sábado, 23 de outubro de 2010

Novas vias não aliviam trânsito pela manhã

23/10/2010 - O Estado de São Paulo - Renato Machado

Mesmo com a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel e a ampliação da Marginal do Tietê, redução da lentidão das 7 às 10 horas foi só de 1,8%

Em um ano que teve inauguração das novas pistas da Marginal do Tietê e do Trecho Sul do Rodoanel, os motoristas paulistanos continuaram enfrentando os mesmo congestionamentos de antes no horário de pico da manhã - entre 7 e 10 horas. A redução do índice de lentidão foi de apenas 1,8% entre janeiro e setembro deste ano, em comparação com mesmo período de 2009 (passou de 83 para 81,5 quilômetros).

Os números da manhã chamam a atenção porque diferem bastante do registrado em outros períodos e até com a média diária. A inauguração das obras e as restrições para caminhões criadas pela Prefeitura foram responsáveis por uma redução quase seis vezes maior no horário de pico da tarde. A média passou de 129 para 116,8 km no período entre 17 e 20 horas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que uma explicação para a diferença na redução registrada nos diferentes períodos é consequência da própria restrição para caminhões. Isso porque a maior parte dos casos de "exceções" - veículos de carga que podem circular em determinados períodos no centro expandido - se concentra pela manhã.

"Por exemplo, os caminhões que transportam alimentos perecíveis podem transitar até as 12 horas; os que executam os serviços de concretagem e remoção de entulho, mudanças, feiras livres, coleta de lixo e serviços essenciais, podem até as 16h", informou a companhia.

Especialistas em engenharia de tráfego, no entanto, têm outra explicação para a diferença. O mestre em transportes Sérgio Ejzenberg afirma que a maior fluidez constatada nas marginais não foi acompanhada pela melhoria em outros corredores. Ou seja, pela manhã pode ocorrer ganho no tempo de viagem nas marginais, mas os motoristas voltam a perder tempo em outros corredores.

"Pela manhã, quase todas as viagens são para o centro da cidade, em corredores já saturados. Na volta é o contrário: os motoristas vão para as marginais, que estão fluindo melhor e ajudam a dispersar o trânsito de outros corredores", diz Ejzenberg.

Índice geral. Quando comparada a média dos dois horários de pico juntos, o ano teve redução nos índices em quase todos os meses a partir de abril - o Rodoanel foi inaugurado no dia 1.º desse mês e as novas pistas da Marginal em 27 de março. A exceção foi agosto, mês em que os índices permaneceram estáveis.

A CET afirma que mesmo a redução tímida do pico da manhã é benéfica, tendo em vista o aumento da frota. "A queda foi de 12,3% quando se consideram os anos de 2008 (93 km) e 2010 (81,5 km). É importante destacar que esse resultado é muito significativo porque foi obtido apesar do aumento de 13,3% na frota da capital." Ou seja, a maior redução foi em 2009 e não neste ano, apesar das obras.

PARA LEMBRAR

Em setembro, a CET proibiu a circulação de caminhões durante o dia na Marginal do Pinheiros e Avenidas Bandeirante, Roberto Marinho e Afonso D"Escragnolle Taunay. A restrição foi possível após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, que evitou que os veículos de carga passem por essas vias para chegar à Rodovia dos Imigrantes. Agora, a Prefeitura estuda estender as restrições à Marginal do Tietê. Para isso, a inauguração de um novo trecho da Avenida Jacu-Pêssego, ocorrida na semana passada, ligando a zona leste da capital a Mauá, funcionaria como um minianel viário.

domingo, 17 de outubro de 2010

Shopping Iguatemi tem 5ª área mais cara das Américas

22/09/2010 - Agência Estado

Um ranking da consultoria Cushman & Wakefield põe o Shopping Iguatemi, em São Paulo, como o quinto endereço comercial mais caro das Américas, subindo duas posições em relação a 2009. O centro comercial só fica atrás de três tradicionais locais de Nova York - como a Quinta Avenida - e da famosa Rodeo Drive, em Los Angeles. O comerciante instalado no Iguatemi paga US$ 4.335 ao ano por metro quadrado de loja.

Na lista mundial da consultoria, que considera apenas os endereços mais caros de cada País, o Brasil aparece em 11º lugar, subindo quatro posições em relação ao ano passado, representado justamente pelo Shopping Iguatemi. Considerados apenas os países americanos, o Brasil só fica atrás dos EUA (1º colocado) e supera Canadá (20º), Chile (35º) e Argentina (47º). Na comparação com as principais economias emergentes, o País está à frente de Rússia (15º lugar), China (16º) e Índia (21º).

O levantamento mostra o Brasil como a "vedete" do mercado de luxo entre as grandes economias mundiais. Ao lado de cidades e países como Hong Kong, Filipinas, Coreia do Sul, Suécia e Líbano, a consultoria aponta o Brasil como uma das poucas nações em que a previsão é positiva tanto para o consumo quanto para a evolução do preço dos pontos dedicados ao comércio de luxo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Inaugurado prolongamento da Jacu-Pêssego

16/10/2010 - O Estado de São Paulo

O novo trecho tem 13,4 quilômetros de extensão

Foi inaugurado na tarde deste sábado, 16, por volta das 14 horas, o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego, na zona leste, que liga a capital até o Trecho Sul do Rodoanel, em Mauá. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os motoristas já podem circular pelo local. O novo trecho tem 13,4 quilômetros de extensão.

A inauguração já havia sido cancelada por três vezes. O último cancelamento aconteceu no dia 2 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições. Na época faltava o sistema de iluminação. Agora, apesar do trecho estar liberado para o tráfego, ainda resta concluir algumas guias, terminar a iluminação e pequenas obras, além de quatro passarelas. Até o momento, a obra custou R$1,9 bilhão.

sábado, 16 de outubro de 2010

Em SP, obra na Roberto Marinho desapropriará 53 lotes

15/10/2010 - O Estado de São Paulo 

Serão 107 mil metros quadrados desapropriados para construção de túnel de 2,7 km até a Imigrantes

SÃO PAULO - A Prefeitura vai desapropriar 53 lotes no eixo Brooklin - Campo Belo, na zona sul da capital, para fazer o alargamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho ao longo dos seus 5.100 metros. As remoções atingem 107,6 mil metros quadrados, área equivalente ao tamanho do Parque da Água Branca, na zona oeste, e constam da Operação Urbana Água Espraiada, que foi aprovada em 2001 pela Câmara Municipal.

Divulgação
Divulgação
Projeto prevê tunel de 2,7 km até a Imigrantes

Postos de gasolina, lojas e trechos de condomínios de casas e de prédios residenciais estão entre os estabelecimentos que podem ser desapropriados brevemente. Também poderão ser removidos galpões com 10 mil metros quadrados e sobrados em terrenos com 40 metros.

Com o decreto publicado ontem, o governo delimitou a área de intervenção na avenida antes mesmo de o projeto básico de toda a obra ser concluído. Na prática, todos os imóveis listados passam a ser considerados de utilidade pública e podem ser futuramente usados na operação. Esse projeto também prevê, além do alargamento e da construção de vias de acesso aos bairros que cruzam a Roberto Marinho, um túnel de 2,7 quilômetros até a Rodovia dos Imigrantes e uma avenida-parque.

Procurado, o governo municipal informou que a implementação de vias locais de ligação à Roberto Marinho, no trecho do Brooklin, tem como objetivo restringir o acesso à avenida, "cuja concepção de via expressa será mantida". O alargamento também visa a "minimizar os impactos decorrentes do aumento do tráfego da avenida".

A construção das pistas locais é uma reivindicação antiga de moradores do Campo Belo e Brooklin. Quando for concluída sua extensão até a Imigrantes, a Jornalista Roberto Marinho deverá transformar-se em via expressa, mas com pistas locais. Um dos objetivos é evitar que o trânsito das outras pistas seja atrapalhado pelo tráfego de caminhões.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Governo contrata projeto para ciclovia ao longo do Rio Tietê em Guarulhos

13/10/2010 -  SP Notícias 
Publicado originalmente no Portal do Governo do Estado de São Paulo

Pista terá 25 mil metros de extensão e estará localizada entre a Barragem da Penha e a divisa dos municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba

O Governo está investindo R$ 1,5 milhão no desenvolvimento do projeto executivo para construção da Via Parque e ciclovia ao longo da margem direita do rio Tietê em Guarulhos. A obra será executada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e faz parte da primeira etapa de implantação do Parque Várzeas do Tietê. A nova pista terá 25 mil metros de extensão e estará localizada entre a Barragem da Penha e a divisa dos municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba.

"O Parque Várzeas do Tietê foi concebido com a função de proteger as várzeas do rio e funcionar como um regulador de enchentes", destaca o superintendente do DAEE, Amauri Pastorello. "Ao mesmo tempo, ele será uma gigantesca área de lazer e cultura, com 33 centros de lazer, esportes e cultura. As novas pistas serão semelhantes às já existentes no Parque Ecológico do Tietê e serão implantadas em todo o perímetro do Parque Várzeas do Tietê, permitindo ir de bicicleta de São Paulo à Salesópolis".

O Parque Várzeas do Tietê será o maior parque linear do mundo. Ele terá 75 quilômetros de extensão e 107 quilômetros quadrados de área e será implantado ao longo do Rio Tietê, unindo o Parque Ecológico do Tietê, na Penha, e o Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis. O Governo do Estado deverá investir R$ 1,7 bilhão nas obras, que beneficiarão diretamente mais de três milhões de moradores dos municípios de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.

A primeira etapa do Parque terá 25 quilômetros de extensão e será implantada no trecho entre a barragem da Penha e a divisa com o município de Itaquaquecetuba, contemplando os municípios de São Paulo e Guarulhos. A conclusão dessa etapa está prevista para 2012. O investimento será de R$ 377 milhões, sendo 30% do Estado de São Paulo e 70% financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Antes degradada, região do Baixo Augusta vira alvo de construtoras

11/10/2010 - O Estado de São Paulo, Rodrigo Brancatelli e Paulo Saldaña
Nos próximos dois anos, eixo entre as Ruas Augusta e Frei Caneca vai receber 2,5 mil moradores; procura justifica m² a R$ 6 mil
Até há pouco tempo símbolo da degradação urbana do centro de São Paulo, a região conhecida como Baixo Augusta virou o novo alvo do mercado imobiliário. São oito prédios residenciais em construção em um raio de 1,5 km entre as Ruas Bela Cintra, Manuel Dutra e Álvaro de Carvalho. O processo vai levar à região, ao longo dos próximos dois anos, mais de 2,5 mil moradores - número 450% maior do que nos sete anos anteriores.
Esse boom imobiliário na região é motivado em grande parte pelo rejuvenescimento desencadeado por quem agora ocupa suas calçadas toda noite. Nas Ruas Augusta e Frei Caneca, o democrático vaivém de baladeiros, cinéfilos, metaleiros, emos e estudantes de moda já ganhou a companhia do movimento frenético de caminhões, sacos de areia e betoneiras.
Com o aumento no número de restaurantes, cafés, bares e lojas no Baixo Augusta, os lançamentos vêm atender a uma demanda reprimida de pessoas que agora querem morar no centro. Uma tendência inédita desde o ápice do abandono do centro paulistano, na década de 1990. Para efeito de comparação, houve apenas um lançamento nesse perímetro nos últimos três anos.
Além de se inverter, essa tendência de ocupação da região é forte. Segundo levantamento exclusivo da Lopes Inteligência de Mercado, de todas as unidades lançadas na Bela Vista apenas 4,3% ainda estão disponíveis para a venda. Trata-se de um índice de sucesso de vendas sem comparação na cidade - até mesmo se comparado com outra áreas supervalorizadas e procuradas, como os Jardins e Higienópolis.
Liquidez. Ainda em fase de acabamento, as três enormes torres da construtora Trisul na Rua Frei Caneca estão praticamente liquidadas. Só há uma unidade à venda - as outras 323 foram comercializadas, e quase metade somente no lançamento, em 2008.
No fim do ano passado, um prédio da construtora Requadra na Rua Paim, travessa da Frei Caneca, teve absolutamente todas as 256 unidades vendidas em duas horas - o equivalente a dois apartamentos negociados a cada minuto. "A procura é enorme. Muita gente que demorava muito para chegar ao trabalho quer agora morar no centro, em uma região que tem tudo por perto", explica o administrador de carteira da empresa, Jackson Batista da Silva.
A Requadra já tem outro lançamento em um terreno vizinho, com 250 unidades. No próximo ano, lança mais uma torre na Rua Paim. "Os prédios vão ocupar áreas que antes eram um amontoado de cortiços. Vai valorizar muito", afirma Silva.
Em breve, o mesmo endereço ainda recebe um quarto empreendimento, da incorporadora AAM. A empresa já comprou uma série de imóveis na rua - em sua maioria, casas antigas e pequenos cortiços.
Preços. Essa forte procura por apartamentos na região já provoca uma valorização que se aproxima à das áreas mais nobres da cidade. Os novos empreendimentos que estão sendo erguidos por ali têm o preço do metro quadrado entre R$ 5,3 mil e R$ 6 mil, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). "Isso é o equivalente a bairros como a Vila Madalena, Brooklin e até Moema", diz Luiz Paulo Pompeia, diretor de estudos especiais da Embraesp.
A onda de valorização também alcança imóveis mais antigos. Um apartamento de dois dormitórios, que em 2005 custava R$ 150 mil, hoje vale mais que o dobro, cerca de R$ 350 mil. A expectativa do mercado agora é que esse fenômeno comece a se irradiar para o centro mais antigo, revitalizando assim ruas e prédios que estão praticamente abandonados na região.

WTorre vende duas torres para BTG Pactual

08/10/2010 - DCI

A WTorre Properties fechou acordo para vender as torres D e E do Complexo JK, em São Paulo, ao BTG Pactual; o valor não foi divulgado. Além dos prédios, o complexo engloba a sede do banco Santander, a Villa Daslu e o futuro Shopping JK Iguatemi.

Também foi definida uma parceria para desenvolver o projeto WTorre Morumbi, que envolve a construção de um edifício de escritórios de alto padrão em uma área de cerca de 160 mil metros quadrados próxima dos Shoppings Morumbi e Market Place, e com lançamento previsto para o próximo ano.

Em um fato relevante, a empresa destacou que as operações fazem parte da estratégia de maximizar o retorno de acionistas e ampliar a capacidade de desenvolvimento de projetos.

Congestionado, Rodoanel Oeste já "pede" ampliação

11/10/2010 - Folha de São Paulo - Alencar Izidoro

O que deveria ser uma ligação rápida entre rodovias se tornou alvo de engarrafamentos no rush tão demorados quanto os da malha urbana da capital paulista.

O resultado é que, oito anos após ser entregue, a alça oeste do Rodoanel já tem a sua ampliação cogitada. A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

O esgotamento do primeiro segmento, entre Castello Branco e Raposo Tavares, era previsto para depois de 2020.

Diante da explosão de movimento, a concessionária RodoAnel, que gerencia os 32 km da pista, resolveu antecipar as análises para avaliar neste semestre a necessidade de uma nova faixa de tráfego.

Outro estudo oficial, contratado pelo governo do Estado, apimentou a discussão ao apontar que a construção do trecho norte do Rodoanel, prevista para 2014, deverá jogar mais carros no oeste e antecipar seu esgotamento.

Rodoanel terá atalho para Cumbica e marginal Tietê

08/10/2010 - Folha de S.Paulo

O traçado do trecho norte do Rodoanel definido pelo governo paulista vai facilitar os acessos ao aeroporto de Guarulhos e à marginal Tietê e reforçar a utilização do anel viário em trajetos urbanos.

Haverá cinco pontos de entrada e saída na rodovia. Um deles será no fim da av. Inajar de Souza (zona norte), permitindo a ligação do Rodoanel com a marginal Tietê.

Outro, por um acesso rodoviário de 4 km a ser feito até Cumbica. Os demais três serão na Fernão Dias e no fim dos trechos oeste e leste.

O Estado quer concluir a obra em 2014, quando prevê economia superior a meia hora (de 125 minutos para 91) na viagem da rodovia dos Bandeirantes até a Dutra.

Na cidade, os principais impactos são esperados na Tietê e na Inajar de Souza -que se torna um caminho alternativo ao Rodoanel e ao aeroporto de Guarulhos.

Na primeira, deve haver uma queda de 10% do tráfego. Na segunda, alta de 7%.

As previsões constam do estudo de impacto ambiental que oficializou a sugestão de traçado da obra adiantada pela Folha em 2009.

O Estado priorizou a opção de percurso mais próxima da capital, com 42,8 km. Ele atenua as intervenções na serra da Cantareira, mas atinge áreas com ocupação urbana.

"É a única forma de descarregar a marginal Tietê", afirma Mauro Arce, secretário estadual dos Transportes.

Alguns especialistas temem que, ao facilitar viagens urbanas, a alça congestione em pouco tempo e perca sua função original como uma ligação rápida entre rodovias.

A construção é estimada em R$ 5 bilhões -pelo tamanho, é mais cara que a do trecho sul, que beirou os R$ 5,5 bilhões, mas tem 57 km.

Além do dinheiro do Estado, espera-se empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e participação do governo federal.

Pesam na composição do custo os 22 viadutos/pontes e 12 túneis projetados.

O futuro governador Geraldo Alckmin (PSDB), diz Arce, avalizou seu interesse em tocar a obra simultaneamente com a construção do trecho leste, cujo contrato deve ser firmado neste ano.


ACESSO A CUMBICA

O impacto do trecho norte na velocidade média dos veículos da Grande SP é tímido -muda de 25,3 km/h para 25,5 km/h em 2014.

O Estado alega que ele tem "um alcance específico".

Pelo estudo, a alça norte eleva em 28% a quantidade de pessoas com acesso a Cumbica em até meia hora -e em 78% as que poderão chegar lá em até 45 minutos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Corinthians tem prazo para devolver área de Itaquera

05/10/2010 - Portal 2014

Terreno deverá ser devolvido em 2078, mesmo com o novo estádio

Autoridades e dirigentes do Corinthians no lançamento do projeto (crédito: Arquivo)

O terreno de Itaquera onde será construído o novo estádio do Corinthians deve ser devolvido à prefeitura. Um decreto concede ao clube a posse do local por 90 anos. A determinação, porém, é ignorada pelo presidente corintiano, Andres Sanchez. A informação é do jornal "Folha de S.Paulo".

Segundo a lei número 10.622 de 9 de setembro de 88, a área, repassada ao clube em 1988, precisa ser restituída ao poder público ao fim do prazo de concessão, em 2078. Além disso, todas as melhorias realizadas no terreno passam a ser propriedade da prefeitura de São Paulo, "independentemente de qualquer pagamento ou indenização".

Andres Sanchez, no entanto, afirmou que isso não acontecerá. "Nós ainda temos 75 anos(sic) para usar [o terreno]. Se eu quiser, esses 90 anos viram 150, 200 anos", esbraveja Andres. "Você acha que, com o estádio construído, alguém vai tomá-lo? Se isso acontecer, vai ter revolução", completou.

Já o decreto 30.003, de 9 de agosto de 1991, prevê a devolução imediata do terreno. Na década de 90, a área foi provisoriamente reintegrada à prefeitura e utilizado como canteiro de obras. Áreas concedidas a clubes de futebol, hospitais e entidades de ensino também se encaixam na mesma situação e necessitam ser devolvidas ao fim do contrato.

O termo de concessão do terreno de Itaquera é alvo de inquérito do Ministério Público. Andres e assessores do clube explicaram que, até agora, só existe um termo de compromisso com a empreiteira Odebrecht.




sábado, 2 de outubro de 2010

Restrição a caminhões reduz trânsito de São Paulo em 27%, diz CET





Balanço aponta impacto das mudanças na Marginal Pinheiros, Av. Bandeirantes e Roberto Marinho
01 de outubro de 2010 | 14h 37 - Gabriel Pinheiro e Priscila Trindade - estadão.com.br


SÃO PAULO - A restrição ao tráfego de caminhões na Marginal do Pinheiros, Avenidas dos Bandeirantes e Jornalista Roberto Marinho reduziu em 27% o trânsito em São Paulo no mês de setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Paulo Liebert - 25/8/2010
Paulo Liebert - 25/8/2010
Limite de velocidade na Marginal também mudou
Segundo balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as mudanças melhoraram o tráfego em 75% no corredor da Bandeirantes e 26% na Marginal do Pinheiros. As melhorias refletiram também na movimentação da Marginal do Tietê, que apresentou aumento de 62% na fluidez do trânsito.
A multa para quem desrespeita a regra - que vigora de segunda a sexta-feira, das 5 horas às 21 horas, e aos sábados, das 10 horas às 14 horas, exceto nos feriados - é de R$ 85, infração média que contabiliza 4 pontos na carteira de habilitação.
Também houve mudanças no limite de velocidade. A partir do próximo dia 13, veículos pesados (ônibus e caminhões) que excederem 70 km/h na pista expressa da Marginal do Pinheiros poderão ser multados. Anteriormente, a velocidade máxima permitida era de 90 km/h.
No mês passado, a circulação de caminhões também foi restrita em dez vias do Morumbi, mas a medida ainda vigora apenas em caráter educativo, sem aplicação de multas. Diariamente, circulam cerca de 210 mil caminhões pela capital.