terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Vila Olímpia terá 1º túnel privado de São Paulo

20/12/2012 - Agência Estado

ADRIANA FERRAZ

Depois de determinar a construção de um viaduto para amenizar os impactos do Shopping JK Iguatemi no trânsito da já saturada Vila Olímpia, na zona sul, a Prefeitura de São Paulo exige agora a escavação de um túnel para liberar um megaempreendimento comercial da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário na região. O complexo vai atrair 4,4 mil veículos por dia.

Orçada em R$ 28 milhões, a obra visa a facilitar o acesso à Avenida Cidade Jardim para motoristas que trafegam pela Marginal do Pinheiros. O pacote de medidas imposto à incorporadora inclui outras 11 intervenções no tráfego, como o alargamento de calçadas e a abertura de faixas adicionais em vias do bairro.

A lista de medidas foi oficializada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em documento que dá início ao processo de regularização da obra no órgão e é a segunda mais cara já formulada pelo Município. A empresa só poderá abrir as portas das duas torres comerciais, de um centro de convenções e de um conjunto de lojas, em construção no cruzamento da Rua Funchal com a Avenida Chedid Jafet, caso cumpra o pacote, avaliado em R$ 45 milhões.

A estimativa é de que o túnel demore um ano para ficar pronto, a partir do início dos trabalhos. Segundo a Camargo Corrêa, a passagem subterrânea terá 165 metros de extensão e 6,5 m de largura. Ela deverá reduzir o gargalo formado na Ponte Cidade Jardim, na altura do Parque do Povo. A ligação também facilitará o acesso ao Túnel Max Feffer no sentido centro.

"A Prefeitura manda fazer viaduto, túnel, faixa extra, mas não adianta se o número de prédios ali cresce a cada dia. Esta gestão (Gilberto Kassab) quer vender até rua. Aí fica difícil de argumentar", diz o presidente da Sociedade Amigos do Itaim-Bibi, Marcelo Motta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Faria Lima tem 1ª rede de iluminação a distância de SP

25/12/2012 - O Estado de São Paulo

Programação das 330 luminárias de LED pode ser feita pela internet de qualquer computador ligado ao sistema contratado pela Prefeitura

ADRIANA FERRAZ

A Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul de São Paulo, é a primeira via do Brasil a ter iluminação pública com controle a distância. Desde o início de dezembro, a programação das 330 luminárias de LED instaladas em um trecho de 2,5 km é feita pela internet a partir de qualquer computador conectado a um sistema inteligente contratado pela Prefeitura com o objetivo de reduzir o consumo.

O projeto, ainda em fase inicial, custou R$ 3,9 milhões e deve ser levado a partir do ano que vem às Avenidas Presidente Juscelino Kubitschek e Hélio Pellegrino. A expectativa é de que, se aprovado pela futura gestão Fernando Haddad (PT), o modelo inspirado na tecnologia utilizada em países europeus como França, Inglaterra e Suíça seja ampliado para outras regiões da cidade. Hoje, a modernização da iluminação pública em São Paulo é de 3% a 6% ao ano.

Desenvolvido pela Phillips, o sistema City Touch tem capacidade para programar a iluminação de forma indeterminada ou alterá-la para novas necessidades. "É possível ligar e desligar as luminárias ou ainda aumentar e reduzir a intensidade das lâmpadas. Tudo isso de acordo com o dia da semana, o horário ou as características de uso", explica Flávio Guimarães, diretor da área de iluminação da empresa.

O controle é possível a partir da instalação de antenas que se comunicam via wireless (rede sem fio) e transmitem todo tipo de informação, como tempo de uso e consumo de energia. O sistema funciona como uma espécie de Google Maps. Quem tem acesso a ele sabe os detalhes de cada luminária, podendo calcular até a troca de lâmpadas e os demais serviços de manutenção.

As lâmpadas em LED substituem os modelos em vapor metálico, que, por sua vez, já tinham substituído as unidades de vapor de sódio.

Expansão das ciclofaixas é opção de lazer para famílias em SP, diz Kassab

23/12/2012 - Folha de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse no começo da tarde deste domingo na inauguração da ciclofaixa de lazer na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, que a ampliação da ciclofaixa é uma opção de lazer para os moradores.

Conheça as ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo

"É uma oportunidade que os paulistanos têm para o lazer com seus familiares e amigos ao longo dos feriados", disse Kassab em coletiva.

Mauricio Rummens/Frame /Folhapress

Ciclistas utilizam trecho da ciclofaixa da represa do Guarapiranga, inaugurada neste domingo
O trajeto da nova ciclofaixa vai interligar a estação Jurubatuba da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) à avenida Atlântica.

Saindo da estação, a ciclofaixa seguirá pelo canteiro central das avenidas das Nações Unidas, Interlagos, Antônio Barbosa da Silva Sandoval e Inácio Cunha Leme até a avenida Atlântica (antiga Robert Kennedy), já na beira da represa.

O novo trecho terá 11,2 km e será interligado às ciclovias do Rio Pinheiros e parque Praia São Paulo. A ciclofaixa vai funcionar nos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h.

Os moradores da região da represa poderão utilizar a ciclofaixa para chegar à região do parque do Ibirapuera, da avenida Paulista e do centro da capital.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) cuida da segurança do trajeto, mas o trabalho de monitoria que existe em todo o o percurso tem patrocínio da Bradesco Seguros.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Até prédios já são derrubados para dar lugar a torres

09/12/2012 - O Estado de São Paulo

Falta de terrenos faz construtoras mandarem pôr edifícios abaixo para erguer outros maiores; demolição chega a passar de 6 meses

ADRIANA FERRAZ , TIAGO QUEIROZ

Vale tudo por um bom terreno em São Paulo. Em regiões cada vez mais disputadas pelo mercado imobiliário, incorporadoras passaram a demolir prédios pequenos para investir em construções cada vez maiores e direcionadas ao setor corporativo. O resultado é o aproveitamento contínuo dos lotes mais valiosos, que, com o passar dos anos, são transformados de acordo com a demanda. De sobrados, viram fábricas, que viram prédios e depois torres gigantes de escritórios.

O fenômeno ganhou fôlego nos últimos três anos, quando empresas de demolição passaram a acumular encomendas das principais incorporadoras. Segundo a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, 7.899 pedidos de alvarás de demolição (incluindo de casas) foram solicitados desde 2009 - média de 7 por dia. O eixo formado pelas Avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Brigadeiro Faria Lima é o mais disputado.

A demolidora Diez, uma das maiores do setor, põe abaixo um prédio de 12 andares e 2 subsolos na Rua Francisco Tramontano, perto da Ponte do Morumbi, na zona sul. No local, surgirá uma megatorre comercial, cujos detalhes da construção não foram revelados. Dono da demolidora, Isidro Diez diz que o serviço vai durar 6 meses e ficar pronto em março. "O processo é de desconstrução, feita manualmente. Quando se chega ao quarto andar, já dá para usar máquinas pesadas, de até 40 toneladas."

Há cerca de um mês, um edifício de dez andares foi demolido em 90 dias pela Diez na esquina da Rua Horário Lafer com a Faria Lima, no Itaim-Bibi, também na zona sul. Em breve, uma torre comercial será erguida pela construtora FReis no local, que já teve casas e um prédio residencial.

"Hoje, essa é a única saída encontrada pelo mercado. Em algumas regiões, não há mais terreno. Quem quer investir já sabe o caminho", diz Isidro. Geralmente, o pacote de demolição inclui a preparação do terreno para o futuro projeto e a britagem do material. O entulho é triturado e encaminhado à reciclagem - na maioria das vezes, vira asfalto.

Fim do impasse. Em Osasco, na Grande São Paulo, a demolição foi a solução encontrada para um impasse que já durava 40 anos. Um residencial de três prédios abandonados no bairro do Bonfim começou e ser desconstruído pela FBI Demolição neste ano. O primeiro edifício foi derrubado em três meses. Cada um tem 13 andares. No lugar dele, serão erguidos 450 apartamentos.




Estadão PME - Links patrocinados

Precisa de Chapa Perfurada?
A mais de 27 anos fabricando chapas perfuradas, recalcadas e grades
www.furatec.com.br
Aços Radial - Oxicorte
Especializada em oxicorte, estoque permanente
www.acosradial.com.br
Anuncie aqui

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ecovias inicia obra de anel viário em Santos

05/12/2012 - Valor Econômico

A Ecovias começou hoje as obras de ampliação do acesso rodoviário à Baixada Santista, do qual é concessionária. No total, o pacote prevê investimentos de R$ 328 milhões na eliminação de gargalos viários ao porto de Santos, ao polo industrial de Cubatão (SP) e a demais cidades do litoral, por onde passam cerca de 100 mil veículos por dia. A previsão é que as obras estejam concluídas até setembro de 2014.

Como contrapartida, a Ecovias, subsidiária do grupo Ecorodovias, ganhou mais 18 meses no contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes com o governo do Estado de São Paulo. O prazo de exploração, agora, termina em outubro de 2025.

O pacote prevê a ampliação e a remodelação do trevo localizado no quilômetro 55 da Rodovia Anchieta – hoje um gargalo. Este trevo, em Cubatão, foi construído na década de 1940 e é palco de constantes congestionamentos.

Será construído um mini anel viário interligando as rodovias Anchieta, Cônego Domênico Rangoni, Imigrantes e Padre Manoel da Nóbrega. A nova malha viária será erguida no entorno do antigo trevo – que será desativado – e terá um viaduto de aproximadamente 900 metros de extensão com quatro a cinco faixas de rolamento.

A licença ambiental de instalação, permitindo o início das obras, foi assinada ontem, no local, pelo secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas. A obra levará 22 meses, "mas, se apertar, dá para fazer em 21 meses", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao presidente da Ecorodovias, Marcelino Rafart de Seras, que estava no evento.

Outra obra que integra o pacote é a construção de uma terceira faixa com 16 quilômetros de extensão, sendo oito quilômetros por sentido, na Cônego Domenico Rangoni, entre os quilômetros 262 e o 270, na região do polo industrial de Cubatão. A intervenção incluirá os alargamentos das pontes sobre o Rio Cubatão e o Rio Perequê, e do pontilhão sobre o Rio Perequê.

O aditivo contratual assinado entre o governo e a concessionária Ecovias estabeleceu a taxa interna de retorno (TIR) em 9,1%. Pela TIR original resultaria extensão de 59 meses e não de 18 meses no prazo de concessão.

"É um caso exemplar. A TIR da década de 1990, quando foram feitos os contratos de concessão, é de dois dígitos, de 20%, 22%. Pela primeira vez nós conseguimos negociar uma TIR de um dígito", afirmou Alckmin, que inaugurou o canteiro de obras.

A próxima etapa, disse o tucano, será melhorar a entrada de Santos – que é a mesma há décadas, apesar de o porto ter multiplicado a movimentação de cargas no período. Nos últimos 20 anos, por exemplo, a movimentação física do cais santista cresceu três vezes, devendo ultrapassar 100 milhões de toneladas neste exercício.

"[Isso] Envolve a Prefeitura de Santos, para fazer o viário local, a União, para fazer a chegada ao porto, e o Estado, na chegada da Anchieta. Teremos de fazer um binário, um novo viaduto. Vamos nos debruçar", disse Alckmin.

Fonte: Valor Econômico, Por Fernanda Pires


Enviado via iPhone

sábado, 1 de dezembro de 2012

Moradores da Vila Sônia protestam contra projeto de rodoviária na região

Moradores da Vila Sônia protestam contra projeto de rodoviária na região

30/11/12 - Via Trólebus

Moradores da região da Vila Sônia realizaram manifestação contra a construção de um terminal rodoviário no bairro. Eles alegam que o local não comporta uma rodoviária e que o trânsito vai piorar.
Pelo projeto, a rodoviária ficará entre as ruas Coronel Otaviano da Silveira, Heitor dos Prazeres e entre as avenidas Francisco Morato e Eliseu de Almeida. Em nota, a SPTrans informou que 74 imóveis serão desapropriados para construção do terminal rodoviário. A área estimada é de 23,4 mil m². A obra tem previsão de término em 2014.
Moradores alegam que não foram informados das desapropriações. A prefeitura informa que os moradores serão avisados assim que obtiver todas as licenças necessárias.
O terminal será junto à futura Estação Vila Sônia, da linha 4-amarela do Metrô. Receberá ônibus que irá vir do sul do país e evita que os mesmos adentrem a cidade.

Por Caio Lobo



Enviado via iPhone