terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Obras do Ferroanel Norte iniciam até agosto

22/02/2013 - Revista Ferroviária

O Governo Federal e do Estado de São Paulo anunciaram nesta quinta-feira (21/02) que as obras do trecho Norte do Ferroanel de São Paulo devem começar até agosto deste ano. As obras serão realizadas em conjunto com as do Rodoanel e isso permitirá a redução de custos em cerca de R$1,5 bilhão com desapropriações, terraplanagem, implantação de canteiros, entre outras ações para iniciar a construção das estruturas. O Ferroanel está estimado em R$ 2,4 bilhões, com investimento da União, e deve ficar pronto em 2015.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos; o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo; o secretário estadual de Logística e Transportes de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Jorge Fraxe; o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço; e o Presidente da Companhia Docas de São Sebastião e diretor do Departamento Hidroviário de São Paulo, Casemiro Tércio Carvalho, se reuniram em São Paulo para avaliar a melhor forma de implantação do projeto, mas nada ficou definido.

O ministro Paulo Sérgio explicou que eles discutiram as melhores opções para a implantação das obras e em breve definirão as ações. Passos enfatizou que os governos tem urgência nos projetos para retirar os trens de carga da Região Metropolitana de São Paulo e liberar as vias para o transporte de passageiros. Atualmente, os trens de carga compartilham as linhas da CPTM para passar pela capital paulista. Com a implantação do Ferroanel, cerca de dois mil caminhões deixarão de circular pela Região Metropolitana de São Paulo.

O presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, explicou que São Paulo será interligada com todas as regiões do país com o Ferroanel, a conclusão das obras da Ferrovia Norte-Sul até Estrela d´Oeste (SP) e o aumento da capacidade da cremalheira da MRS de sete para 28 milhões de toneladas/ano, com a operação das novas locomotivas Stadler. "O anel ferroviário de São Paulo é fundamental para a estrutura logística", destacou.

Os investimentos da Hidrovia Tietê-Paraná também fazem parte da estruturação logística no estado de São Paulo. União e Estado estão investindo R$1,5 bilhão na infraestrutura da hidrovia para ampliar a capacidade, com redução no tempo de viagem e custo de frete. A hidrovia é utilizada no transporte de soja, milho, madeira, areia, argila, entre outros produtos do interior até Pederneiras, de onde as cargas são distribuídas e seguem até o porto de Santos. Entre as empresas que utilizam a via estão Cargill, Caramuru, ADM e agora a Eldorado Brasil com o transporte de celulose.

Edital do primeiro trecho do PIL

Deve ser publicado na semana que vem o edital do primeiro trecho do Programa de Investimentos em Logística (PIL), entre Açailândia (MA) e Vila do Conde (PA). O governo esta fazendo os últimos ajustes no documento, que passará por audiências públicas. Os editais dos demais trechos devem ser publicados até junho deste ano.







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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Avenidas dos Bandeirantes e 23 de Maio vão ter corredores de ônibus

Avenidas dos Bandeirantes e 23 de Maio vão ter corredores de ônibus

05/02/2013 - O Estado de São Paulo

Licitação está prevista para este ano e obras devem começar em 2014; intenção é facilitar mobilidade de quem usa o transporte público

Avenida 23 de Maio, em São Paulo (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press)
Importantes eixos de deslocamento do transporte individual na cidade de São Paulo, as Avenidas dos Bandeirantes e 23 de Maio devem ganhar nos próximos anos corredores de ônibus expressos (com espaço para ultrapassagens e maior distância entre paradas). A intenção da Prefeitura é facilitar a mobilidade entre as regiões da capital. Se o cronograma oficial for mantido, a licitação sairá ainda neste ano e as obras começarão em 2014.

Partindo do Terminal Bandeira, no centro, o futuro corredor da 23 de Maio também passará pelas Avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela e terminará no Largo do Rio Bonito, na zona sul. O percurso total, de cerca de 20 quilômetros, será feito em um modelo de corredor chamado de BRT – na sigla em inglês, transporte rápido de ônibus -, que já funciona há vários anos em Curitiba e Bogotá, na Colômbia.

Os corredores expressos preveem áreas restritas para que os coletivos possam fazer ultrapassagens, permitindo que alcancem uma boa média de velocidade. Além disso, a distância entre as paradas costuma ser maior que a dos corredores convencionais, o que igualmente contribui para a fluidez.

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse ontem ao Estado que também estuda alterar a forma como as pessoas pagarão a passagem nesse ramal, que ocupará o canteiro central das vias. "A ideia é fazer a bilhetagem antes de elas embarcarem." As catracas devem ficar fora dos ônibus, nas paradas.

Bairro a bairro

Outro corredor que deve sair do papel, o da Avenida dos Bandeirantes, vai ter 16 km e ligar a região da Marginal do Pinheiros, na zona sul, ao Terminal Vila Prudente, na zona leste. Será o principal eixo de transporte público a unir essas duas regiões de forma perimetral, o que significa ir de um bairro a outro sem passar pela região central, desafogando-a.

Especialista em engenharia de tráfego, Alexandre Zum Winkel avalia que o governo municipal demorou muito para integrar as vias do minianel viário – do qual a Bandeirantes faz parte – ao transporte público de qualidade. "Pesquisas mostram que a quantidade de usuários da zona leste se dirigindo à zona sul é muito grande. Mas, como a conexão hoje é difícil, essa ligação será fundamental para a cidade."

Outra avenida do minianel que, no plano de Tatto, passará a ter um corredor perimetral é a Salim Farah Maluf, na região do Tatuapé, zona leste. Com 8 km de comprimento, ele sairá de perto da Rodovia Presidente Dutra e desembocará no Terminal Vila Prudente, onde há uma estação do Metrô, na Linha 2-Verde. Outra, de monotrilho, deve começar a funcionar no ano que vem.

O engenheiro Sergio Ejzenberg, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), aposta que a construção de corredores e terminais é uma saída para melhorar as condições do transporte coletivo. Mas acredita que um corredor na Avenida dos Bandeirantes talvez não seja prioridade. "Esse benefício tem de atender a um corredor com forte demanda, onde vale a pena investir. Só que não se vê tanto ônibus hoje por ali."

Crescimento

São Paulo tem atualmente 130 km de corredores e 29 terminais. A meta da gestão Fernando Haddad (PT) é fazer 150 km de corredores de ônibus e 13 terminais até o fim de 2016.

Fonte: O Estado de S. Paulo, Por Caio do Valle

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Prefeitura instala 400 árvores sintéticas na Paulista e outras vias

12/12/2012 - Folha de São Paulo

LÍVIA SAMPAIO

A avenida Paulista, polo da decoração natalina paulistana por onde passam 1,5 milhão de pessoas por dia, em média, ganhou uma novidade: 80 árvores sintéticas de LED de cerca de 4 m de altura. Os modelos foram instalados ao longo do canteiro central pela prefeitura.

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"De relance, parece que a cidade está mais arborizada, mas é um simulacro. Impossível engolir", afirma o botânico Ricardo Cardim, que mantém o blog Árvores de São Paulo. Segundo ele, a instalação de árvores reais, além de mais barata, é "superviável" no canteiro central da avenida, desde que sejam utilizadas espécies de raízes não agressivas. "Isso sim seria um presentão de Natal para cidade. Agora, esses palitos de plástico não dá para entender."

Gabo Morales/Folhapress

Av. Paulista recebeu 80 árvores de LED: equipamento foi alugado pela prefeitura para vários pontos da cidade por R$ 1,6 milhão
As peças decorativas foram distribuídas em 400 pontos da capital --entre eles a praça Roosevelt e o Itaquerão-- e podem ser vistas nas cores azul, amarela, verde, vermelha, lilás e branca. Cada uma delas possui "6.900 LEDs, diodos emissores de luz, em formato de pétalas nos mais de 70 galhos da estrutura", diz o release da prefeitura.

A SPTuris, empresa que gerencia o turismo na capital, alugou os modelos para o período de festas. O contrato inclui manutenção, instalação e desmontagem por R$ 1.629.600 --desta forma, cada árvore terá custo de R$ 4.074.

Segundo a empresa, a decoração "não tem pretensão de imitar uma árvore". Os modelos já integraram o Natal Iluminado de 2011 e, por receberem "elogios da população", foram instalados em maior quantidade neste ano, informou a SPTuris.

O Natal Iluminado 2012 custou R$ 38 milhões, dos quais R$ 30 milhões vieram da iniciativa privada e R$ 8 milhões do município --incluindo as árvores artificiais alugadas.

Para além do plástico, a cidade, por meio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, tem um projeto de plantio de árvores reais: qualquer munícipe pode ir aos parques da cidade e solicitar, de graça, mudas de até 3 m de altura para plantar na rua ou no quintal de casa. Mais informações aqui.

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Campinas (SP) adia votação sobre rodízio de veículos

12/12/2012 - Portal Transporta Brasil, Silas Colombo

Cidade do interior paulista busca seguir o exemplo da capital para reduzir em até 30% o fluxo diário de veículos

A Câmara dos Vereadores de Campinas (a 93 km de São Paulo) decidiu adiar a votação de um projeto de lei que autorizaria a prefeitura a implantar o sistema de rodízio de veículos no centro da cidade.

A proposta não tem apoio da gestão atual nem do prefeito que assume em 2013, Jonas Donizete. Ainda não há data para a nova votação.

No Brasil, apenas a cidade de São Paulo pratica o sistema de restrição à circulação em dias específicos da semana de acordo com a numeração final da placa dos veículos, diz o Departamento Nacional de Trânsito.

O vereador Sebastião dos Santos (PMDB), autor do projeto em 2008, diz que o rodízio reduziria em até 30% o fluxo diário, que atualmente é de 819 mil veículos.

Segundo a Emdec (empresa municipal de trânsito), a média de congestionamento não atinge 10 quilômetros por dia na cidade.

Governo anuncia ciclopassarela que ligará USP ao Parque Villa-Lobos

13/12/2012 - G1 SP

Obra tem custo de R$ 80 milhões e deve ficar pronta em 2014.

Passarela estaiada terá também vias para pedestres.

O governo de São Paulo vai apresentar na quinta-feira (13) o projeto de uma ciclopassarela que vai ligar a Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital, às margens do Rio Pinheiros e ao Parque Villa-Lobos. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, a obra tem custo estimado em R$ 80 milhões e faz parte do Plano de Requalificação Urbana e Social das Marginais do Sistema Tietê-Pinheiros.
A passarela será estaiada (como a Ponte Octavio Frias de Oliveira, próxima da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini) e terá vias de circulação para pedestres e de ciclistas separadas. Ela vai se integrar à ciclovia que já existe ao longo dos trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Ainda de acordo com a pasta, a ciclopassarela deverá ter aproximadamente 500 metros de extensão; a estimativa é que ela fique pronta no início de 2014. Em nota divulgada nesta quarta (12), o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, afirma que a obra trará inclusão social e cultural. "Vamos quebrar o isolamento histórico imposto ao rio pela construção das marginais. Devolveremos o rio à sociedade, além de integrar equipamentos urbanos importantes."

Muro
A secretaria adiantou que no evento de quinta, que acontece na nova reitoria da USP, o governador Geraldo Alckmin irá anunciar a derrubada do muro do campus principal da Universidade de São Paulo, às margens da Marginal Pinheiros.
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