nos projetos de energia, o grupo vendeu participações em infraestrutura e até devolveu térmicas à União.

Fora o Rodoanel, todos os outros projetos em rodovias passaram para o guarda-chuva da AB Concessões, joint venture criada em sociedade com o grupo italiano Atlantia (cada um com 50%) com projetos mais maduros e fortes geradores de caixa (em 2013, houve R$ 1,01 bilhão de receita líquida e R$ 304,1 milhões de lucro líquido).

Além do Leste, o trecho norte do Rodoanel é outro que continua em construção - com prazo para março de 2016. Nesse caso, é uma obra bancada pelo governo do Estado. As empreiteiras contratadas (no ano passado) foram OAS e Acciona, além de consórcios formados pelas empresas Mendes Júnior / Isolux Corsán e Construcap / Copasa.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Conselho estadual aprova ciclovia na Avenida Paulista

13/12/2014 - O Estado de SP

Por 11 votos favoráveis e quatro abstenções, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) aprovou a instalação da ciclovia no canteiro central da Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A decisão foi tomada pelos conselheiros no dia 24 do mês passado e publicada nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial do Estado.

Ainda falta, porém, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que protege o Museu de Arte de São Paulo (Masp), autorizar a obra. "Pedimos uma complementação (à Prefeitura) para a análise (do projeto). São considerações que devem ser bem elaboradas e detalhadas, que contemplem tanto a preservação do bem tombado quanto a necessidade urbana de mobilidade", diz Cristina Donadelli, diretora técnica e superintendente em exercício da seccional paulista do Iphan.

Ela afirma que a deliberação do conselho não provocará impacto no cronograma da Prefeitura, que planeja iniciar a obra nos primeiros dias de janeiro.

Ciclistas que costumam passar pela região da Avenida Paulista defendem a construção da ciclovia na via, porque ela é mais plana e tem mais polos de atração do que as ruas paralelas, menores e mais íngremes.

"Se fizessem nas paralelas, os ciclistas iriam continuar usando a Paulista, porque é o caminho mais curto. Se quando estamos de carro já buscamos o caminho mais curto para chegar primeiro, imagina em uma bicicleta, que demanda mais esforço físico", afirma o cicloativista Willian Cruz, do site Vá de Bike.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que as obras da ciclovia devem ser finalizadas seis meses após o início do ano. O órgão não tem uma estimativa do número de usuários que deverão usar a estrutura. Contudo, por dia, passam pela ciclofaixa de lazer montada aos fins de semana na avenida 5 mil pessoas.

será construída onde hoje fica o canteiro central da avenida, ao longo do eixo de 3,8 quilômetros da Paulista e da Rua Bernardino de Campos. Esta última passará também por um processo de requalificação urbanística, com o enterramento da fiação - obras que já tiveram início. A CET afirma que já definiu o projeto, orçado em R$ 15 milhões.

Vermelho. Na mesma sessão que garantiu a autorização para a Secretaria Municipal dos Transportes executar a obra, o Condephaat, que é vinculado à Secretaria Estadual da Cultura, ainda decidiu não acatar a proposta de uma de suas conselheiras, Valéria Rossi Domingos, de mudar a cor das ciclovias que passam diante de bens tombados na capital, como o prédio do Masp.

Nesse caso, houve sete votos contrários, seis favoráveis e uma abstenção. Com isso, as ciclovias podem continuar sendo construídas com a cor do restante das vias, o vermelho.

Há alguns meses, membros do PSDB chegaram a acusar a gestão de Fernando Haddad (PT) de escolher a cor de seu partido para sinalizar as vias exclusivas de bikes, embora essa seja a cor regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O órgão federal estabeleceu que a cor vermelha, adotada em países como a Holanda e em cidades como Barcelona, na Espanha, onde há intensivo uso de bicicletas, é "usada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido".

Além do Masp, o Condephaat protege o entorno do Conjunto Nacional, aberto na década de 1950 na Avenida Paulista e projetado por David Libeskind.

Deliberação. O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) já havia avaliado que a intervenção não causaria impacto a bens tombados e, portanto, o caso não precisou ser encaminhado para uma deliberação dos conselheiros.

180 km de vias terão velocidade reduzida

13/12/2014 - O Estado de SP

A cidade de São Paulo deve ter, até o fim do ano que vem, 180 quilômetros de ruas e avenidas com velocidade máxima de 40 km/h, segundo Tadeu Leite, diretor de Planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A partir de segunda-feira, a Prefeitura vai implementar a redução em mais ruas da região central de São Paulo. 

O centro da capital foi a primeira região em que a CET começou a adotar a chamada "Área 40", em outubro de 2013. A velocidade foi reduzida na rótula central, delimitada pelas Avenidas Mercúrio e Ipiranga. De acordo com Leite, após a implementação em caráter de teste nesse trecho, juntamente com outras medidas de proteção ao pedestre, as mortes por atropelamento entre 2012 e o ano passado caíram 5% - de 540 para 513 vítimas. 

Na segunda-feira, trechos das Avenidas Cásper Líbero, Rio Branco, São João, Ipiranga, 9 de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e Liberdade e Rua da Consolação, vias que "abraçam" a rótula central, terão a velocidade reduzida pela CET de 60 km/h para 40 km/h. 

"A redução tem a ver com ciclovia e com pedestre. A medida também surge onde estão as altas concentrações, com movimento muito forte de pessoas e veículos", explicou Leite.

Ainda em 2014, outras regiões da capital serão incluídas na "Área 40". A prioridade, de acordo com Leite, serão os miolos de bairros movimentados. "A exemplo do centro, serão regiões onde há muita procura por comércio, serviço, educação e transporte público", explicou o diretor da CET.
Além da região central, alguns bairros também já tiveram a velocidade reduzida para 40 km/h neste ano. Em setembro, foram 9 quilômetros de vias na Lapa, na zona oeste, e 1,7 quilômetro em Santana, na zona norte da capital. 

Em Moema, na zona sul, a redução foi implementada em duas fases, ambas em novembro. O bairro tem 54,5 quilômetros de ruas com velocidade reduzida para 40 km/h. As próximas implementações, segundo a CET, devem ser em bairros como Santo Amaro, na zona sul, e São Miguel Paulista, na zona leste da cidade. 

Reação. "Essa velocidade faz com que o motorista tenha uma maior percepção dos pedestres e ciclistas na via. Ele vai ter mais tempo para frear o carro e, em velocidade menor, o automóvel para mais rápido", explicou o engenheiro Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

O especialista também explicou que pedestres atropelados por veículos a 40 km/h têm mais chances de sobreviver. "É por isso que as áreas comerciais, com muitas estações de metrô, são prioritárias", afirmou o especialista.

Segundo ele, a redução de velocidade não causa impactos nos congestionamentos. "É difícil um carro conseguir ultrapassar os 40 km/h nos horários de pico." Figueira também afirmou que a companhia precisa intensificar a fiscalização eletrônica nessas regiões para multar os motoristas que desrespeitem a velocidade de 40 km/h.

Ainda de acordo com ele, em complemento à medida, a CET precisa alterar o tempo dos semáforos. 
Em novembro, a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, também começou a baixar a velocidade de algumas vias para 40 km/h.

Limite de velocidade de vias do Centro de SP cai para 40 km/h

15/12/2014 - G1


A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) amplia a partir desta segunda-feira (15) a Área 40, que limita a velocidade dos automóveis a 40km/h. As avenidas Cásper Líbero, Rio Branco, São João, Ipiranga, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio, Liberdade e Rua da Consolação estão dentro desse novo perímetro.

O objetivo é melhorar a segurança dos usuários mais vulneráveis do sistema viário, como os pedestres e os ciclistas, assim como reduzir acidentes e atropelamentos.
 
A nova área será uma ampliação do perímetro da Rótula Central e que já vigora também na Lapa (Zona Oeste), Santana (Zona Norte), Moema (Zona Sul) e Penha (Zona Leste).
 
Outras vias que delimitam a área também terão a velocidade máxima de 60 Km/h reduzida para 50 km/h: Avenida Rangel Pestana, Rua Anita Garibaldi, Praça João Mendes, Viaduto Dona Paulina, Avenida Ipiranga (entre as avenidas Cásper Líbero e São Luís), Avenida Senador Queirós e Avenida Mercúrio.

Santo André (SP) terá sistema semafórico inteligente e parceria com aplicativo Waze

15/12/2014 - Diário do Grande ABC

Com investimentos de R$7 milhões, prefeitura prevê que 70% dos semáforos sejam automaticamente programáveis a partir do primeiro semestre de 2015

Santo André terá semáforos inteligentes
Santo André terá semáforos inteligentes

créditos: Celos Luiz/DGABC
 
A Prefeitura de Santo André planeja instalar no primeiro semestre do ano que vem central de mobilidade interativa cujo objetivo é otimizar o monitoramento do trânsito e, consequentemente, reduzir os congestionamentos na cidade. Foram investidos R$ 7 milhões na compra de um software capaz de reprogramar os semáforos em tempo real, de acordo com a demanda. A previsão inicial é de que a fluidez seja melhorada em pelo menos 10%.
 
Neste ano, a Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos iniciou a sincronização semafórica de parte dos sinais luminosos do município. Entretanto, o titular da Pasta, Paulinho Serra, explica que o novo sistema, desenvolvido pela empresa alemã Siemens, é ainda mais eficiente. "Quando a gente fala em semáforos inteligentes convencionais, na verdade eles têm algumas pré-programações para serem executadas ao longo do dia, com base no horário. A nova tecnologia faz as alterações nos tempos automaticamente, de acordo com a necessidade", compara.
 
Para que o programa faça os cálculos sobre as reprogramações instantâneas, são instaladas câmeras nas proximidades dos semáforos. Os equipamentos detectam virtualmente o volume de veículos na via e, com base nesse dado, regulam as fases de vermelho e verde. Inicialmente, 20 câmeras serão instaladas. "Mas queremos chegar a algo entre 60% e 70% dos nossos 250 cruzamentos semaforizados", diz Paulinho. O secretário acrescenta que o número não irá chegar a 100% porque "o programa é desenvolvido para corredores com alta movimentação". Dessa forma, não será implantado em vias secundárias. O serviço será instalado pela empresa Cobrasin, que venceu a licitação feita pela administração municipal e importa os equipamentos da Siemens.
 
A central será integrada com o serviço que atualmente funciona no DET (Departamento de Engenharia de Tráfego) e passará a ser sediado na sede da secretaria, na Rua Catequese. Também funcionará lá o centro operacional da SATrans, que gerencia o sistema de Transporte municipal. Está prevista para o primeiro semestre a parceria entre a Prefeitura e o aplicativo Waze, que mostra aos internautas a situação do trânsito na cidade em tempo real. Quatro painéis eletrônicos com informações do viário serão espalhados pelo município.
 
PAIT

Anunciado em fevereiro, o Pait (Programa de Ação Imediata no Trânsito) já realizou cerca de 250 intervenções diretas em Santo André, segundo Paulinho. Foram instaladas 30 faixas de pedestres elevadas e criadas 1.500 vagas de estacionamento rotativo, chegando a 4.500. A expectativa inicial era de que as alterações provocassem melhoria entre 10% e 15% na fluidez.
 
Entretanto, diz o titular da Pasta, o ganho foi ainda maior em alguns locais. Caso do corredor que liga São Caetano a Mauá, passando por avenidas como Dom Pedro II, Perimetral e Giovanni Batista Pirelli, onde o tempo de percurso diminuiu 22%, em média. Outra via citada por ele como experiência bem sucedida foi a Avenida Portugal, que teve redução nos congestionamentos depois que a Prefeitura proibiu o estacionamento na Rua Monte Casseros, no Centro.
 
O secretário afirma que as intervenções continuarão a ser feitas no ano que vem, em bairros como Santa Terezinha e Vila Luzita.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

SP vai ganhar faixa de pedestre em 'X' na próxima segunda

06/12/2014 - O Estado de SP

SÃO PAULO - Comuns em Tóquio, no Japão, as faixas de pedestres diagonais, ou em "X", ganharão a primeira versão paulistana na semana que vem. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou nesta sexta-feira, 5, que o mecanismo começará a ser adotado na segunda-feira no cruzamento das Ruas Riachuelo e Cristóvão Colombo, pouco antes da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no centro.

Nesse cruzamento estão localizadas a sede do Ministério Público Estadual, na Rua Riachuelo, e a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo de São Francisco.

De acordo com o órgão de trânsito, a faixa em "X" tem como objetivo "facilitar a vida dos pedestres", que, em vez de "efetuarem a travessia em duas etapas distintas (uma via por vez) para atingir a esquina oposta, poderão fazê-lo em uma única vez". Com a medida, o tempo de travessia para as pessoas a pé no local cairá de cerca de um minuto e meio (89 segundos) para cerca de um minuto (61 segundos).

Haverá a instalação de placas específicas com a nova sinalização viária, além da instalação de semáforos para quem anda a pé. A CET divulgou que, ali, os pedestres terão cinco segundos de sinal verde (o que indica que podem começar a travessia) e 18 de vermelho piscante (um aviso para que não se inicie a travessia).

Um dos cruzamentos com faixa de pedestres em "X" mais famoso do mundo, na Praça Hachiko, em Shibuya, em Tóquio, no Japão.

A escolha desse cruzamento se deu após uma pesquisa apontar que por ali passam, em média 1.468 pessoas por hora, no rush da tarde. No entre picos, ou seja, por volta da hora do almoço, são 1.771 pessoas por hora. De manhã, informou a CET, são 745 pessoas por hora, em média. Se os testes por ali funcionarem, a ideia poderá ser expandida para outros pontos.

A CET diz que seus fiscais "farão o acompanhamento das intervenções para garantir a segurança e a orientação aos transeuntes e motoristas". Além de Tóquio, esse tipo de dispositivo de trânsito já existe em outras metrópoles, como Londres, na Inglaterra, e Chicago, nos Estados Unidos.

Histórico. Em anos anteriores, a CET já havia adotado medidas para garantir a prioridade do pedestre. Em 2011, o órgão começou a criar extensões de calçada perto de faixas de travessia, pintando-as de azul e as envolvendo com balizadores. No ano seguinte, painéis suspensos sobre parte das faixas passaram a iluminá-las à noite, para que os motoristas pudessem ver os pedestres a uma distância maior.

Marginal Tietê ganha faixa exclusiva de ônibus nesta segunda-feira

08/12/2014 - Portal R7

A avenida Embaixador Macedo Soares (pista local da marginal Tietê) vai ganhar 1 km de faixa exclusiva de ônibus a partir desta segunda-feira (8). O trecho será implantado no sentido Ayrton Senna, entre a avenida Raimundo Pereira de Magalhães e a ponte do Piqueri, na região da Lapa.

Os ônibus terão a prioridade na faixa da direita, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A ativação está inserida na Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo.

População Beneficiada

Pela avenida Embaixador Macedo Soares, no trecho da faixa exclusiva, atualmente circulam quatro linhas de ônibus municipais, em uma frequência de 13 ônibus/hora, que transportam 19.715 mil pessoas por dia, em média. Para viabilizar a nova faixa exclusiva de ônibus, não esta prevista nenhuma alteração na circulação do tráfego.

A ativação terá um período de adaptação, quando os agentes de trânsito irão orientar os motoristas para não invadirem o espaço nos horários definidos para a exclusividade dos ônibus. A partir do dia 22 de dezembro, a fiscalização será intensificada na via. Independente disso, a orientação é para que todos os motoristas respeitem a faixa exclusiva desde o início da implantação da mesma.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Comissão da Câmara aprova fim do Minhocão

28/11/2014 - O Estado de SP

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal aprovou ontem o projeto que desativa o Elevado Costa e Silva e cria o Parque Minhocão. A proposta, assinada por oito vereadores e prevista para ser implementada no Plano Diretor aprovado em julho, segue agora para votação em plenário.

O fim do Minhocão deve entrar na pauta de votação do final do ano, em um pacote que inclui 11 propostas do Executivo e mais de 120 projetos de lei de vereadores. Os sete vereadores da CCJ votaram favoráveis ao projeto, hoje encabeçado dentro do Legislativo pelos vereadores Nabil Bonduki (PT), arquiteto, e Police Neto (PSD), cientista social.

Com o apoio cada vez maior de associações, coletivos do centro, moradores da região de Santa Cecília e ambientalistas, o fim do Minhocão também tem adesão de parte da equipe da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT). Os técnicos do governo e o prefeito, porém, já alertaram que a cidade precisa de uma alternativa viária, já que o Elevado, que faz a ligação entre as regiões oeste e leste da cidade, tem fluxo médio de 6 mil carros em cada sentido – movimento igual ao da Avenida 23 de Maio, por exemplo.

Na sessão de ontem da CCJ, realizada no início do tarde de ontem, no mesmo tempo em que era realizado no Tribunal de Justiça o julgamento do aumento do IPTU, contou com a presença apenas dos sete vereadores da comissão e de alguns poucos assessores. Entre as outras propostas aprovadas, está também o texto dos vereadores tucanos Floriano Pesaro e Aurélio Nomura que garantem o direito de casais homossexuais serem atendidos em programas habitacionais da Cohab.

Alternativas. Para Police Neto, o momento agora, com o projeto no plenário da Câmara, é chamar a sociedade e os governos federal e do Estado para a discussão.

"Temos a Linha 6 laranja do Metrô, já em construção e que vai cruzar a Marginal Tietê e passar pela Barra Funda, por toda a região das universidades da zona oeste. Já é uma opção. Outra opção é o Expresso Norte, projeto pelo Estado para 2020, que vai passar pela região central, pelo Minhocão inteiro, pela Marginal e sobe a zona norte até Perus", argumentou o vereador.

"Só temos agora de criar meios, como uma zona de impacto do Minhocão, para impedir a especulação imobiliária na região. Quem viveu 40 anos com o Minhocão não pode ser penalizado agora com aluguéis mais caros na hora que tudo vai ficar bom", acrescentou Police Neto.

Memória. O Plano Diretor Estratégico (PDE), em vigor desde agosto, estabelece que o trânsito no Minhocão deve ser desativado aos poucos. Porém, para que isso ocorra, é necessário aprovar uma lei específica a respeito do tema. O projeto de lei 10/2014, apresentado pelos vereadores Aurélio Nomura (PSDB), George Hato (PMDB), Nabil Bonduki (PT), Gilberto Natalini (PV), Goulart (PSD), José Police Neto (PSD), Ricardo Young (PPS) e Toninho Vespoli (PSOL), teve a primeira audiência pública no início de setembro.

Na época, não houve consenso. Parte dos moradores do entorno quer um parque, outros a demolição completa do Minhocão, que abriu para o tráfego em 1970. Há urbanistas, ainda, que prevêem um grande aumento no preço do metro quadrado da região central se o Minhocão for derrubado, o que pode levar à expulsão de boa parte dos moradores mais pobres da área. Para evitar a especulação imobiliária, defendem, seria preciso criar travas à elevação dos preços dos aluguéis.

O Minhocão foi idealizado pelo arquiteto Luiz Carlos Gomes Cardim Sangirardi, do Departamento de Urbanismo da Prefeitura. Em sua proposta, apresentada em 1968 ao prefeito Faria Lima, a estrutura elevada seguiria aé a Praça Marechal Deodoro. O então prefeito recusou o projeto, mas o remeteu à Câmara, reservando a área necessária para a execução da obra, "se outro prefeito se interessasse por ela", noticiava o Estado de 1.º de dezembro de 1970.

Com a posse de Paulo Maluf ao cargo, a ideia renasceu. Dessa vez, propôs-se a extensão do elevado até o Largo Padre Péricles, em Perdizes, na zona oeste. O Estado publicava: "Maluf precisava de uma obra grandiosa ('um circo no centro da cidade', segundo seus assessores) e de rápida execução, para se perpetuar como prefeito da cidade. Com isso, atingia outro objetivo: apagar a imagem de Faria Lima, que teria sempre seu nome associado à construção do metrô, desviando as verbas para a via elevada."

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Após pressão de comerciantes, CET apaga ciclovia em Higienópolis

14/11/2014 - O Estado de SP


SÃO PAULO - Após pressão de comerciantes da Praça Vilaboim, em Higienópolis, na região central da capital paulista, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está apagando um trecho da ciclovia que passa pelo local desde o início de setembro. Uma grossa tinta cinza começou a cobrir, na noite de terça-feira, 12, a faixa exclusiva para as bikes, que é vermelha, diante de uma série de estabelecimentos comerciais, a maioria do setor gastronômico. Ciclistas criticam a alteração e afirmam que a medida prioriza os carros em detrimento das magrelas.

Cerca de 60 metros da ciclovia já foram removidos. Com isso, ciclistas que vêm pedalando da Rua Armando Penteado de repente ficam sem sinalização própria, entrando no meio do trânsito motorizado. De acordo com a CET, a ciclovia será remanejada para a Rua Aracaju, ao lado da praça. Depois disso, prosseguirá pelo caminho já existente, na Rua Piauí. A previsão é que a atual ciclovia seja totalmente apagada até o fim de semana. O prazo para a construção do novo trecho é a semana que vem.

Cerca de 60 metros da ciclovia já foram removidos. Com isso, ciclistas que vêm pedalando da Rua Armando Penteado de repente ficam sem sinalização própria, entrando no meio do trânsito motorizado.

De acordo com a CET, a ciclovia será remanejada para a Rua Aracaju, ao lado da praça.

Depois disso, prosseguirá pelo caminho já existente, na Rua Piauí. A previsão é que a atual ciclovia seja totalmente apagada até o fim de semana.

Proprietário da padaria Barcelona, na esquina das Ruas Armando Penteado e Alagoas, Vicente Safon, de 65 anos, é um dos envolvidos no processo que levou à desmontagem da ciclovia. "Fizemos até um abaixo-assinado contra. Só aqui, juntei mais de 500 assinaturas", diz. "O trânsito em São Paulo é cada vez mais caótico e as ciclovias têm que ser planejadas direito, o que faltou aqui. Tem um comércio ao lado do outro e os carros precisam parar na frente. Ficou uma confusão danada."

Sobre a alteração prevista pela CET, de colocar a ciclovia no lado oposto da Praça Vilaboim, Safon diz: "Não sei se não vão trocar seis por meia dúzia." Ele afirma não ser contra ciclovias, mas, na sua visão, elas devem ficar em vias menos movimentadas e "sem passar na frente de escolas e hospitais".

Críticas. O diretor de planejamento da ONG Ciclocidade, Daniel Guth, critica a alteração. "Se essa intervenção representar uma volta maior para o ciclista é um problema e nenhum ciclista vai respeitar." Segundo ele, a Prefeitura abriu uma brecha prejudicial aos ciclistas em seu plano de expansão de ciclovias. "Eles subjugaram o que é interesse dos ciclistas para dar espaço àquilo que provoca menos ruído no trânsito motorizado, ou seja, nos valets, no estacionamento."

Para Guth, "é normal" que a CET faça ajustes em suas ciclovias, corrigindo erros e melhorando alguns trechos. "Mas, nesse caso, não se trata disso. Trata-se de obviamente de colocar o ciclista novamente atrás do interesse dos carros."

Ele questiona o motivo pelo qual a Prefeitura não decidiu mudar os valets dos estabelecimentos da Vilaboim, em vez da ciclovia. "Por que o carro tem que ser um veículo porta a porta? Por que o valet não pode ficar do outro lado da praça? Qual é a dificuldade de o cara que vem de carro ao restaurante andar 50 metros de onde parou o carro?"

O gerente do restaurante de comida japonesa Sushi Papaia, Antonio Luis de Carvalho, de 44 anos, tem argumentos parecidos ao de Safon para defender a remoção da ciclovia. "Os funcionários dos restaurantes e os donos dos valets estão reclamando da ciclovia. Com ela, é muito complicado de as pessoas estacionarem."

Safon, por sua vez, também se queixa da carga e descarga de produtos para a sua padaria. "Mas mesmo essa coisa de carga e descarga não precisa ser feita na porta, pode ser na rua lateral, e na rua de trás. Mais uma vez colocando a bicicleta na posição histórica de não ser a prioridade. Eu fiquei mal com isso aí", contra-argumenta o ciclista Guth.

A cicloativista Aline Cavalcante teme que a ação abra precedentes ruins. "Por que os motoristas não podem abrir um pouco a mão dos seus confortos? Existem pessoas querendo viver a mobilidade urbana de outro jeito que não de carro. Acho muito egoísta reclamar porque tiraram a vaga do seu carro na rua."

Para ela, a cidade sempre priorizou demais o carro, em detrimento de outros meios de locomoção. "É uma cidade dependente do carro, o que é muito grave. O fluxo do carro ficou mais importante do que o fluxo de pessoas. Higienópolis tem essa fama de gente chata e rica que muda o planejamento da cidade. Mas quem é que manda na cidade? A cidade é de quem? Do dinheiro ou das pessoas?"

Desrespeito.Mesmo sem estar totalmente apagada, o Estado flagrou na tarde desta quinta-feira, 13, vários carros desrespeitando a sinalização e parando sobre a ciclovia da Praça Vilaboim, apesar de a sinalização ainda proibir essa prática. Há várias placas vetando parar e estacionar no local, mas diversos automóveis foram vistos parando para o desembarque de passageiros diante dos pontos de valets.

Por meio de nota, a CET informou que "está fazendo uma adequação em um trecho de 30 metros na ciclovia implantada na região da Vilaboim" e que "a previsão de conclusão dos trabalhos é até semana que vem.

A companhia explicou que, "pelo novo traçado, quando a ciclovia passar pela Rua Armando Penteado seguirá à esquerda pela Rua Aracaju e, na sequência, vai virar à direita na Rua Piauí. No traçado anterior, ao chegar na rua Armando Penteado, a ciclovia seguia à direita pela Praça".

A CET disse ainda que "os poucos ajustes que estão sendo feitos no local contemplam a finalidade de implementação e operação da rede cicloviária na cidade, consonantes aos aperfeiçoamentos necessários".

sábado, 19 de julho de 2014

SP conclui entrega de 25,7 quilômetros de duplicação da Raposo Tavares

01/07/2014 - Governo SP

Obra inclui implantação de cinco novos dispositivos de acesso e retorno, remodelação de outro dispositivo já existente e implantação de duas pontes

Download Foto: A2 Fotografia / Gilberto Marques

Cerca de 177,6 mil habitantes dos municípios de Capela do Alto, Sarapui, Alambari e Itapetininga serão beneficiados com a intervenção

Download Foto: A2 Fotografia / Gilberto Marques

Obra inclui implantação de cinco novos dispositivos de acesso e retorno, remodelação de outro dispositivo já existente e implantação de duas pontes

Download Foto: A2 Fotografia / Gilberto Marques

Dos cinco novos dispositivos de acesso e retorno, três ficam no município de Alambari e dois em Itapetininga

Download Foto: A2 Fotografia / Gilberto Marques

Cerca de 177,6 mil habitantes dos municípios de Capela do Alto, Sarapui, Alambari e Itapetininga serão beneficiados com a intervenção

Download Foto: A2 Fotografia / Gilberto Marques

Obra inclui implantação de cinco novos dispositivos de acesso e retorno, remodelação de outro dispositivo já existente e implantação de duas pontes

Foram entregues nesta terça-feira, 1º, as obras de duplicação da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) entre os municípios de Capela do Alto e Itapetininga. A intervenção, que inclui a implantação de cinco novos dispositivos de acesso e retorno, remodelação de outro dispositivo já existente e implantação de duas pontes, recebeu investimento de R$ 129 milhões.

"Nós estamos entregando hoje o último trecho de duplicação de Sorocaba, [que vai] lá de Araçoiaba da Serra até Itapetininga. Uma auto-estrada desse nível tem papel indutor no desenvolvimento, traz empresas para o município e, de outro lado, é uma vacina contra acidente, uma grande obra para região."

Dos cinco novos dispositivos de acesso e retorno, três ficam no município de Alambari (km 139, km 142,5 e km 146) e dois em Itapetininga (km 150 e km 157,5). O dispositivo que passou por reforma e remodelação fica no km 158,4, em Itapetininga. As pontes implantadas no trecho ficam sobre o Rio Sarapui, no município de mesmo nome, no km 134,4, e sobre o Córrego da Divisa, no km 136,1, em Alambari.

Cerca de 177,6 mil habitantes dos municípios de Capela do Alto, Sarapui, Alambari e Itapetininga serão beneficiados com a intervenção. A obra melhora a fluidez em um dos principais corredores do país, que liga a Grande São Paulo aos Mato Grosso do Sul e Paraná.

Do Portal do Governo do Estado

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Centro de SP ganha novo trecho de ciclovia; falta opção para alugar bikes

Centro de SP ganha novo trecho de ciclovia; falta opção para alugar bikes

18/07/2014 - Folha de SP

O centro de São Paulo ganha nesta sexta (18) mais 2,6 km de ciclovia, que passa por vias como as alamedas Nothmann, Cleveland e Eduardo Prado, em Campos Elíseos

Trecho na Av. Vieira de Carvalho
créditos: Danilo Verpa/Folhapress

A região central de São Paulo tem agora 6 km de vias exclusivas para bicicletas, que passam por símbolos da cidade, como a estação da Luz. Entretanto, ainda não há nenhuma estação de empréstimo de bikes perto da ciclovia.

No começo do ano, 13 estações que ficavam em bairros com Sé, República e Bela Vista. A CET e o Itaú, que patrocina o projeto, disseram que a recolocação dos pontos segue em estudo, mas não há data prevista para a reinstalação.

Em março, o Itaú informou que o sistema deveria voltar a atender a região em 60 dias e que os novos locais seriam definidos em conjunto com representantes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.

A estação mais próxima da ciclovia fica na rua Cesário Mota Júnior, perto da Santa Casa, a 400 metros da ciclovia. Outras opções são pegar bicicletas nos totens do metrô Santa Cecília (600 m da ciclovia) e do metrô Tiradentes (700 m).

O Ciclosampa, sistema que empresta bicicletas de cor vermelha e é patrocinado pela Bradesco Seguros, também não tem planos de ir para o centro. Por enquanto, a iniciativa atende a região da Paulista e bairros das zonas sul e oeste.

O Bike Sampa possui quase 200 estações na cidade. As mais recentes foram instaladas no Belenzinho, na zona leste.

Bairros centrais como Bom Retiro e Pacaembu são servidos pelo sistema, que empresta bicicletas sem taxa na primeira hora e cobra R$ 5 a cada 60 minutos adicionais. O cadastro pode ser feito pelo site.