sábado, 31 de julho de 2010

Transportadores de cargas querem flexibilização da restrição de tráfego em São Paulo



30/07/2010 - Agencia Brasil
O Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp) quer que a prefeitura flexibilize a restrição a circulação de caminhões na Marginal Pinheiros e avenidas dos Bandeirantes e Roberto Marinho na capital paulista. A partir de segunda-feira as vias passam a fazer parte da Zona de Máxima Restrição de Circulação. Na região, veículos de carga pesada não podem trafegar durante a semana das 5h às 21h, com exceção dos caminhões menores que forem cadastrados como veículos urbanos de cargas (VUCs).
“A prefeitura vai ter que ceder um pouco para que a coisa possa fluir”, afirmou à Agência Brasil o presidente do Setcesp, Manoel Sousa Lima. Ele lembra que nem todos os caminhões utilizam as vias para cruzar a cidade, muitos são responsáveis pelo abastecimento da região. Segundo a prefeitura, foram feitos estudos para garantir que a mudança não afetará o abastecimento da cidade. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo estima que a restrição dos veículos pesados reduzirá em até 20% a lentidão nas vias. Esse tráfego de caminhões deve ser desviado para o Rodoanel, anel viário que circunda parte da cidade de São Paulo.
Problemas de segurança, no entanto, ainda dificultam a utilização do Rodoanel, de acordo com Lima. A falta de policiamento ostensivo e iluminação são algumas das reclamações do sindicato. “Só tem câmera e luz descentes próximos a praça do pedágio”. Lima disse também que como ao longo da via existem áreas sem sinal de celular, o que inviabiliza os localizadores de segurança presentes nos caminhões. Segundo ele, por isso, algumas seguradoras não aceitam que os veículos trafeguem pelo anel viário.
O presidente da Associação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo (Acasp), Pedro Silva, minimizou os problemas e defendeu o tráfego pelo Rodoanel. “Entre os associados, tão falando bem. A turma sempre reclamava desse trânsito”.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prefeitura de São Paulo aumenta restrição para tráfego de caminhões



29/07/2010 - Transporte Idéia
A prefeitura de São Paulo incluiu nesta quarta-feira a Marginal Pinheiros e as avenidas dos Bandeirantes e Roberto Marinho, três grandes vias da cidade, na Zona de Máxima Restrição de Circulação. Na região, veículos de carga pesada não podem trafegar durante a semana no intervalo das 5h às 21h, com exceção dos cadastrados como veículos de cargas urbanos. A medida é uma forma para desafogar o tráfego da cidade, fazendo com que caminhões trafeguem pelo Rodoanel, anel viário que circunda parte da cidade de São Paulo.
Segundo a prefeitura, a Companhia de Engenharia de Tráfego e o governo estadual fizeram estudos para garantir que a mudança não afetará o abastecimento da cidade. A proibição entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (2), mas haverá um período de transição de 30 dias, no qual não serão aplicadas multas. A Secretaria Municipal de Transportes informou que também deverão ser estabelecidas restrições a motos, mas não divulgou detalhes sobre como funcionará a proibição.
Fonte: Agência Brasil

domingo, 25 de julho de 2010

Martinelli reabre visitação após dois anos de reforma

24/07/2010 - 14h31



VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA de São Paulo

Igreja de São Bento, edifício Altino Arantes, catedral da Sé, viaduto Santa Ifigênia, Vale do Anhangabaú.
A visão destes e de outros marcos do centro de São Paulo dão charme extra ao passeio na cobertura do primeiro arranha-céu da cidade, o edifício Martinelli, que reabre na próxima segunda-feira para visitação depois de dois anos e meio em obras.
Rodrigo Capote/Folhapress
Casarão que foi construído no topo do edifício Martinelli, na avenida São João, 35, com o prédio Altino Arantes ao fundo
Casarão que foi construído no topo do edifício Martinelli, na avenida São João, 35, com o prédio Altino Arantes ao fundo
O palacete que fica no topo foi restaurado e agora abriga a Secretaria de Controle Urbano. Ele foi construído por Giuseppe Martinelli para ser sua casa. O imigrante italiano queria provar que seu prédio de 30 andares era seguro, apesar dos 130 m de altura -na inauguração, em 1929, a maioria dos edifícios não passava dos cinco andares.
O restauro do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, foi feito pelo condomínio do edifício, que abriga órgãos da prefeitura, sindicato dos bancários, Caixa Econômica e lojas no térreo. Os condôminos ratearam os custos, que não foram divulgados.
No que seria o "quintal" da casa do comendador, o piso teve que ser todo substituído, por causa do desgaste. Ladrilhos hidráulicos idênticos foram feitos pela empresa que fabricou os originais.
"Já tínhamos a fôrma, foi só acertar a cor", explica Amílton Ruocco Júnior, neto do fundador da Ladrilar.
Outro detalhe da restauração foi a argamassa que reveste o palácio, a mesma do corpo do prédio. Como no projeto original, a cor rosada foi obtida não com pintura, mas pela mistura de pigmentos, areia e pó-de-mica, uma rocha cintilante.
EDIFÍCIO MARTINELLI
ONDE: rua São João, 35, tel. 0/xx/ 11/3104-2477
QUANDO: visitas agendadas
QUANTO: grátis

Kassab desapropria terreno na zona leste para campus da Unifesp


Futura faculdade integra conjunto de intervenções para reduzir necessidade de deslocamentos na cidade

24 de julho de 2010 | 18h 23
PEDRO DA ROCHA - Agência Estado
Um terreno na Avenida Jacu-Pêssego, na zona leste da capital paulista, foi desapropriado pelo prefeito Gilberto Kassab para a construção de um novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Decreto de Utilidade Pública (DUP), que oficializou a desapropriação, foi assinado neste sábado, 24.
O terreno de 175,5 mil m² era propriedade particular, das indústrias Gazarra. A futura Unifesp Leste integra um conjunto de intervenções para a região, dos quais fazem parte também o Pólo Institucional da Zona Leste, que prevê diversos equipamentos públicos, tais como um Centro de Convenções e Eventos, uma Faculdade de Tecnologia (Fatec), um Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e uma rodoviária.
"Agora, com o processo de desapropriação, cabe à Unifesp iniciar um projeto para que eles possam o mais rápido possível começar as obras", disse Kassab. Segundo a Prefeitura, um dos principais objetivos dos investimentos é reduzir a necessidade de deslocamentos pela cidade. 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Rodoanel tira 20 mil caminhões das ruas de São Paulo



14/07/2010 Transporte idéia
Passados mais de dois meses da inauguração do trecho sul do rodoanel, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP) estima que cerca de 20 mil caminhões deixaram de circular diariamente em São Paulo. O órgão de trânsito avalia que outras medidas, como a restrição à circulação de veículos pesados no centro expandido, também influenciaram na redução de quase 10% do total de 210 mil caminhões que costumavam rodar pela cidade. A notícia é do portal “R7″.
A estimativa de redução dos veículos pesados foi feita com base no movimento de três vias: a avenida Bandeirantes e as marginais Tietê e Pinheiros. A CET diz que, com a liberação do trecho sul do Rodoanel, “houve uma transferência dos caminhões de passagem, permanecendo [na cidade] aqueles que são necessários para fazer o abastecimento e a distribuição urbana de mercadorias”.
Para o mestre em engenharia de trânsito pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Ejzenberg, mesmo com a inauguração dos futuros trechos leste e norte, a diminuição de caminhões em São Paulo não deve ser ampliada, porque a cidade continua necessitando de abastecimento e escoamento de produtos. “Estão retornando aos padrões anteriores [de caminhões]. Mas, para acabar com os congestionamentos, o único jeito é investir em transporte público. Não tem outra solução. O principal é sumir com os carros”, afirmou, lembrando ainda da importância do investimento estatal na melhoria dos serviçoes de metrô e ônibus, alternativas de transporte público para fazer com que o motorista opte por utilizá-las, desafogando o trânsito. “Há dinheiro, mas não há foco no problema”.
O consultor em trânsito Horácio Figueira concorda. “Foi um tiro no pé. O cálculo da CET não deve considerar o aumento de vans na capital com as restrições ao VUC [Veículo Urbano de Carga]. Deve ter aumentado o número de veículos nas ruas e de viagens que eles fazem para entregar as cargas, o que polui ainda mais o ambiente. A gente precisa ver se são os 190 mil caminhões que causam confusão na cidade ou os 3,5 milhões de carro”.
Quanto ao possível aumento de restrições na cidade, principalmente na avenida dos Bandeirantes, a prefeitura informou que “está analisando o comportamento dos caminhões após a inauguração do novo trecho do rodoanel, mas ainda não definiu se haverá restrição à circulação dos caminhões na avenida”.