terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Vila Olímpia terá 1º túnel privado de São Paulo

20/12/2012 - Agência Estado

ADRIANA FERRAZ

Depois de determinar a construção de um viaduto para amenizar os impactos do Shopping JK Iguatemi no trânsito da já saturada Vila Olímpia, na zona sul, a Prefeitura de São Paulo exige agora a escavação de um túnel para liberar um megaempreendimento comercial da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário na região. O complexo vai atrair 4,4 mil veículos por dia.

Orçada em R$ 28 milhões, a obra visa a facilitar o acesso à Avenida Cidade Jardim para motoristas que trafegam pela Marginal do Pinheiros. O pacote de medidas imposto à incorporadora inclui outras 11 intervenções no tráfego, como o alargamento de calçadas e a abertura de faixas adicionais em vias do bairro.

A lista de medidas foi oficializada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em documento que dá início ao processo de regularização da obra no órgão e é a segunda mais cara já formulada pelo Município. A empresa só poderá abrir as portas das duas torres comerciais, de um centro de convenções e de um conjunto de lojas, em construção no cruzamento da Rua Funchal com a Avenida Chedid Jafet, caso cumpra o pacote, avaliado em R$ 45 milhões.

A estimativa é de que o túnel demore um ano para ficar pronto, a partir do início dos trabalhos. Segundo a Camargo Corrêa, a passagem subterrânea terá 165 metros de extensão e 6,5 m de largura. Ela deverá reduzir o gargalo formado na Ponte Cidade Jardim, na altura do Parque do Povo. A ligação também facilitará o acesso ao Túnel Max Feffer no sentido centro.

"A Prefeitura manda fazer viaduto, túnel, faixa extra, mas não adianta se o número de prédios ali cresce a cada dia. Esta gestão (Gilberto Kassab) quer vender até rua. Aí fica difícil de argumentar", diz o presidente da Sociedade Amigos do Itaim-Bibi, Marcelo Motta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Faria Lima tem 1ª rede de iluminação a distância de SP

25/12/2012 - O Estado de São Paulo

Programação das 330 luminárias de LED pode ser feita pela internet de qualquer computador ligado ao sistema contratado pela Prefeitura

ADRIANA FERRAZ

A Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul de São Paulo, é a primeira via do Brasil a ter iluminação pública com controle a distância. Desde o início de dezembro, a programação das 330 luminárias de LED instaladas em um trecho de 2,5 km é feita pela internet a partir de qualquer computador conectado a um sistema inteligente contratado pela Prefeitura com o objetivo de reduzir o consumo.

O projeto, ainda em fase inicial, custou R$ 3,9 milhões e deve ser levado a partir do ano que vem às Avenidas Presidente Juscelino Kubitschek e Hélio Pellegrino. A expectativa é de que, se aprovado pela futura gestão Fernando Haddad (PT), o modelo inspirado na tecnologia utilizada em países europeus como França, Inglaterra e Suíça seja ampliado para outras regiões da cidade. Hoje, a modernização da iluminação pública em São Paulo é de 3% a 6% ao ano.

Desenvolvido pela Phillips, o sistema City Touch tem capacidade para programar a iluminação de forma indeterminada ou alterá-la para novas necessidades. "É possível ligar e desligar as luminárias ou ainda aumentar e reduzir a intensidade das lâmpadas. Tudo isso de acordo com o dia da semana, o horário ou as características de uso", explica Flávio Guimarães, diretor da área de iluminação da empresa.

O controle é possível a partir da instalação de antenas que se comunicam via wireless (rede sem fio) e transmitem todo tipo de informação, como tempo de uso e consumo de energia. O sistema funciona como uma espécie de Google Maps. Quem tem acesso a ele sabe os detalhes de cada luminária, podendo calcular até a troca de lâmpadas e os demais serviços de manutenção.

As lâmpadas em LED substituem os modelos em vapor metálico, que, por sua vez, já tinham substituído as unidades de vapor de sódio.

Expansão das ciclofaixas é opção de lazer para famílias em SP, diz Kassab

23/12/2012 - Folha de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse no começo da tarde deste domingo na inauguração da ciclofaixa de lazer na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, que a ampliação da ciclofaixa é uma opção de lazer para os moradores.

Conheça as ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo

"É uma oportunidade que os paulistanos têm para o lazer com seus familiares e amigos ao longo dos feriados", disse Kassab em coletiva.

Mauricio Rummens/Frame /Folhapress

Ciclistas utilizam trecho da ciclofaixa da represa do Guarapiranga, inaugurada neste domingo
O trajeto da nova ciclofaixa vai interligar a estação Jurubatuba da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) à avenida Atlântica.

Saindo da estação, a ciclofaixa seguirá pelo canteiro central das avenidas das Nações Unidas, Interlagos, Antônio Barbosa da Silva Sandoval e Inácio Cunha Leme até a avenida Atlântica (antiga Robert Kennedy), já na beira da represa.

O novo trecho terá 11,2 km e será interligado às ciclovias do Rio Pinheiros e parque Praia São Paulo. A ciclofaixa vai funcionar nos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h.

Os moradores da região da represa poderão utilizar a ciclofaixa para chegar à região do parque do Ibirapuera, da avenida Paulista e do centro da capital.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) cuida da segurança do trajeto, mas o trabalho de monitoria que existe em todo o o percurso tem patrocínio da Bradesco Seguros.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Até prédios já são derrubados para dar lugar a torres

09/12/2012 - O Estado de São Paulo

Falta de terrenos faz construtoras mandarem pôr edifícios abaixo para erguer outros maiores; demolição chega a passar de 6 meses

ADRIANA FERRAZ , TIAGO QUEIROZ

Vale tudo por um bom terreno em São Paulo. Em regiões cada vez mais disputadas pelo mercado imobiliário, incorporadoras passaram a demolir prédios pequenos para investir em construções cada vez maiores e direcionadas ao setor corporativo. O resultado é o aproveitamento contínuo dos lotes mais valiosos, que, com o passar dos anos, são transformados de acordo com a demanda. De sobrados, viram fábricas, que viram prédios e depois torres gigantes de escritórios.

O fenômeno ganhou fôlego nos últimos três anos, quando empresas de demolição passaram a acumular encomendas das principais incorporadoras. Segundo a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, 7.899 pedidos de alvarás de demolição (incluindo de casas) foram solicitados desde 2009 - média de 7 por dia. O eixo formado pelas Avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Brigadeiro Faria Lima é o mais disputado.

A demolidora Diez, uma das maiores do setor, põe abaixo um prédio de 12 andares e 2 subsolos na Rua Francisco Tramontano, perto da Ponte do Morumbi, na zona sul. No local, surgirá uma megatorre comercial, cujos detalhes da construção não foram revelados. Dono da demolidora, Isidro Diez diz que o serviço vai durar 6 meses e ficar pronto em março. "O processo é de desconstrução, feita manualmente. Quando se chega ao quarto andar, já dá para usar máquinas pesadas, de até 40 toneladas."

Há cerca de um mês, um edifício de dez andares foi demolido em 90 dias pela Diez na esquina da Rua Horário Lafer com a Faria Lima, no Itaim-Bibi, também na zona sul. Em breve, uma torre comercial será erguida pela construtora FReis no local, que já teve casas e um prédio residencial.

"Hoje, essa é a única saída encontrada pelo mercado. Em algumas regiões, não há mais terreno. Quem quer investir já sabe o caminho", diz Isidro. Geralmente, o pacote de demolição inclui a preparação do terreno para o futuro projeto e a britagem do material. O entulho é triturado e encaminhado à reciclagem - na maioria das vezes, vira asfalto.

Fim do impasse. Em Osasco, na Grande São Paulo, a demolição foi a solução encontrada para um impasse que já durava 40 anos. Um residencial de três prédios abandonados no bairro do Bonfim começou e ser desconstruído pela FBI Demolição neste ano. O primeiro edifício foi derrubado em três meses. Cada um tem 13 andares. No lugar dele, serão erguidos 450 apartamentos.




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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ecovias inicia obra de anel viário em Santos

05/12/2012 - Valor Econômico

A Ecovias começou hoje as obras de ampliação do acesso rodoviário à Baixada Santista, do qual é concessionária. No total, o pacote prevê investimentos de R$ 328 milhões na eliminação de gargalos viários ao porto de Santos, ao polo industrial de Cubatão (SP) e a demais cidades do litoral, por onde passam cerca de 100 mil veículos por dia. A previsão é que as obras estejam concluídas até setembro de 2014.

Como contrapartida, a Ecovias, subsidiária do grupo Ecorodovias, ganhou mais 18 meses no contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes com o governo do Estado de São Paulo. O prazo de exploração, agora, termina em outubro de 2025.

O pacote prevê a ampliação e a remodelação do trevo localizado no quilômetro 55 da Rodovia Anchieta – hoje um gargalo. Este trevo, em Cubatão, foi construído na década de 1940 e é palco de constantes congestionamentos.

Será construído um mini anel viário interligando as rodovias Anchieta, Cônego Domênico Rangoni, Imigrantes e Padre Manoel da Nóbrega. A nova malha viária será erguida no entorno do antigo trevo – que será desativado – e terá um viaduto de aproximadamente 900 metros de extensão com quatro a cinco faixas de rolamento.

A licença ambiental de instalação, permitindo o início das obras, foi assinada ontem, no local, pelo secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas. A obra levará 22 meses, "mas, se apertar, dá para fazer em 21 meses", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao presidente da Ecorodovias, Marcelino Rafart de Seras, que estava no evento.

Outra obra que integra o pacote é a construção de uma terceira faixa com 16 quilômetros de extensão, sendo oito quilômetros por sentido, na Cônego Domenico Rangoni, entre os quilômetros 262 e o 270, na região do polo industrial de Cubatão. A intervenção incluirá os alargamentos das pontes sobre o Rio Cubatão e o Rio Perequê, e do pontilhão sobre o Rio Perequê.

O aditivo contratual assinado entre o governo e a concessionária Ecovias estabeleceu a taxa interna de retorno (TIR) em 9,1%. Pela TIR original resultaria extensão de 59 meses e não de 18 meses no prazo de concessão.

"É um caso exemplar. A TIR da década de 1990, quando foram feitos os contratos de concessão, é de dois dígitos, de 20%, 22%. Pela primeira vez nós conseguimos negociar uma TIR de um dígito", afirmou Alckmin, que inaugurou o canteiro de obras.

A próxima etapa, disse o tucano, será melhorar a entrada de Santos – que é a mesma há décadas, apesar de o porto ter multiplicado a movimentação de cargas no período. Nos últimos 20 anos, por exemplo, a movimentação física do cais santista cresceu três vezes, devendo ultrapassar 100 milhões de toneladas neste exercício.

"[Isso] Envolve a Prefeitura de Santos, para fazer o viário local, a União, para fazer a chegada ao porto, e o Estado, na chegada da Anchieta. Teremos de fazer um binário, um novo viaduto. Vamos nos debruçar", disse Alckmin.

Fonte: Valor Econômico, Por Fernanda Pires


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sábado, 1 de dezembro de 2012

Moradores da Vila Sônia protestam contra projeto de rodoviária na região

Moradores da Vila Sônia protestam contra projeto de rodoviária na região

30/11/12 - Via Trólebus

Moradores da região da Vila Sônia realizaram manifestação contra a construção de um terminal rodoviário no bairro. Eles alegam que o local não comporta uma rodoviária e que o trânsito vai piorar.
Pelo projeto, a rodoviária ficará entre as ruas Coronel Otaviano da Silveira, Heitor dos Prazeres e entre as avenidas Francisco Morato e Eliseu de Almeida. Em nota, a SPTrans informou que 74 imóveis serão desapropriados para construção do terminal rodoviário. A área estimada é de 23,4 mil m². A obra tem previsão de término em 2014.
Moradores alegam que não foram informados das desapropriações. A prefeitura informa que os moradores serão avisados assim que obtiver todas as licenças necessárias.
O terminal será junto à futura Estação Vila Sônia, da linha 4-amarela do Metrô. Receberá ônibus que irá vir do sul do país e evita que os mesmos adentrem a cidade.

Por Caio Lobo



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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

São Paulo vai investir R$ 4,4 bilhões em mobilidade urbana para Expo 2020

22/11/2012 - Portal Governo SP

Dentre as obras previstas está a construção da estação Vila Clarice da CPTM e dois novos trens

Nesta quinta-feira, 22, os secretários Sidney Beraldo (Casa Civil) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano) representam o governo paulista na defesa da candidatura da cidade de São Paulo como sede da Expo Universal 2020 perante os membros do Bureau Internacional de Exposições (BIE), em Paris. O órgão é composto por 161 países e é responsável pela escolha da cidade vencedora, a ser anunciada em novembro de 2013.

Os compromissos assumidos pelo Estado para conquistar a mostra estão voltados para obras de mobilidade urbana. O objetivo é viabilizar o acesso dos visitantes ao megacomplexo que será construído em Pirtuba, na capital. No total, os investimentos paulistas serão da ordem R$ 4,4 bilhões.

O governo paulista vai assegurar o transporte por trilho a todos participantes da Expo 2020 com a construção da estação Vila Clarice, da linha-7 Rubi da CPTM, que será integrada ao centro de exposição. Também haverá dois novos trens destinados exclusivamente ao deslocamento para o evento, circulando em uma plataforma própria.

Confira o vídeo

Outra obra que vai incrementar a mobilidade urbana para a Expo 2020 será o trem Expresso de Jundiaí a São Paulo. A chegada à capital se dará pela estação Água Branca, onde será possível tomar o trem da linha-7 para o local da exposição. O projeto executivo já está em andamento e a licitação será aberta a partir de 2013. Outra importante obra será a ligação da Rodovia dos Bandeirantes ao local do evento, com a construção de alças de acesso da rodovia, facilitando a chegada de automóveis.

Beraldo ressalta que sediar a Expo 2020 trará grandes benefícios para a população. "Após o evento, as cidades-sede permanecem com um importante legado de revitalização de áreas urbanas degradadas, melhoria e transformação do transporte urbano, com crescimento de linhas de metrô e ônibus, e projetos de recuperação e preservação do meio-ambiente. Para São Paulo, a Expo 2020 é um começo, e não um fim'.

Para o secretário Edson Aparecido, a sinergia do poder público e da sociedade deverão trazer uma grande conquista para o país. "Os esforços do governador Geraldo Alckmin, do governo federal, da prefeitura, dos empresários e da sociedade civil poderão trazer ao Brasil mais de 50 milhões de participantes de mais de 161 países", comenta.


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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Inaugurada última fase do complexo viário Jacu Pêssego

23/11/2012 - Governo SP, Assessoria de Imprensa

Obra vai aumentar a segurança e garantir fluidez à integração de Mauá, municípios do ABC e zona leste com o Rodoanel Sul
São Paulo, 23 de novembro de 2012 - A terceira e última fase do Sistema Viário Jacu Pêssego, em São Paulo, foi inaugurada nesta sexta, 23, pelo governador Geraldo Alckmin. A obra viária permitirá a integração de Mauá, dos municípios do ABC e da zona leste da capital com o Rodoanel Sul. Garantindo fluidez ao tráfego rodoviário, o complexo auxiliará o rápido escoamento da produção industrial da região.

"Estamos entregando hoje uma obra muito importante para São Paulo, especialmente para a zona leste, e para os municípios de Mauá e Santo André. Novo viaduto, nova ponte, quatro quilômetros de pistas em todo esse complexo", afirmou Alckmin, que ainda destacou que a obra, além de interligar a região ao trecho sul do Rodoanel, também elimina a passagem de nível da estação Capuava da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Orçada em R$ 86 milhões (valores de dezembro de 2008) e financiada totalmente com recursos do Tesouro Estadual, as intervenções da terceira fase começaram em junho de 2011 e foram coordenadas pela Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa). As obras foram contratadas com desconto de R$ 14 milhões. O secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro, e o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, também estiveram na inauguração.

Assessoria de Imprensa
Secretaria Estadual de Logística e Transportes



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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Barra Funda terá limite de vagas para carros

14/11/2012 - O Estado de São Paulo

A região da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, será a primeira da cidade a ter um limite no número de vagas de garagem por prédio. A determinação é justamente o contrário do que acontece na capital hoje, uma vez que a legislação diz que todos os imóveis têm de ter um mínimo de vagas, e não um máximo. A proposta visa a incentivar o uso de transporte público e diminuir o de automóveis em uma região considerada bem servida por linhas de metrô e trens metropolitanos.

A nova diretriz consta do novo projeto de lei da Operação Urbana Água Branca, que já foi entregue pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano à área jurídica da Prefeitura. A expectativa é de que, nas próximas semanas, seja enviado à Câmara Municipal ainda antes do fim da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Criada em 1995, na administração Paulo Maluf (1993-1996), o objetivo da operação urbana era transformar os grandes terrenos ociosos da Barra Funda e da Água Branca em locais atrativos para empreendimentos residenciais e comerciais.

A operação, porém, teve de ser revisada porque novas leis federais exigiram que ela passasse pela análise dos órgãos ambientais. Na sua nova versão, o projeto traz várias diretrizes inéditas na cidade. Além do limite de vagas de estacionamento, a nova operação também deverá incentivar a criação de calçadas largas para privilegiar o tráfego de pedestres e de lojas no térreo dos prédios para aumentar a oferta de serviços perto das residências.

"Também vamos incentivar a construção de prédios para as classes que usam mais o transporte público, de renda média e baixa", afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem. Ele disse que a revisão está alinhada com os objetivos previstos no plano de longo prazo da cidade de São Paulo, que a Prefeitura apresenta hoje, intitulado "SP2040" (leia mais abaixo). "Ela sai com a visão de atrair moradores, serviços, trabalho, transporte e área verde para a mesma vizinhança, que são as linhas básicas do nosso planejamento de longo prazo para a cidade."

Otimismo. Para especialistas ouvidos pela reportagem, o estabelecimento de um limite de vagas de garagem nos prédios é um avanço. "O número de garagens deve ser limitado, e não só em uma ou outra região que é bem servida pelo transporte público. Isso deve ser feito na cidade inteira", explicou o urbanista Renato Cymbalista.

Segundo ele, é errado esperar que primeiro chegue a rede de metrô, trem e corredores de ônibus para depois tomar medidas para desestimular o uso de automóveis. "Temos de planejar a cidade para o futuro, e não de acordo com suas necessidades atuais", afirmou.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Publicada em:: 14/11/2012





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terça-feira, 13 de novembro de 2012

EMTU/SP participa da sexta edição da ECO-SP

EMTU/SP participa da sexta edição da ECO-SP

12/11/2012 - EMTU

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP estará presente no ECO-SP (Encontro Ambiental de São Paulo), a ser realizado em 12 e 13 de novembro no Anhembi Parque. O evento, em sua sexta edição, é organizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP e Federação Nacional dos Engenheiros - FNE. No estande da EMTU/SP será apresentado o Mapa do Transporte Metropolitano de 2012 até 2020 e também projetos voltados à sustentabilidade. Durante o Encontro, serão exibidos os vídeos institucional e de tecnologias desenvolvidas pela empresa.Projetos que serão apresentados no estande:
Ônibus Brasileiro a Hidrogênio: trata-se de uma parceria com o Ministério de Minas e Energia - MME e o Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento - PNUD. O Ônibus a Hidrogênio é um meio de transporte totalmente limpo que libera vapor d'água na atmosfera, colaborando para reduzir a poluição ambiental. Um veículo está em operação no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara) e mais três unidades foram adquiridas pela EMTU/SP e estão em processo de fabricação.

ConscientizAR: o programa visa diminuir a emissão de poluentes dos ônibus e orientar as empresas operadoras sobre a necessidade de manter os motores dos veículos que operam no sistema metropolitano sempre regulados. O programa Conscientizar analisa as emissões de fumaça preta dos ônibus metropolitanos que operam nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, por meio do opacímetro, um instrumento portátil constituído por um banco óptico, sonda e maleta com cabos.

Bicicletários: a bicicleta vem se destacando cada vez mais como uma forma de transporte sustentável e um complemento de modo de deslocamento entre a residência e os sistemas de ônibus, trens e metrô. A instalação de bicicletários nos terminais metropolitanos pela EMTU/SP é uma maneira de incentivar esta modalidade de transporte, facilitando os deslocamentos, principalmente das pessoas que residem em locais de difícil acesso para o transporte público. A empresa mantém bicicletários nos Terminais do Corredor Metropolitanos ABD (São Mateus - Jabaquara).

Corredor Metropolitano ABD: em 2012, foi concluída a obra de eletrificação do trecho de 11 km entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e Jabaquara, em São Paulo. Além disso, estão em andamento as obras de repotencialização nos 22 km entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo. Com estas ações o corredor metropolitano passará a ser operado por veículos elétricos em toda sua extensão, gerando um ganho significativo para o meio ambiente e principalmente para a qualidade de vida da população.


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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Happy hour revigora o coração do centro antigo de SP

11/11/2012 - Folha de São Paulo

OLÍVIA FLORÊNCIA

Alguma coisa acontece no coração do centro histórico de São Paulo. No cruzamento das ruas São Bento e Quitanda, ao lado da praça do Patriarca, duas mesas brigam para ocupar o mesmo lugar no espaço. O pedacinho ainda é disputado por quem está de pé, esperando sua vaga no Alhambra Café para "esfriar a cabeça" depois do trabalho.

Perto dali, na praça Antônio Prado, as mesas lotam o lado de dentro e o lado fora do bar São Jorge -- e mais uma fila. Abaixo, o samba rola solto no Planeta Frutas e ecoa pela avenida São João.

Victor Moriyama/Folhapress

Público aproveita happy hour e enche as mesas em bar no largo do Café, no centro da cidade
O que acontece no centro paulistano é que os bares da região voltaram a "ferver" nos happy hours.

A revisora Aline Moreira, 24, está sempre por ali. "O movimento tem aumentado mesmo. Nunca tem lugar", diz, devidamente instalada em uma das disputadíssimas mesas com mais duas amigas.

A estratégia para garantir o lugar é combinar de uma delas chegar mais cedo, conta.

Felício Salomão, sócio do Salve Jorge, sentiu que o movimento aumentou. "Principalmente com a presença de jovens e empresas se instalando no centro."

TRÂNSITO E ECONOMIA

Segundo Ruy Barros, consultor do Sebrae, pesquisas mostram que, quanto pior está a economia, melhor é para os bares. "A lógica é: temos dinheiro, vamos viajar. Não temos, vamos beber."

Mas essa conclusão não é consenso. O superintendente da associação Viva o Centro, Marco Antonio de Almeida, acha que o sucesso do happy hour no centro tem dois motivos: o aumento do número de faculdades na região e o trânsito entupido do fim da tarde.

Para ele, cada vez mais os trabalhadores preferem "fazer hora" na região, para deixar o horário de pico passar. Já os estudantes ficam à espera das aulas à noite.

O maior o movimento também tem influência dos eventos culturais, de acordo com Marcos Mantoan, gerente do CCBB-SP (Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo), instalado na rua Álvares Penteado. Ele cita a mostra "Impressionismo: Paris e a Modernidade", que ficou em cartaz no centro cultural entre agosto e outubro passado e atraiu milhares de pessoas para lá -foi um público de 325 mil em 58 dias de exposição, segundo ele.

"Desde que o CCBB veio para São Paulo, em 2001, muitas atividades voltaram para a região. A mostra veio coroar essa requalificação. A maioria do público nunca tinha vindo ao centro antes", diz.

O QUE VEM POR AÍ

Álvaro Aoas, dono do tradicionalíssimo Bar Brahma, na avenida São João, afirma que o poder público tem que investir mais ali.

"É charmoso usar o centro para o happy hour. Teremos um evento de repercussão mundial em 2014 e ninguém tem dúvida de que todo mundo vai passar pelo centro", diz.

Ele conta que negocia a abertura de um "espaço bombástico" na região. "A ideia é ter um lugar com um grande espetáculo permanente dentro do bar", adianta.

Facundo Guerra, empresário da noite de São Paulo, dono do Vegas e do Volt, resume o que parece ser uma tendência na cidade. "Todos os meus negócios, agora e no futuro, serão no centro."

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domingo, 11 de novembro de 2012

Até metrô no papel atrai novos empreendimentos em SP

11/11/2012 - Jornal de Floripa

A comodidade de morar perto do metrô tem custo tanto financeiro como social, já que pode elitizar a região.

O trem não chegou à estação e, em muitos casos, nem a estação existe. Mas metade dos novos empreendimentos imobiliários perto do metrô de São Paulo marca presença nas cercanias de instalações em obras ou ainda no papel.

Transtornos de obra e até desapropriação são riscos

Mercado reage a um cidadão mais integrado à metrópole

Estudo feito pela Lopes, empresa do setor imobiliário, indica que 63% (ou 203) dos 320 empreendimentos que a cidade vai ter nos próximos anos estarão a até 1 km do metrô.

Desses, 102 ficam na região de estações que ainda estão em construção, como a de Moema, no prolongamento da linha amarela, ou que ainda não saíram do papel, como a de Perdizes, na linha laranja, que deve começar a ser construída em 2013.

O Secovi (sindicato da habitação) avalia que é positivo para a cidade incentivar o adensamento de pessoas em áreas onde há ou haverá oferta de transporte público.

"Empreendimentos perto do metrô são uma tendência positiva. Se há problema de mobilidade, é preciso procurar alternativas para resolvê-lo. Uma forma é otimizar o adensamento racional ao longo das linhas que existem. Isso promove retirada de carros das ruas", disse Claudio Bernardes, presidente do Secovi.

O urbanista Kazuo Nakano, do Instituto Pólis (ONG da área de políticas públicas), alerta, porém, que nem sempre empreendimentos representarão bom uso da área urbana.

"Às vezes, um lote com duas casas dá lugar a um prédio com 60 apartamentos, mas, no entorno, várias outras casas saem para dar lugar a comércios e serviços. Isso acaba anulando o resultado positivo."

A comodidade de morar perto do metrô tem custo tanto financeiro como social, já que pode elitizar a região.

"Os imóveis nessas localidades costumam ser de médio e alto padrão e são caros. Comprar terreno nessas regiões envolve alto investimento e os empreendedores vão vender para seguimentos que podem pagar por eles", disse Nakano.

No estudo, não foram levantadas informações a respeito do nível dos imóveis.

Cyro Naufel, diretor de atendimento da Lopes, afirma que o público que tem comprado esses apartamentos é diversificado.

"Morar perto do metrô é demanda de todas as classes sociais hoje, e o traçado das linhas tem atendido tanto ao Itaim, para o executivo ir trabalhar, como o Taboão, onde a pessoa pode morar."

A bancária Adelina Souza comprou apartamento de dois quartos que será próximo à futura estação da Lapa, na zona oeste. "Trabalho no centro e enfrento muito trânsito todos os dias. Quando puder ir de Metrô, vou gastar menos da metade do tempo.



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sábado, 10 de novembro de 2012

CET agora aplica multas eletrônicas

09/11/2012 - Diário de S. Paulo, Luciano Amarante

Os agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) começaram a aplicar, ontem, multas eletrônicas por meio de coletores de dados, equipamento que já eram utilizados pelos marronzinhos para a comunicação com a companhia.

O aplicativo é chamado de e-AIT (Auto de Infração de Trânsito Eletrônico) e será instalado em 1.245 equipamentos. Com o sistema, o recebimento das infrações não foi alterado. As informações do veículo coletadas pelos agentes de trânsito vão para um banco de dados onde será gerado o auto de infração. O prazo para o recebimento da multa continua sendo de até 30 dias. O objetivo da mudança é informatizar os registros de infrações ocorridas na cidade, reduzindo possíveis erros com o preenchimento de dados e ganhando tempo nas operações de fiscalização. O sistema será instalado em 1.245 equipamentos.

Ontem, um grupo de 20 agentes começou a usar o aplicativo. Até o final do ano serão 200 profissionais, todos previamente treinados. Ao todo, a CET possui 2,4 mil agentes na cidade. Por enquanto, os marronzinhos vão continuar aplicando multas com talões de papel, mas a tendência é somente usar esse recurso quando os equipamentos falharem. O software foi desenvolvido pela CET e homologado pelo Denatran.

Projeto de Zona Azul Eletrônica é suspenso
A implantação do projeto piloto do sistema de Zona Azul Eletrônica foi suspenso por tempo indeterminado. A Justiça de São Paulo concedeu liminar solicitada pela RPC (Rede Ponto Certo Tecnologia e Serviços), empresa responsável pela carga e recarga de Bilhete Único.Segundo a Rede Ponto Certo, a CET publicou em 6 de setembro um comunicado aos interessados em apresentar seus sistemas para a implantação de Zona Azul eletrônica, mas ela só ficou sabendo cinco dias após a data. Como o pedido de prorrogação do prazo foi negado pela CET, a empresa decidiu recorrer à Justiça para garantir seus direitos. A Companhia de Tráfego informou que está recorrendo da decisão

37 mil
vagas existem na Zona Azul



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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ciclofaixa da Paulista ao Ibirapuera começa a funcionar neste domingo

Ciclofaixa da Paulista ao Ibirapuera começa a funcionar neste domingo

09/11/2012 - Via Trólebus

Será inaugurada neste domingo (11) uma nova ciclofaixa que liga o Parque do Ibirapuera a Avenida Paulista, na Zona Sul de São Paulo, com 19,2 km de extensão passando pela Rua Vergueiro, Avenida Noé de Azevedo, Rua Domingos de Morais, Rua Domingos de Morais, Avenida Indianópolis e pelo Parque das Bicicletas. Com mais essa inauguração, a infraestrutura ciclística da capital paulista passará a ter 230,2 km.
Segundo a CET, a interligação entre as ciclofaixas da Avenida Paulista e as das zonas Oeste e Sul também funcionará das 7h às 16h, sempre aos domingos e feriados nacionais.
Outros Trajetos:
-Trecho Sul/Oeste
O trecho sul/oeste da CicloFaixa de lazer da cidade de São Paulo interliga os Parques do Povo, do Ibirapuera, das Bicicletas, Villa-Lobos e Futuro Parque Clube do Chuvisco, totalizando 22,5km de percurso (45km ida e volta), totalmente sinalizados por placas e pintura especial.
- Trecho Norte
O trecho norte da CicloFaixa de Lazer possui 8 km de extensão (4 km de ida e 4 km de volta), ligando a Praça Heróis da F.E.B. ao metrô Parada Inglesa, permitindo acessar também o Parque da Juventude. O trajeto compreende a Avenida Santos Dumont (entre o retorno próximo à Avenida Braz Leme e à Avenida General Pedro Leon Schneider); Avenida General Pedro Leon Schneider – toda extensão; Avenida General Ataliba Leonel – entre a Rua Voluntários da Pátria e a Praça Orlando Silva; Avenida Luis Dumont Villares – desde Praça Orlando Silva até Rua Viri.
- Trecho Leste
A Ciclofaixa de Lazer da Zona Leste possui 14 km de extensão (7 km em cada sentido). Ela está implantada ao longo da avenida Gov. Carvalho Pinto onde está situado o Parque Linear Engº Werner Zuluaf – Tiquatira, passando também pelas Avenidas Dom Hélder Câmara e Calim Eid.
- Trecho Paulista/Centro
Este trecho compreende toda a Av. Paulista, ligando a Rua da Consolação à Praça Osvaldo Cruz, com 5 km de extensão (2,5 km em cada sentido). Mais 7 km fazem a interligação com o centro histórico da cidade. O trecho Vergueiro – Liberdade liga a Praça Oswaldo Cruz à Praça João Mendes, seguindo pela Bernardino de Campos, Vergueiro, Av. Liberdade, Rua Anita Garibaldi, Boa Vista, Libero Badaró e Viaduto do chá, passando pela Pça. Dr. João Mendes (Sé), pelo Páteo do Colégio, Theatro Municipal e outros pontos simbólicos do centro.


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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Odebretch ganhou R$ 817 milhões

06/11/2012 - Monitor Mercantil

A Previ comprou parte do maior empreendimento imobiliário da cidade de São Paulo - o Parque da Cidade, localizado na zona Sul da capital, próximo a Marginal Pinheiros e ao futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan. Foram adquiridos um shopping e um prédio comercial do complexo, no valor de R$ 817 milhões, que serão pagos a Odebrecht Realizações Imobiliárias. Com a aquisição de 100% do futuro shopping, a Previ busca ampliar a sua gama de investimentos além dos fundos de renda fixa. Outros exemplos de empreendimentos que o fundo possui aplicações é o shopping Morumbi e o Barra Shopping.


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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Veja a cronologia da operação urbana em Pinheiros

03/11/2012 - Folha de São Paulo

A operação urbana Faria Lima começou em 1995. Confira a linha do tempo do processo:

Linha do tempo Faria Lima

Moacyr Lopes Junior - 08.mar.1995/Folha Press

Março de 1995 - Lei aprovada na gestão Paulo Maluf (PPB) cria a Operação Urbana Faria Lima para intervenções no perímetro da av. Pedroso de Morais até a av. Eng. Luís Carlos Berrini. No mesmo ano, começa a ampliação da avenida Faria Lima
'Operação não é fazer mais uma ponte', diz prefeitura sobre obras em SP
'Operação urbana é uma ideia dos anos 80', diz geógrafa da USP
Após 17 anos, grandes obras no largo da Batata entram na reta final
Você é a favor da operação urbana em Pinheiros? Dê sua opinião
Março de 1995
Lei aprovada na gestão Paulo Maluf (PPB) cria a Operação Urbana Faria Lima para intervenções no perímetro da av. Pedroso de Morais até a av. Eng. Luís Carlos Berrini. No mesmo ano, começa a ampliação da avenida Faria Lima

2001
Projeto de reforma para o largo da Batata é idealizado pelo arquiteto Tito Lívio Frascino

Janeiro de 2004
Lei nº 13.769/2004 faz alterações na lei de 1995. Com isso, a operação incorpora o mecanismo dos Cepacs como meio de ofertar potenciais construtivos ao mercado. A intervenção urbana é dividida em setores

Setembro de 2004
Feito com dinheiro da operação, otúnel Jornalista Fernando Vieira de Mello (Rebouças) é inaugurado no fim da gestão Marta Suplicy (PT)

Dezembro de 2004
Começam os leilões para vendas de Cepacs, os títulos que, adquiridos pelas construtoras, permitem erguer prédios na região

2005
Os recursos conseguidos com a venda de Cepacs começam a ser investidos pela prefeitura, então sob José Serra (PSDB)

2007
Começa a requalificação urbana do largo da Batata, primeiro com desapropriações e demolições de imóveis

Outubro de 2010
Começam as obras de urbanização da Favela Real Parque, no Morumbi. A primeira etapa seria entregue no ano seguinte

2011
Início da segunda etapa da requalificação urbana do largo da Batata, que inclui reforma do sistema viário, enterramento das redes aéreas, construção do terminal de ônibus
e de esplanadas

Dezembro de 2012
Término previsto do terminal de ônibus, que será interligado com as estações Pinheiros do metrô (linha 4-amarela) e da CPTM (linha 9-esmeralda), e do novo largo de Pinheiros

2013
Fim das obras no largo da Batata, segundo previsão da gestão Gilberto Kassab (PSD)



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sábado, 3 de novembro de 2012

Ciclofaixa do Centro de SP é interligada ao Minhocão

02/11/2012 - G1

Com extensão, ciclistas ganham 5 km a mais de ciclofaixa. Via exclusiva para ciclistas é montada aos domingos e feriados

A Ciclofaixa de Lazer do Centro de São Paulo será interligada ao Elevado Costa e Silva, o Minhocão, a partir deste domingo (4). Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a extensão representa mais 5 km de via exclusiva para as bicicletas.

Estre trecho da Ciclofaixa parte da Avenida Paulista e desce para o Centro pela Rua Vergueiro e Avenida Liberdade. Pela região histórica, os ciclistas podem passar em frente a diversos pontos turísticos, como o Mosteiro São Bento, o Viaduto Santa Ifigênia, a Pinacoteca do Estado e a Praça da República. Com essa extensão, os ciclistas poderão acessar também a região da Luz.

De acordo com a CET, alguns bloqueios serão montados para garantir a circulação das bicicletas. Na Rua da Consolação, entre as avenidas Ipiranga e São Luís, será restringido o acesso à faixa da esquerda no sentido Centro. O acesso da Avenida São Luís para a Rua da Consolação não será interditado.

Para acessar o Minhocão, os ciclistas deverão seguir pela Rua Rego Freitas. Aos domingos, o elevado é rotineiramente bloqueado para veículos, sendo liberado apenas para lazer. A ciclofaixa será montada em ambos os sentidos, nas faixas junto ao canteiro central, das 7h às 16h.

Estacionamentos

Ao longo do trajeto, a CET disponibiliza estacionamentos para que os usuários deixem suas bicicletas enquanto passeiam pela região. Eles ficam no Centro Cultural São Paulo, na Praça da Sé, no Mosteiro de São Bento, na Praça do Patriarca, no Theatro Municipal e no Pateo do Collegio. Cada ponto tem capacidade para abrigar entre 50 e 60 bicicletas.

Os ciclistas que desejarem utilizar o serviço receberão uma pulseira após deixar a bicicleta. De acordo com a prefeitura, os paraciclos serão gratuitos. Em caso de perda da pulseira, será necessária a apresentação de um documento para a retirada da bicicleta.


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sábado, 8 de setembro de 2012

Praça Roosevelt será inaugurada dia 29

06/09/2012 - Jornal da Tarde

ARTUR RODRIGUES

A nova Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, já tem data de inauguração: dia 29. A reforma vinha sendo feita desde outubro de 2010, a um custo de R$ 55 milhões. Desde então, polêmicas acompanharam o projeto, como a falta de sombra e a mudança da feira livre que funcionava ali.

A inauguração ocorre um fim de semana antes das eleições municipais, em 7 de outubro. A partir da próxima semana, a equipe do cerimonial da Prefeitura se reunirá para definir como será o evento de abertura.
A praça tem 25 mil m², com floriculturas e uma base da Guarda Civil Metropolitana. Antes cinzento, o lugar ganhou cores – e 137 luminárias de LED.

A falta de sombra é um dos pontos fracos. E o problema deve permanecer ainda por alguns anos. Foram plantadas 200 mudas no local. “As pessoas precisam entender que uma copa demora anos para se formar. Daqui a algum tempo, esta será uma praça muito agradável”, disse o arquiteto Rubens Reis, que projetou a praça. Segundo ele, houve o cuidado para que não fossem criados pontos escuros nem locais que servissem de esconderijo para criminosos.

Mesmo antes de ser inaugurada, a praça já foi cenário de uma festa. No mês passado, mais de mil pessoas foram ao local para a festa Santo Forte de Rua. O evento funcionou como uma espécie de inauguração não oficial.

Desde a década de 1980, a praça vivia um longo período de decadência. Usuários de drogas tomaram conta do lugar. Isso em nada lembra o glamour dos anos seguintes à sua inauguração, em 1970. Em seus tempos áureos, a praça chegou a ter restaurante, mercado, correio e salão de exposições. Atualmente, os arredores da Roosevelt formam um reduto de boêmios e da classe teatral.

O projeto da reforma foi idealizado em 2005, mas só começou a ser colocado em prática cinco anos depois. Na época, estava orçado em R$ 36 milhões.

Proprietário do bar Papo, Pinga e Petisco, que fica na praça, Esdras Vassalo, de 79 anos, o Doca, afirma que a obra “custou muito por pouca coisa”. “Já há calçadas trincadas aqui”, diz. Uma preocupação dos comerciantes é se será permitido que skatistas voltem a usar o local, como costumava acontecer antes da reforma. “Com a praça bonita, eles podem querer abusar e ajudar a trincar um pouco mais”, diz Vassalo.

Sobre a polêmica retirada da feira livre que funcionava na Rua Gravataí, do lado da Roosevelt, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou que ela atrapalharia os usuários nos domingos. “As pessoas vão ali aos domingos. E a feira bem ao lado é óbvio que atrapalha. Não corramos o risco de ser uma praça abandonada, não frequentada pelas pessoas”, disse. Os feirantes fizeram protesto contra a mudança de local, mas não adiantou.

Prédio mais luxuoso da avenida Faria Lima começa a ser ocupado

06/09/2012 - Valor Econômico, Chiara Quintão

O empreendimento de grandes lajes corporativas de padrão triple A da avenida Faria Lima, na zona Sul de São Paulo, mais aguardado do ano começará a ser ocupado neste mês. O prédio de vidros pretos incorporado pelo grupo Victor Malzoni, no maior terreno da avenida, será vitrine de grandes corporações que vão instalar suas sedes no local - BTG, BVA, Google, Banco da China e Tecnisa -, além do próprio escritório do desenvolvedor do empreendimento. O projeto Pátio Victor Malzoni obteve o habite-se na sexta-feira.
O prédio tem a maior laje corporativa para locação das principais regiões de São Paulo. Em valores atualizados, o aluguel médio das áreas pertencentes ao grupo Victor Malzoni é de R$ 200 por m2, o equivalente ao topo dos valores cobrados da avenida mais cobiçada como endereço comercial nos cartões de visita, principalmente por parte de bancos de investimento. O projeto é dividido em três torres, duas com ocupação já definida desde 2011. Nessas duas torres, chamadas de B e C, o grupo Victor Malzoni possui 38 mil m2, e o BTG, 16 mil m2, nos cinco andares onde instalará sua sede.
O habite-se do empreendimento era esperado, inicialmente, para outubro do ano passado, o que poderia significar ocupação do prédio a partir do início de 2012. Conforme contou ao Valor o diretor-presidente do grupo Victor Malzoni, Paulo Malzoni Filho, o atraso de quase um ano custou uma receita de locação de R$ 60 milhões. Algumas solicitações de contrapartidas que não estavam previstas inicialmente foram feitas, e houve desencontros em algumas exigências de órgãos públicos.
Os investimentos no empreendimento somam R$ 1,1 bilhão, incluindo terreno, construção e aprovações. Esses aportes incluem os desembolsos por parte do grupo Victor Malzoni e da Brookfield Incorporações, que comprou o terreno em parceria com o grupo, mas vendeu sua participação no projeto, em 2010, e ficou responsável apenas pela construção.
Em valores atualizados, o aluguel médio das áreas pertencentes ao grupo Victor Malzoni é de R$ 200 por m²
O prédio terá inovações como funcionamento 24 horas, inclusive dos restaurantes que atenderão ao Google, ao BTG e ao BVA. Mais de 200 das 2,5 mil vagas de garagem terão tomada para carro elétrico. A maior parte das recepcionistas será bilíngue, e algumas, trilíngues, para atender à demanda do Banco da China. Na área externa, será instalado restaurante Fasano de 500 m2 e outro cuja marca ainda não foi definida. Um heliporto com capacidade para dois helicópteros está em processo de aprovação.
A Casa Bandeirista construída no terreno foi preservada e reconstituída, e será destinada ao funcionamento de um centro cultural.
Somando-se as torres B e C, são 3,8 mil m2 de laje e, se incluída a torre A, a área contínua chega a quase 5,5 mil m2. O escritório do grupo Malzoni será transferido do shopping West Plaza para a cobertura da torre B, com 2 mil m2.
Com o habite-se do prédio, ocupantes começam a se movimentar para adequar os espaços dos 19 andares (incluindo a cobertura) às suas necessidades específicas. A Tecnisa será a primeira a se mudar, e a instalação de pisos, divisórias e móveis nos quatro andares a serem ocupados está bastante avançada. Procurada pelo Valor, a Tecnisa informou que o processo de mudança para o novo endereço ocorrerá em fases e que está trabalhando para que a primeira etapa seja no fim deste mês.
BTG e BVA devem ser os próximos ocupantes, com entrada em outubro e, em seguida, o Google. O Banco da China e o escritório do grupo Victor Malzoni devem se instalar no local em 2013.
O Google vai ocupar a cobertura da torre central e dois andares das torres B e C. Para atender à necessidade da empresa de tecnologia, foram desenvolvidas inovações no prédio nos elevadores e entrada de ar-condicionado, que permitirão que aos seus colaboradores levarem cachorros e gatos para o trabalho. Conforme uma fonte, a sede do Google na América Latina terá características como parede de escalada. Nos andares do BTG, haverá um anfiteatro em que funcionará a área operacional.
Da torre A, de propriedade do fundo saudita Blue Stone, apenas 10% da área está locada. Conforme uma fonte, a postergação da locação se deve à decisão do fundo de, em busca de valorização, só tornar suas áreas no Pátio Victor Malzoni disponíveis para aluguel quando todos os andares do grupo Victor Malzoni estivessem locados, e a torre A teria sido apresentada ao mercado quando o processo de tomada de decisão na contratação de novas áreas estava mais lento.
De acordo com o advogado e procurador do Blue Stone, Sami Arap Sobrinho, porém, a decisão do fundo teria sido oferecer as áreas para aluguel quando as obras tivessem mais avançadas. A abertura do processo de locação começou duas semanas após o início da oferta para aluguel dos andares do principal proprietário do empreendimento. Foram feitas propostas, mas aquém do que o fundo pretendia receber, conforme Arap. Do que foi alugado até agora da torre A, a média foi de R$ 190 por m2. O perfil da empresa locatária não foi divulgado.
Na época da aquisição do terreno da Faria Lima pela Brookfield e pelo grupo Victor Malzoni, o fundo Blue Stone era o proprietário da área, que já pertenceu ao investidor Naji Nahas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Novos edifícios migram de São Paulo para cidades vizinhas

30/08/2012 - Folha de São Paulo

CAROLINA MATOS

A cidade de São Paulo deve lançar cerca de 30% menos imóveis residenciais neste ano do que em 2011, enquanto os demais municípios da região metropolitana, quase 40% mais. A estimativa é do Secovi-SP, sindicato que representa as construtoras.

Análise: Preço do imóvel deve se estagnar em São Paulo nos próximos 4 anos

No ano passado, São Paulo lançou pouco mais de 38 mil unidades. As 38 cidades do entorno, 29 mil.

O encarecimento dos terrenos na capital paulista e as restrições impostas ao tamanho dos edifícios dificultam os lançamentos, afirmam empresas e consultores.

"Nos vizinhos, há mais terrenos e menos entraves das leis de zoneamento", diz Flávio Prando, vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP.

Em vários bairros da capital, como Vila Leopoldina (zona oeste), Morumbi (zona oeste, divisa com a sul) e Mooca (zona leste), acabaram as outorgas onerosas, licenças adquiridas pelas incorporadoras para a construção de edifícios maiores.

Verticalização muda estilo de Alphaville

30/08/2012 - Folha de São Paulo
 
THIAGO SANTOS

Tradicional reduto de condomínios de alto padrão, Alphaville, bairro que se divide entre os municípios de Barueri e de Santana de Parnaíba, passa por uma transformação imobiliária.

A verticalização da região privilegia apartamentos de até 65 m² que miram um mercado potencial de 200 mil trabalhadores que se deslocam diariamente para o local, segundo imobiliárias.

"Os apartamentos maiores competem com a oferta de casas", afirma Roberto Coelho da Fonseca, superintendente da imobiliária Coelho da Fonseca.

Os imóveis menores estão localizados principalmente na região central do bairro, nas áreas conhecidas como Alphaville Comercial e Alphaville Industrial, próximas à rodovia Castelo Branco, principal via de acesso ao bairro.

A grande procura tem impulsionado os preços. O metro quadrado do lançamento, que hoje custa cerca de R$ 5.000, estava em R$ 3.500 há dois anos, de acordo com a Vertente Imobiliária.

Comemora quem aproveitou o período anterior à alta, como o analista de sistemas Rafael Volcof da Silva, 28, e a professora Fernanda Pereira Gonçalves, 31. Em 2010, o casal pagou R$ 220 mil por um apartamento de 62 m² em Alphaville Industrial.

Editoria de Arte/Folhapress

"O preço era muito inferior ao de bairros de qualidade na capital, como Vila Leopoldina e Perdizes", diz Silva.

Não é apenas a região central de Alphaville que atrai empreendimentos. A avenida Marcos Penteado de Uchôa Rodrigues, já em Santana de Parnaíba, é o mais novo polo para apartamentos de luxo, diz o diretor da imobiliária Apriori, Aroldo Dutra Garcia.

Para promover o crescimento ordenado do local, uma diretriz da Secretaria de Obras de Santana de Parnaíba não permite a construção de unidades menores do que 80 m² nessa área da cidade.

Ainda assim, o preço é considerado atraente pelos compradores. "Paguei R$ 5.000 pelo m² em um bairro com melhor estrutura que o meu", diz o empresário Marcos da Gama, 48, morador da Freguesia do Ó, em São Paulo.

OSASCO

Em menor escala, o avanço imobiliário se repete no município vizinho, Osasco. "O grande atrativo da cidade é a sua geografia", afirma Fonseca, destacando o fato de Osasco estar em um entroncamento da rodovia Castelo Branco com o Rodoanel e as marginais Pinheiros e Tietê.

"Os lançamentos com perfil popular se concentram nos bairros periféricos, próximos a essas vias, e há empreendimentos de médio padrão em bairros em desenvolvimento, como o Santo Antônio."

O militar Fernando Spera, 46, comprou um apartamento de 67 m² no bairro Quilômetro 18.

"A construção da linha amarela do metrô fez aumentar o número de passageiros que usam os trens para chegar a São Paulo, mas estou satisfeito pela facilidade de acesso à capital," afirma.

A demanda por imóveis deve continuar crescendo na região de Osasco e Barueri, segundo Fonseca. "O estoque comercial já é alto, mas não o residencial."

Residências tomam lugar de indústrias em cidades do ABC

30/08/2012 - Folha de São Paulo

JULIANA ELIAS

Restaurantes como Outback, La Pasta Gialla e Mr Jack's, inaugurados há um ano em São Bernardo do Campo, e até então inéditos no ABC, tornaram-se pontos de encontro.

Fazem parte da nova área do Shopping Metrópole --um dos cinco centros comerciais em expansão ou recém-construídos entre São Bernardo e a vizinha Santo André.

O desembarque em massa nos shoppings acompanha a ampliação geral na oferta de serviços dessas cidades, que vai de lojas de grife até hospitais e universidades e modifica o perfil de locais que cresceram como distritos industriais ao redor da capital.

"Hoje, temos uma infraestrutura muito maior para a classe média e os preços dos imóveis, em muitos endereços, ainda compensam em relação aos de São Paulo", diz Milton Casari, dono da Casari Imóveis, no ABC.

Editoria de Arte/Folhapress

Isso significa que os tipos de empreendimento cujos preços passam dos R$ 7.000 por metro quadrado em bairros paulistanos mais centrais, como Ipiranga ou Vila Mariana, ainda são encontrados, em Santo André ou São Bernardo, por até R$ 5.000 o metro quadrado.

Entre os compradores que aquecem o mercado estão principalmente as famílias locais com renda crescente, mas também há paulistanos que deixaram a capital em busca de opções de moradia mais em conta.

"Geralmente, são pessoas que já têm algum vínculo com as cidades do ABC, como trabalho ou família, e acabam vindo para cá", afirma Hélio Korehisa, diretor comercial da construtora MZM.

MAIS ESPAÇO

Com o movimento de desindustrialização, os moradores ganham também mais espaço nos imóveis, já que as construtoras puderam aproveitar terrenos gigantescos deixados por fábricas.

A Tognato, que produz cobertores, deu lugar a um condomínio de 18 prédios em São Bernardo. Uma antiga área industrial da família Mata- razzo, na rodovia Anchieta, foi ocupada por dez torres.

Brastemp, Pirelli e fabricantes de tintas, fertilizantes e plásticos são outras cujos terrenos estão hoje tomados pelos empreendimentos comerciais e residenciais.

Geraldo Alckmin autoriza obras do Complexo Viário do Polo Itaquera, na Zona Leste

27/08/2012 - Assessoria de Imprensa 

 Licitação para construção da maior passarela de São Paulo é novidade no conjunto de obras

São Paulo, 27 de agosto de 2012 - O governador Geraldo Alckmin autorizou hoje, 27, a assinatura da nota de serviço para a implantação do Complexo Viário do Polo Institucional de Itaquera, na Zona Leste. O evento contou com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e do secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho. 
 
No evento, Alckmin anunciou ainda a licitação das alças de ligação entre a Av. José Pinheiro Borges (Nova Radial) e a Av. Jacu-Pêssego, avaliadas em R$ 75 milhões. Outra novidade foi a construção da maior passarela de São Paulo, com valor estimado em R$ 19 milhões. O dispositivo terá extensão de 185 metros, vão livre de 110 metros, e será usado por torcedores a caminho da futura Arena Corinthians. O edital das novas obras será publicado amanhã, 28, no Diário Oficial Empresarial do Estado. 
 
Com a assinatura da nota de serviço para as obras do Complexo Viário, o Consórcio Vizol, formado pelas construtoras OAS e S/A Paulista, inicia os trabalhos de mobilização de canteiro de obras, sinalização e instalação de placas de aviso de intervenções.
 
O consórcio venceu a licitação da DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A, oferecendo desconto de 27,8% para a execução das obras e serviços, orçados inicialmente em R$ 355 milhões. Assim, a proposta vencedora, de R$ 257 milhões, representou economia de R$ 97,8 milhões ao Tesouro Paulista. Homologado vencedor em 28 de junho, consórcio assinou contrato com a DERSA em 15 de agosto. 
 
A economia obtida na licitação possibilitou a inclusão das novas obras, como as alças da Jacu Pêssego e a maior passarela de São Paulo, que serão licitadas pela companhia. 
 
Assinada a nota de serviço, as obras devem começar no início de setembro, com prazo de conclusão de 20 meses. O Tesouro do Estado investe no complexo viário R$ 345,9 milhões e a Prefeitura de São Paulo, R$ 132,3 milhões. Assim, o total previsto no convênio para o empreendimento é de R$ 478,2 milhões.
 
Serão realizadas as seguintes obras e serviços nesta primeira etapa:
 
1 - Nova avenida de ligação Norte-Sul entre a Av. Itaquera e a Av. José Pinheiro Borges (Nova Radial) e respectivo conjunto de viadutos;
 
2 - Nova avenida de ligação entre a Av. Norte-Sul e a Av. Miguel Inácio Cury;
 
3 - Adequação viária da ligação entre a Av. Miguel Inácio Cury e a Estação Corinthians-Itaquera; e
 
4 - Adequação viária da Radial Leste nas proximidades da Estação Corinthians-Itaquera, com a implantação de uma via expressa em mergulho.
 
Benefícios
 
A nova avenida no sentido Norte e Sul interligará as Avenidas José Pinheiro Borges e Radial Leste à Avenida Itaquera, eliminando a necessidade da volta pela Avenida Líder. O conjunto de viadutos a ser instalado sobre os trilhos do Metrô e CPTM permitirá uma transposição fácil da porção Norte à Sul do bairro, que hoje não conta com um viário apropriado.
 
A ligaçao da Itaquera à Miguel Inácio Curi facilitará o acesso da Radial Leste e da estação Corinthians-Itaquera, a partir da Avenida Itaquera e Avenida Líder. A via expressa, executada em mergulho na Radial Leste, segregará o transito local do trânsito de passagem, que será alocado em via expressa.
 
As novas alças, que ainda serão licitadas, facilitarão a interligação entre a Nova Radial (Avenida José Pinheiro Borges) e a Avenida Jacu Pêssego, os dois principais eixos viários do extremo Leste, facilitando o acesso à Marginal Tietê e ao Rodoanel para aqueles que atingem a José Pinheiro Borges.
 
Com prazo de execução de 15 meses, as novas alças também melhoram a locomoção dos torcedores que passam pela região nos dias de jogos, criando uma alternativa pela Marginal Tietê e Rodoanel (por meio da Av. Jacu-Pêssego), aliviando o tráfego na Radial Leste.
 
A maior passarela de São Paulo, ligando a ala Norte com a  Sul de Itaquera, outra obra a ser licitada, facilitará a circulação das pessoas que pretendem atingir o Polo Institucional e o estádio.  Além da Arena Corinthians, Itaquera receberá uma série de outros equipamentos públicos, como fórum, Fatec, Etec, Senai, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Centro de Convenções e polo tecnológico, entre outros.
 
O Complexo Viário Polo Itaquera implementará uma nova dinâmica ao bairro, beneficiando diretamente os cerca de 2,4 milhões de habitantes somente do extremo Leste da cidade, e os 5 milhões de moradores de toda a região Leste. Além de melhorar a acessibilidade local, o desenvolvimento local poderá equilibrar a relação moradores/postos de trabalho, diminuindo o fluxo de moradores que se deslocam para outras regiões da cidade diariamente para trabalhar e/ou estudar.
 
POLO DE ITAQUERA TERÁ PASSARELA COM MAIOR VÃO LIVRE CONSTRUÍDA EM SÃO PAULO
 
Obra facilitará locomoção de grande fluxo de torcedores a caminho da Arena Corinthians
 
O Complexo Viário do Polo Itaquera, na Zona Leste, terá uma nova passarela com 185 metros de extensão. As restrições geométricas e condicionantes técnicas levaram a uma obra de grandes vãos, com um de aproximadamente 110 metros e outro com 75 metros.
 
Posicionada próxima ao Centro de Educação Infantil Professora Abigail Rocha Moreno, na rua Boipeva,  a nova passarela ligará a porção Norte do bairro de Itaquera ao futuro estádio do Corinthians, sobrepondo os trilhos do Metrô e da CPTM, bem como a Radial Leste e a Avenida José Pinheiro Borges (Nova Radial).
 
A passarela - a maior de São Paulo - irá se destacar dentro do conjunto de obras previstas para o local, pois será a primeira obra de arte especial do novo complexo viário a ser avistada por quem atinge a região, vindo do centro, pela Radial Leste.
 
Atualmente, a passarela com o maior vão livre de São Paulo fica no Complexo Viário Maria Campos (96,5 metros), na divisa com Osasco, e também foi executada pela DERSA.
 
A obra será instalada com uma largura mínima de 6 metros para atender o fluxo concentrado de pessoas em dias de jogos. Com a nova passarela, a travessia dos pedestres procedentes da região Norte de Itaquera, a caminho do novo Polo Institucional de Itaquera (que inclui o novo estádio), será mais curta. 
 
Hoje, para realizar este trajeto à pé é necessária a transposição dos trilhos por dentro da Estação Corinthians-Itaquera do Metrô, o que gera conflito com trânsito de usuários desses serviços.
 
Para esta licitação, a DERSA fará uso da modalidade "contratação integrada". Trata-se de uma novidade introduzida pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e que será usada pela primeira vez no Estado de São Paulo.
 
A contratação integrada prevê uma única licitação para o projeto e a construção, permitindo que o licitante tenha liberdade para apresentar a solução construtiva. A vantagem é que a economia para o Estado pode vir tanto em virtude de um projeto mais racional quanto pela queda do preço da obra.

Parque da Cidade terá oito torres, shopping e hotel

27/08/2012 - Jornal do Commercio, Adriana Ferraz

O maior empreendimento imobiliário de São Paulo - em área construída - será erguido na zona sul. Com 595 mil m², o complexo Parque da Cidade terá cinco torres corporativas, um prédio comercial e dois residenciais, shopping e hotel, além de espaço de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper. A previsão é que, quando pronto, leve 65 mil pessoas, o equivalente à população do bairro de Pinheiros, à região de trânsito já pesado.
O megaempreendimento vai ocupar um terreno de 80 mil m² entre a Marginal do Pinheiros e o futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan, no Brooklin, em uma das regiões mais disputadas pelo mercado imobiliário na cidade. Com lançamento previsto para setembro, o Parque da Cidade deve demorar de 8 a 10 anos para ficar totalmente pronto. Até lá, segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), responsável pelo projeto, o valor geral de vendas pode superar R$ 4 bilhões.
Tendência mundial, a promoção de uso múltiplo em um mesmo terreno, aliada ao conceito de cidade compacta, é a base do projeto. "Trata-se de um condomínio aberto à população, sem muros, à disposição da vizinhança. Na nossa visão, ele não se resume a um empreendimento imobiliário, mas de urbanismo", diz o diretor de Incorporação da OR, Saulo Nunes.
O objetivo de ofertar trabalho, lazer e moradia em um mesmo endereço já existe na cidade, mas não nessas proporções, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O diretor Luiz Paulo Pompéia diz que a fórmula funciona, desde que o entorno disponha de infraestrutura. "Isso quer dizer acesso a transporte público, a vias expressas e comércios", afirma. Atualmente, nenhuma linha do metrô serve a região. Apenas a Linha 9-Esmeralda da CPTM, já saturada, atende a população do bairro.
Comércio e luxo
As obras começam no primeiro trimestre de 2013. A expectativa é que o shopping e o hotel - já negociado com uma rede de luxo internacional - sejam os primeiros a ficar prontos, em 2015. O edifício comercial, com 600 salas em 36 andares, e duas das cinco torres corporativas também devem ser finalizados no mesmo ano. Já as 599 unidades residenciais, com opções de planta que variam de 80 a 220 m², só serão lançadas em 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Megaprédio é liberado pela CET na Faria Lima

24/08/2012 - O Estado de São Paulo, Adriana Ferraz e Diego Zanchetta

Pronto há 4 meses, Pátio Victor Malzoni espera Habite-se e alvará de funcionamento

Pronto há cerca de quatro meses, o megaprédio comercial erguido no terreno mais caro da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul de São Paulo, vai abrir as portas. A Secretaria Municipal de Transportes aprovou as obras realizadas para reduzir o impacto do empreendimento no Itaim-Bibi e concedeu a licença que abre caminho para obtenção de Habite-se e alvará de funcionamento. A expectativa é de que os documentos sejam emitidos na próxima semana.
Formado por uma torre central de 11 andares e duas de 19 andares cada, unidas pela maior laje já construída no Brasil, o Edifício Pátio Victor Malzoni terá andares ocupados por empresas multinacionais, como Google e Banco da China, um estacionamento para helicópteros e uma área de gastronomia, com restaurante do Grupo Fasano.
Com 70 mil metros quadrados de área construída, o edifício fica no terreno entre as Ruas Aspásia e Horácio Lafer, comprado pelos incorporadores em 2010. Foi o negócio mais caro já registrado na cidade, tanto pelo valor do metro quadrado quanto pelo preço total, superior a R$ 600 milhões.
Com formato que lembra uma mesa, o prédio tem fachada revestida em vidro negro e um vão central de 30 metros de altura por 44 de largura. Lá resiste uma casa bandeirista construída no século 18. Tombada pelos órgãos estadual e municipal de proteção ao patrimônio histórico e cultural, o imóvel teve a estrutura restaurada (leia mais abaixo).
Trânsito. Finalizado em meados de abril, o megaprédio foi penalizado pela Prefeitura por não ter cumprido as medidas mitigadoras de tráfego a tempo da inauguração.
Na lista de obras exigidas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), estão o alargamento de um trecho do canteiro central da Avenida Brigadeiro Faria Lima, novos semáforos, alargamento da Rua Aspásia e prolongamento da Rua Iguatemi, além de construção de ilhas e passeios em cinco cruzamentos da região do entorno.
Responsável pelo empreendimento, a incorporadora Brookfield atribuiu a demora da realização das obras à dificuldade enfrentada para obter as licenças necessárias para promover intervenções em área pública. O trabalho foi finalizado na semana passada e aprovado pela secretaria, que emitiu o Termo de Recebimento e Aceitação Definitivo (Trad) na terça-feira.
A construtora não informou nesta quinta-feira, 23, quantas vagas de estacionamento serão oferecidas aos proprietários e visitantes nos seis subsolos do edifício nem qual é a expectativa de movimentação diária no local.
Lazer. Projetado inicialmente como um empreendimento com característica de uso misto - com uma torre de escritórios e shopping anexo -, o Edifício Pátio Victor Malzoni foi transformado em megaprédio comercial pela pressão do mercado imobiliário. A demanda por espaços corporativos na avenida mais cara e disputada da capital paulista foi a responsável pela mudança na planta original. Nem o preço do aluguel espanta a clientela. Hoje, o valor do metro quadrado alugado ali não sai por menos de R$ 200.

Dersa divulga qualificados para licitação internacional do Rodoanel Norte 22/08/2012 - Portal Transporta Brasil Empresa do governo do Estado de São Paulo e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) habilitaram 18 concorrentes para a fase final da apresentação das propostas para a construção da última fase da via Leonardo Andrade, editor-chefe A Dersa, empresa do governo paulista para o desenvolvimento rodoviário, publicou a lista dos 18 concorrentes pré-qualificados para a licitação internacional da construção do trecho norte do Rodoanel. O BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento), um dos financiadores do empreendimento, aprovou a lista dos concorrentes, que envolve oito grupos mistos, seis grupos 100% nacionais e outros quatro exclusivamente internacionais. Na escolha dos lotes, 15 concorrentes preferiram o número Dois, o mais concorrido, seguido pelo Lote 05, com 12 interessados. Na fase de análise de documentação participavam 25 concorrentes. Com a definição dos 18 concorrentes, a licitação pré-qualificou 72%  dos participantes para os seis lotes. No trecho sul, 18 interessados concorriam a cinco lotes, tendo sido pré-qualificados 10 dos licitantes, ou seja, 55%  do total. Segundo a Dersa, o processo licitatório para a construção do trecho norte do Rodoanel é caracterizado por forte concorrência e alta competitividade. A licitação atraiu, além de construtoras brasileiras, empresas e grupos da Europa, Ásia e América do Sul. O valor de referência da concorrência é de R$ 5 bilhões e a escolha dos vencedores será pelo critério de menor preço integral em cada lote da obra. De acordo com edital da concorrência, um mesmo licitante poderá vencer até dois lotes de obras se conseguir comprovar, na pré-qualificação, proficiência técnica e saúde financeira para tal. Trecho norte do Rodoanel O Rodoanel Norte terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a da avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. O trecho Norte é uma rodovia “Classe Zero”, com quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias. O segmento entre a Fernão Dias e a via Dutra terá  três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista. A rodovia ainda é provida de canteiro central com 11m de largura e terá velocidade de 100 km/h. A Dersa estima que pelo Rodoanel Norte circularão diariamente 65 mil veículos, sendo 30 mil deles, caminhões (60% retirados da marginal Tietê). Os recursos que suportarão os investimentos de implantação do trecho Norte (R$ 6,51 bilhões) vêm de três origens distintas: R$ 2,79 bilhões do Tesouro do Estado de São Paulo; R$ 2 bilhões, através de um empréstimo contraído pelo governo paulista junto ao BID e R$ 1,72 bilhão será proveniente do Governo Federal. O trecho Norte atravessa os municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá. A área total tem aproximadamente 10 milhões de metros quadrados. A faixa de domínio conta com extensão total de 47,4 Km e largura média de 130 metros. notícias relacionadas Licitação das obras do Rodoanel Norte (SP) tem 25 empresas na disputa Edital de pré-qualificação para obras do Trecho Norte do Rodoanel é publicado pela Dersa Senado aprova empréstimo do BID para o trecho norte do Rodoanel DNIT repassa R$ 370 milhões para construção do Trecho Norte do Rodoanel (SP) Ministério dos Transportes autoriza liberação de R$ 371 mi para trecho norte do Rodoanel

22/08/2012 - Portal Transporta Brasil

Empresa do governo do Estado de São Paulo e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) habilitaram 18 concorrentes para a fase final da apresentação das propostas para a construção da última fase da via

Leonardo Andrade, editor-chefe

A Dersa, empresa do governo paulista para o desenvolvimento rodoviário, publicou a lista dos 18 concorrentes pré-qualificados para a licitação internacional da construção do trecho norte do Rodoanel.

O BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento), um dos financiadores do empreendimento, aprovou a lista dos concorrentes, que envolve oito grupos mistos, seis grupos 100% nacionais e outros quatro exclusivamente internacionais.

Na escolha dos lotes, 15 concorrentes preferiram o número Dois, o mais concorrido, seguido pelo Lote 05, com 12 interessados. Na fase de análise de documentação participavam 25 concorrentes. Com a definição dos 18 concorrentes, a licitação pré-qualificou 72%  dos participantes para os seis lotes. No trecho sul, 18 interessados concorriam a cinco lotes, tendo sido pré-qualificados 10 dos licitantes, ou seja, 55%  do total.

Segundo a Dersa, o processo licitatório para a construção do trecho norte do Rodoanel é caracterizado por forte concorrência e alta competitividade. A licitação atraiu, além de construtoras brasileiras, empresas e grupos da Europa, Ásia e América do Sul.

O valor de referência da concorrência é de R$ 5 bilhões e a escolha dos vencedores será pelo critério de menor preço integral em cada lote da obra. De acordo com edital da concorrência, um mesmo licitante poderá vencer até dois lotes de obras se conseguir comprovar, na pré-qualificação, proficiência técnica e saúde financeira para tal.

Trecho norte do Rodoanel

O Rodoanel Norte terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a da avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O trecho Norte é uma rodovia “Classe Zero”, com quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias. O segmento entre a Fernão Dias e a via Dutra terá  três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista. A rodovia ainda é provida de canteiro central com 11m de largura e terá velocidade de 100 km/h.

A Dersa estima que pelo Rodoanel Norte circularão diariamente 65 mil veículos, sendo 30 mil deles, caminhões (60% retirados da marginal Tietê).

Os recursos que suportarão os investimentos de implantação do trecho Norte (R$ 6,51 bilhões) vêm de três origens distintas: R$ 2,79 bilhões do Tesouro do Estado de São Paulo; R$ 2 bilhões, através de um empréstimo contraído pelo governo paulista junto ao BID e R$ 1,72 bilhão será proveniente do Governo Federal.

O trecho Norte atravessa os municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá. A área total tem aproximadamente 10 milhões de metros quadrados. A faixa de domínio conta com extensão total de 47,4 Km e largura média de 130 metros.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ayrton Senna ganhará 5ª faixa em Guarulhos

15/08/2012 - Webtranspo

Rodovia será ampliada no trecho do quilômetro 11 ao 19,5 -

Nesta terça-feira, 14, foi iniciada, pelo governo paulista, a construção da quinta faixa da Rodovia Ayrton Senna (SP 70). As obras ampliarão a via do quilômetro 11 ao 19,5 no sentido do interior. Os trabalhos, que receberão um investimento de R$ 25,8 milhões, serão finalizados em maio do próximo ano e viabilizados pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo.

Além da ampliação da rodovia no trecho de Guarulhos, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, anunciou ainda melhorias viárias para a cidade no Trevo dos Pimentas, com valor total de R$ 147 milhões. “Vamos fazer outro viaduto, uma ferradura, que já está sendo erguido”, disse. O pacote de obras contempla ainda oito quilômetros de marginal de cada lado da Ayrton Senna e melhoria das alças de acesso do viaduto antigo.

O político ainda ressaltou que a ampliação da Ayrton Senna resultará em grandes benefícios aos motoristas, especialmente, para os que acessam a Zona Leste da capital. “A quinta faixa vai ampliar em 20% a capacidade da Ayrton Senna entre a capital e o aeroporto de Cumbica. São 8,5 km de quinta faixa, do km 11 ao 19,5”, afirmou o governador.

Se for considerado as duas obras na Ayrton Senna (5ª faixa e melhorias no Trevo dos Pimentas), o valor de investimentos chega a R$ 184 milhões. “Vai beneficiar toda a população que vai para o Aeroporto de Cumbica, é uma grande conquista para a Zona Leste de São Paulo, para todo mundo que vai para o aeroporto e para Guarulhos”, destacou Alckmin.

sábado, 21 de julho de 2012

Igreja completa 390 anos de cara nova

18/07/2012 - O Estado de São Paulo

Reforma da capela mais antiga da capital, na zona leste, descobriu pinturas de 250 anos

Igreja mais antiga de São Paulo, a Capela de São Miguel Arcanjo, em São Miguel Paulista, na zona leste, completa hoje 390 anos. E tem muito para comemorar: depois das obras iniciadas em 2006, a construção de 1622 foi totalmente restaurada, ganhou museu e ainda viu a redescoberta de duas pinturas murais que estavam escondidas atrás de altares havia pelo menos 250 anos.

Para entender a história do local, é preciso voltar aos primeiros anos da cidade. Em 1560, índios guaianás se desentenderam com os colonos da então Vila de São Paulo de Piratininga. Comandados por Piquerobi, irmão do conhecido cacique Tibiriçá – aliado dos padres jesuítas –, eles caminharam 20 km ao leste e criaram uma nova aldeia, batizada de Ururaí.

Receosa de perder esses índios, a Companhia de Jesus delegou ao padre José de Anchieta a missão de reencontrá-los. Um percurso difícil à época, parte por terra, parte pelo Rio Tietê. Quando chegou ao local, o religioso tratou de renomear o povoado como São Miguel de Ururaí. Ali ergueu uma pequena capela, de bambu e sapé. Nascia o bairro de São Miguel Paulista.

A rudimentar construção religiosa deu lugar, décadas mais tarde, a uma nova igrejinha de taipa de pilão. É esta, de 1622, que vence o tempo e resiste até hoje – tombada por Iphan, Condephaat e Conpresp, respectivamente os órgãos federal, estadual e municipal de proteção ao patrimônio.

Restauro. A histórica capela passou por um longo processo de restauração, dividido em duas etapas. Na primeira fase, que durou de 2006 a 2009, a meta foi recuperar o edifício estruturalmente. “Havia problemas elétricos, hidráulicos e de infiltração de água”, lembra o gestor do local, Alexandre Galvão. Foram investidos R$ 3 milhões, bancados pela iniciativa privada.

Paralelamente a esse trabalho, uma equipe de arqueólogos e historiadores se debruçou sobre fatos, documentos e registros para que, pela primeira vez, a história da capela fosse recuperada de forma oficial. “No Vaticano, descobrimos cartas de Anchieta a outros jesuítas que nos ajudaram a entender como o povoado nasceu e como a primeira igrejinha foi feita”, conta Galvão. A carta mais antiga encontrada foi escrita em 12 de outubro de 1561.

Todo esse material fez com que os administradores do templo vislumbrassem a instalação de um museu. Nascia então a segunda fase do projeto, orçada em R$ 2,8 milhões e iniciada em 2009. “Passamos a recuperar as imagens esculturais”, diz Galvão. “Quando restaurávamos os altares, descobrimos, escondidas atrás de dois deles, pinturas murais que estavam ocultas e ao mesmo tempo protegidas”, relata o restaurador Julio Moraes. “Foi uma importante surpresa.”

Essas pinturas estão sendo cuidadosamente restauradas. “O trabalho deve ser concluído em novembro”, estima Moraes. Acredita-se que esses murais tenham sido pintados no século 17. E estavam cobertos pelos altares desde cerca de 1760.

Quem quiser conferir essas obras, entretanto, precisa se apressar. Concluído o processo de restauro, elas deverão ser novamente “escondidas” pelos altares, por determinação dos órgãos de proteção do patrimônio. Mas haverá reprodução fotográfica delas no museu, que está aberto desde 2010 e atrai cerca de 400 pessoas por mês.

Serviço
Capela (e Museu) de São Miguel Arcanjo: Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, s/nº, São Miguel Paulista. Visitação: de quinta a sábado, das 10h às 12h e das 13h às 16. Às quintas e sextas, é preciso agendar visita pelo telefone (11) 2032-3921 ou pelo e-mail capela.visitacao @hotmail.com. Ingressos: R$ 4. Mais informações: http://capeladesaomiguelarcanjo.blogspot.com.br

Publicado originalmente na edição impressa do Estadão, dia 18 de julho de 2012

São Paulo estuda criação de três garagens subterrâneas

19/07/2012 - O Estado de São Paulo

Conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2013

A Prefeitura de São Paulo vai realizar amanhã, sexta-feira (20), a primeira audiência pública para discutir com a população a construção de três garagens subterrâneas na capital. Os estacionamentos ficarão nos subsolos do Mercado Municipal da Cantareira e das praças Fernando Costa (região da 25 de Março) e Roosevelt, no centro.

O número de pavimentos e vagas em cada um deles já foi definido, assim como as ruas de entrada e saída dos veículos. Segundo o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Rubens Chammas, o edital já está pronto e a licitação deve ocorrer em breve. A conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2013.

No total, serão 1.390 vagas, 110 a menos que o divulgado no ano passado. De acordo com a prefeitura, as garagens subterrâneas têm o objetivo de melhorar a fluidez no trânsito. Com isso, vagas de zona azul em ruas do entorno podem deixar de existir. Isso porque o estacionamento nas garagens terá o preço cobrado por empresas privadas em cada local. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), no entorno dessas regiões existem hoje 1.167 vagas de zona azul.

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A proposta é que, por meio de licitação, empresas privadas construam e administrem por 30 anos as garagens. O valor da diária não foi definido, mas dois estacionamentos municipais administrados por consórcios (Trianon e Hospital das Clínicas) cobram R$ 40 por dia ou R$ 12 a primeira hora. O valor foi reajustado em 133% no fim do ano passado, com autorização da prefeitura.

As garagens subterrâneas terão vagas para veículos grandes, leves, motos e bicicletas. A maior será a do mercado municipal, que terá três pavimentos e 555 vagas. O acesso será apela avenida Mercúrio e a saída dos carros, pela rua da Cantareira. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

BNDES aprova financiamento de R$ 400 milhões para construção da Arena de São Paulo, em Itaquera

11/07/2012 - BNDES

Projeto é o nono aprovado pelo programa BNDES ProCopa Arenas e deve gerar 7,5 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do seu programa BNDES ProCopa Arenas, aprovou financiamento no valor de R$ 400 milhões para a construção da Arena de São Paulo, no bairro de Itaquera, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, incluindo a partida de abertura do torneio. 

A operação é indireta e o agente financeiro intermediário será o Banco do Brasil (BB), que repassará os recursos à Sociedade de Propósito Específico (SPE) Arena Itaquera S.A., formada por Jequitibá Patrimonial S.A. e Odebrecht Participações e Investimentos S.A.

Os recursos do BNDES, repassados pelo BB, correspondem a 46% do investimento total e serão aportados pela SPE no Arena Fundo de Investimentos Imobiliários (FII Arena), responsável pela construção e manutenção do equipamento.

A Arena de São Paulo é a nona operação aprovada pelo programa BNDES ProCopa Arenas, instituído pelo Banco para financiar a construção ou reforma dos estádios sedes do Mundial de 2014. Antes dela, já foram aprovados financiamentos para as arenas de Belo Horizonte (R$ 400 milhões), Cuiabá (R$ 393 milhões), Fortaleza (R$ 351,5 milhões), Manaus (R$ 400 milhões), Natal (R$ 396,5 milhões), Salvador (R$ 323,7 milhões), Recife (R$ 400 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 400 milhões).

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mobilidade vai permitir a remodelação do Trevo de Bonsucesso

25/04/2013 - Folha Metropolitana

PAC libera R$ 248 milhões para Guarulhos

Wellington Alves

A presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), anunciou nesta terça-feira, 24, no Palácio do Planalto, os 16 municípios selecionados para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, do Governo Federal. Guarulhos foi uma das contempladas com investimentos de R$ 248 milhões no Programa de Mobilidade Urbana local.

A Folha Metropolitana revelou em 17 de fevereiro, com exclusividade, que Guarulhos receberia recursos de R$ 230 milhões do PAC Mobilidade. Ontem, o Ministério das Cidades divulgou tabela com previsão de investimentos de R$ 501 milhões, que estava errada e foi corrigida para ser publicada hoje no Diário Oficial da União. Serão R$ 307 milhões em obras, sendo R$ 248 milhões do PAC e R$ 59 milhões de contrapartida do município.

Entre os recursos do PAC estão R$ 83 milhões previstos do Orçamento Geral da União (OGU), a fundo perdido, enquanto o restante será destinado de financiamentos a serem aprovados pela Caixa Econômica Federal. Amanhã, o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), irá anunciar quais obras terão recursos da OGU – e que devem ser concluídas neste ano – e as que dependerão da Caixa.

O PAC Mobilidade trará avanços na questão viária, como a remodelação do Trevo de Bonsucesso, a duplicação da Avenida Juscelino Kubitschek, nos Pimentas, e construção de corredores de ônibus nas avenidas Monteiro Lobato e João Paulo I.

Juscelino e Trevo são prioridades, diz secretário

Conforme o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), disse em outras ocasiões, o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, destacou nesta teça-feira, 24, que a remodelação do Trevo de Bonsucesso e a duplicação da Avenida Juscelino Kubitschek, nos Pimentas, são as prioridades da cidade para o PAC Mobilidade.

Pereira participou da cerimônia de anúncio dos recursos federais junto com o vice-prefeito, Carlos Derman, no Palácio do Planalto. Ele disse que o prefeito irá divulgar amanhã os projetos que poderão ser concluídos neste ano. Essa definição será repassada ao Ministério das Cidades. “Vamos priorizar a verba a fundo perdido, que é mais rápida”, conta.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Shopping JK Iguatemi faz 'meia abertura', mas agrada

23/06/2012 - Folha.com

CRISTINA MORENO DE CASTRO

O shopping JK Iguatemi abriu ontem às 15h. Ou melhor, parte dele.

Frustrando a expectativa de alguns clientes, mais de 20 lojas, inclusive esperadas grifes internacionais que chegariam ao Brasil pela primeira vez, ainda estavam com as vitrines cobertas. No segundo piso, havia um corredor inteiro com lojas fechadas: Zara, Topman e Topshop.

Também estavam fechadas marcas como Fast Shop, Dolce&Gabbana, Gucci, Chanel, Prada, Ladurée, Farm, Sephora e Carolina Herrera.

"O fechamento parcial é chato, ainda mais porque ficamos esperando um tempão que o shopping abrisse", diz a empresária Heloísa, 41, que não quis dar o sobrenome. Ela foi conhecer o novo centro de compras perto de casa com a mãe, a sogra, a filha e uma amiga.

As aeronautas Fabiane Moraes, 33, e Mireille Pasold, 31, também esperavam encontrar mais lojas abertas. "A gente perdeu a viagem; viemos muito por causa da Topshop", disse Mireille.

Joel Silva/Folhapress

Após dois meses de impasse, o shopping JK Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, abriu as portas na sexta-feira
Dos 22 restaurantes, cinco estavam fechados. Mas a praça de alimentação não chegou a ficar cheia. O movimento começou a se intensificar após as 18h, quando menos da metade das mesas estava ocupada e quatro pessoas faziam fila no cinema.

"Achei bem bonito, moderno. Faltava ter todas as lojas abertas. Sobre o trânsito, todo dia é assim [congestionado], acho que não vai mudar nada", disse Thomas Aniello, 18, diretor de inovação.

Várias pessoas tiravam foto da vista da cidade nos dois terraços, que ficam no quarto e no último piso.

Muitas lojas fizeram coquetel de inauguração, com champanhe, drinques e DJs.

Quanto aos preços dos produtos, há de tudo, mas não é difícil entrar na casa dos milhares. Desde as vitrines expondo havaianas a R$ 12,90 e camisas a R$ 29,90 a outras com malas por R$ 237,6 mil, bolsas por R$ 17,3 mil, ternos de R$ 15,6 mil e relógios de pulso de R$ 96 mil.

Editoria de Arte/Folhapress

TRÂNSITO

O empreendimento só conseguiu autorização da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Habite-se e alvará de funcionamento na última semana. O Ministério Público ainda pode acionar a Justiça, porque entende que o shopping só poderia abrir após construir um viaduto, conforme determinação judicial de março.

No início da noite, o trânsito no entorno -Chedid Jafet, Juscelino Kubitschek e marginal Pinheiros- estava congestionado. No entanto, não dá para dizer se o shopping contribuía para isso, pois a Folha gastou cinco minutos para entrar no estacionamento, dar a volta e sair de novo, sem pegar filas.

Após Habite-se, shopping JK deve abrir amanhã à tarde

21/06/2012 - Folha de São Paulo

A Subprefeitura de Pinheiros emitiu ontem a certidão de conclusão de obras, ou Habite-se, para o shopping JK Iguatemi, na esquina das avenidas Nações Unidas e Juscelino Kubitschek, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo.

Com isso, o shopping diz esperar apenas a emissão do alvará de funcionamento para abrir as portas. E acredita que isso ocorra ainda hoje, porque enviou e-mail aos lojistas estimando que "a inauguração do shopping acontecerá a partir de sexta-feira próxima, à tarde".

A emissão do Habite-se só foi possível após a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) emitir um termo parcial que atesta que o empreendimento, ao alargar um trecho da marginal Pinheiros, cumpriu as exigências para minimizar o impacto que vai causar ao trânsito.

Para o Ministério Público, no entanto, a decisão judicial que impediu a abertura em abril -época pretendida pelo shopping- continua valendo. Essa decisão condiciona o início das atividades no local à emissão de um termo definitivo, que a CET só vai conceder após a construção de um viaduto, ainda nem iniciado.

A Promotoria não informou se pretende contestar judicialmente a inauguração.
lojas prontas

Ontem o dia foi de intensa movimentação no shopping.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Funcionárias fazem a limpeza da vitrine do novo Shopping JK (Iguatemi) que deve ser inaugurado na sexta
Pela manhã, funcionários e lojistas limpavam e arrumavam vitrines, enquanto técnicos de telefonia concluíam serviços do lado de fora.

Caminhões descarregavam mercadorias pela entrada de serviços. Os acessos principais estavam fechados e protegidos por seguranças.

Segundo lojistas ouvidos pela Folha, mais de 90% das lojas já estão prontas para a inauguração -com manequins vestidos, prateleiras ocupadas e estoque abastecido. Os bancos que ficam na área de circulação já estão sem as capas de proteção.

"Estamos prontos há um mês e meio", disse Paula Franjolli, gerente da loja Hector Alberttazzi.

A estimativa de Mariana Schvartsman, 24, sócia da Talchá, é de um prejuízo de mais de R$ 600 mil pelo período em que a loja ficou fechada, pagando o salário dos 12 funcionários e o estoque de chás.

Lojas que esperavam abrir a tempo do Dia dos Namorados já substituíram os produtos de destaque das vitrines.

Funcionárias de uma loja de artigos esportivos afirmaram que desde segunda-feira os preparativos para a conclusão da arrumação estão sendo agilizados. Segundo elas, a equipe da loja estava contratada há tempos.

NEGADOS

Outros dois empreendimentos pediram autorização para abrir e não conseguiram, pois não cumpriram todas as obras para reduzir o impacto no trânsito.

O Pátio Victor Malzoni, torres de escritórios da Brookfield na Faria Lima, está fechado até que as dez obras pedidas pela CET, já em andamento, terminem.

Já o Mooca Plaza Shopping foi aberto em novembro sem fazer as obras. Ele diz que cumpriu 16 das 17 exigências e aguarda autorização para concluir a restante em até 30 dias. Nem shopping nem prefeitura esclareceram como o local funciona sem documento necessário para ter o alvará.

domingo, 17 de junho de 2012

Shopping JK Iguatemi obtém principal autorização para abertura

15/06/2012 - Valor Online

Controlado pelo Iguatemi Empresa de Shopping Centers e pelo grupo WTorre, o shopping JK Iguatemi obteve, enfim, o principal documento necessário para a abertura do empreendimento, o Termo de Recebimento de Aceitação Parcial (TRAP). A informação a respeito da liberação do termo consta no Diário Oficial de São Paulo datado desta sexta-feira, e o termo foi emitido pela Secretaria Municipal de Transportes. 

A liberação do TRAP era aguardada há meses pela direção do empreendimento. 

A partir de agora, falta ao shopping solicitar a “certidão de habite-se”, o último documento necessário para que um empreendimento possa iniciar a operação. A obtenção do habite-se tende a ser menos complexa do que a do TRAP, na avaliação de fontes próximas aos controladores. 

O shopping ainda não tem data para abrir. A abertura estava marcada para 19 de abril, mas a falta do TRAP atrasou a abertura. Ou seja, até a inauguração, o atraso deve superar dois meses.

Com o termo, é possível inaugurar o JK Iguatemi enquanto as últimas obras viárias na região, exigidas pela prefeitura, estão sendo realizadas pela WTorre. A principal obra é o viaduto que liga a avenida Juscelino Kubitschek e a Marginal Pinheiros, que só deve ficar pronto em 2013. No entanto, a abertura do empreendimento pode acontecer, na avaliação final da prefeitura, porque as obras realizadas até o momento devem desafogar o trânsito na região.

SP consegue empréstimo de R$ 2 bilhões para o Rodoanel

15/06/2012    - Folha de São Paulo

O governo de São Paulo assinou ontem (14) contrato de financiamento de R$ 2 bilhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção do trecho norte do Rodoanel.

O contrato foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), em Washington (EUA). Segundo o governo, este é o maior empréstimo já firmado pelo Estado.

O trecho norte, último do Rodoanel a ser concluído, terá 44 km de extensão e interligará os trechos oeste e leste. Ao todo, o Estado vai investir cerca de R$ 4,79 bilhões no Rodoanel, sendo R$ 2 bilhões de financiamento do BID e os outros R$ 2,79 bilhões de orçamento do Estado. As informações são do governo do Estado.

A autorização para que o governo de São paulo firmasse empréstimo com o BID foi aprovada pelo Senado em maio. A autorização prevê garantia da União para o empréstimo. Pelo texto aprovado, o prazo para desembolso dos recursos é de cinco anos, contados a partir da vigência do contrato.

Em março, Alckmin assinou decretos para desapropriar cerca de 2.500 imóveis localizados no percurso do trecho norte do Rodoanel --maior obra viária da sua gestão. A área, equivalente a 1.400 campos de futebol como o do Pacaembu, engloba uma faixa de 130 metros, em média, ao longo de 47,4 km de rodovia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

GOVERNADOR ALCKMIN ASSINA CONTRATO DO PROJETO EXECUTIVO PARA LIGAÇÃO SECA ENTRE SANTOS E GUARUJÁ

31/05/2012 - Assessoria de Imprensa Secretaria Estadual de Logística e Transportes 

 O prazo previsto para o detalhamento construtivo será de 18 meses com recursos orçados em R$ 33,6 milhões
O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta quarta-feira, 30, o início dos trabalhos de detalhamento construtivo e projeto executivo do túnel imerso para a ligação viária entre os municípios de Santos e Guarujá. No evento, será assinado o contrato com o Consórcio Consultor Engevix - Planservi - Themag Túnel Submerso, vencedor da licitação, com as presenças do secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho; do presidente e diretor de Engenharia da DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A, Laurence Casagrande Lourenço e Pedro da Silva, respectivamente.
 
Na última segunda-feira, 28, a DERSA publicou o edital de homologação em prol do Consórcio que executará os trabalhos do Projeto Executivo da ligação seca entre as cidades da baixada santista.  O prazo previsto para o detalhamento construtivo será de 18 meses com recursos orçados em R$ 33,6 milhões.
 
O escopo do serviço para o Projeto Executivo compreende apoio à elaboração do EIA-RIMA e ao licenciamento ambiental do empreendimento; consolidação e otimização da alternativa selecionada; projeto de engenharia do túnel e de todo o complexo viário; preparação dos elementos para licitação das obras (ou PPP); e detalhamento executivo das obras de engenharia.
 
A tecnologia de construção de túneis imersos ainda é inédita no País. Por isso, as três empresas vencedoras por meio do Consórcio serão assistidas por consultores externos da Holanda e da Suécia, especializados em projeto de túnel imerso, navegabilidade e tecnologia de concreto, com comprovada experiência neste tipo de obra.  No final do projeto teremos três empresas brasileiras habilitadas nessa tecnologia.
 
A primeira passagem de tráfego, que utilizou o método de túnel imerso, foi construída em 1910, para permitir a passagem da Ferrovia Central de Michigan (Michigan Central Railroad) sob o Rio Detroit, nos Estados Unidos. Embora ainda inédita no Brasil, foram catalogados mais de 150 túneis imersos atualmente em operação pelo mundo.
 
Cronograma sem alteração
 
O edital de concorrência foi reaberto dia 23 de março, quando novo prazo para a entrega dos envelopes foi estabelecido. A licitação estava suspensa em caráter liminar por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), às vésperas da entrega dos envelopes, antes marcada para 17 de fevereiro.
 
Ao autorizar a reabertura, o TCE referendou o edital da DERSA, uma vez que não houve qualquer alteração no conteúdo da publicação. Assim, o processo de licitação seguiu o curso normal, conforme programação anunciada. As empresas interessadas participaram organizadas em consórcios, com três empresas para cada um, como previsto no edital.
 
O cronograma de construção do túnel imerso também não foi alterado. A previsão é de que as obras sejam iniciadas no primeiro semestre de 2013, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2016. O custo para implantação do investimento está estimado em R$ 1,3 bilhão, incluindo obras, projeto, licenciamento, desapropriações, gerenciamento, entre outros.
 
Ligação por túnel
 
O túnel imerso entre Santos e Guarujá será implantado em concreto armado, com profundidade mínima de 21 metros, 900 metros de extensão, com três faixas de rolagem por sentido, e com espaço exclusivo para pedestres e ciclistas. A passagem de veículos comportará automóveis, caminhões e até uma linha de VLT.
 
O futuro túnel ligará os bairros de Outeirinhos, em Santos, a Vicente de Carvalho, no Guarujá, e permitirá, na sua inauguração, o tráfego de automóveis, caminhões, pedestres e ciclistas. A solução também será compatível com o sistema de VLT (veículo leve sobre trilhos) que será implantada na Baixada Santista.
 
Estudo determinou escolha
 
A decisão de implantar um túnel imerso, ligando Santos a Guarujá, foi tomada pelo Governo do Estado de São Paulo, após a realização de um amplo estudo técnico da DERSA. Batizado de "Projeto Prestes Maia", entre fevereiro e agosto de 2011, o estudo avaliou as características das demandas locais e regionais de tráfego, bem como alternativas construtivas para a transposição e suas respectivas relações de custos.
 
Os túneis imersos constituem uma alternativa interessante para a transposição secas de canais navegáveis, pois evitam as limitações de altura que surgem sempre que se opta pela construção de uma ponte.
 
As principais vantagens dos túneis imersos sobre os túneis tradicionais (escavados) estão no custo de implantação (mais baixo) e na diminuição da extensão, profundidade e rampas de acesso. Estes túneis são semelhantes a grandes tubos apoiados sobre o fundo do canal.
 
Assessoria de Imprensa 
Secretaria Estadual de Logística e Transportes 
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