terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Capital ganhará nove shopping centers até 2014

27/12/2011 - Jornal da Tarde

Em dois anos e meio, a cidade de São Paulo ganhará mais nove shopping centers, num total de R$ 1 bilhão em investimentos e mais de 1,3 mil lojas. Em todo o Brasil, serão 113 estabelecimentos inaugurados até 2014, criando 20 mil lojas. E há previsão de expansão em shoppings já existentes.

“O comércio de rua não vai acabar. Mas o shopping, hoje, oferece conforto, segurança e serviços que vão de faculdade a posto de gasolina e laboratório”, diz Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

Desde 2007, foram investidos R$ 7 bilhões na construção de shopping centers pelo País. Nos próximos anos serão mais R$ 5 bilhões. Para Sahyoun, prefeitos de cidades com população acima de 100 mil habitantes perceberam que é mau negócio não ter um shopping. “Porque no município ao lado tem e as pessoas vão gastar lá. E a cidade perde em renda, empregos e movimentação da economia.”

Os empregos em lojas e na operação dos shopping centers cresceram 7,4% de 2010 para 2011, passando de 1,150 milhão de contratados. Do total de frequentadores que circulam mensalmente em shoppings, 54% são mulheres e 46% homens.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Concessionária inicia terceira etapa das obras do Rodoanel, em SP

23/12/2011 - Portal Transporta Brasil, Por Bruno Martins

Lançamento da obra foi realizado na quarta-feira (21) com a presença do governador Geraldo Alkmin e do Secretário de Logística e Transporte do Estado, Saulo de Castro

A Concessionária SPMAR iniciou, na quarta-feira (21),  a terceira etapa das obras do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas com a construção do Túnel Santa Luzia.

O inicio das obras se deu às 10h, com a primeira detonação na Pedreira Santa Clara, localizada na Avenida Santa Clara, 1.313, em Ribeirão Pires (SP).

A cerimônia contou com a participação do Governador Geraldo Alckmin, do Secretário de Logística e Transporte do Estado, Saulo de Castro e da Diretora Geral da Artesp, Karla Bertocco, entre outras autoridades.

De acordo com a concessionária, toda brita resultante da detonação e das escavações será utilizada na construção, tanto nos pavimentos asfálticos, como de concreto.
O material das detonações, geralmente descartado, será reaproveitado, evitando trânsito de caminhões e consequentes emissões pelas ruas das cidades próximas.

Para a segunda quinzena de janeiro, já está previsto o início da próxima etapa das obras, que ocorrerá na cidade de Suzano (SP).

domingo, 18 de dezembro de 2011

Expansão de shoppings se volta para a região dos Jardins em SP

18/12/2011 - Folha de São Paulo

A região da avenida Paulista, em São Paulo, vai ganhar quatro novos shoppings nos próximos três anos. Com os novos empreendimentos, cresce a preocupação de congestionamentos maiores e ameaça ao tradicional comércio de rua e à qualidade do espaço público.

A informação é da reportagem de Vanessa Correa publicada na edição deste domingo. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Até 2014 estará pronta a Torre Matarazzo, com seus cinco pavimentos de shopping, no coração da avenida, na esquina com a rua Pamplona. A uma quadra dali, haverá ainda o complexo de hotéis de luxo, cinemas, teatro e lojas a ser construído no antigo hospital Umberto Primo.

Adriano Vizoni/Folhapress

Terreno da Torre Matarazzo, na esquina da av. Paulista com a rua Pamplona, onde haverá novo shopping
A duas quadras da Oscar Freire haverá outro shopping, menor, com 60 lojas e 200 vagas de garagem, integrado ao hotel Fasano. Na própria Oscar Freire, "um grande complexo de uso misto", que a Reud-Brazil, que toca o projeto, ainda não divulgou.

Especialistas têm opiniões diversas sobre os novos estabelecimentos comerciais. Para alguns, shoppings são uma oportunidade para levar empregos a áreas mais periféricas e evitar que trabalhadores tenham de cruzar a cidade todos os dias. Outros acham que a Paulista é o melhor lugar para comportar os novos imóveis.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Licitação do Rodoanel Norte é suspensa

13/12/2011 - O Estado de São Paulo, Por Bruno Ribeiro

Tribunal de Contas do Estado interrompe processo que começaria às 14 horas de hoje

A licitação do Trecho Norte do Rodoanel, que estava marcada para começar hoje, foi suspensa por ordem do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Uma das empresas que queria participar do processo questionou as exigências feitas pelo governo do Estado para qualificar os interessados na obra e deu prazo para a estatal Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) se explicar.
A obra é a última etapa do Rodoanel. Os trabalhos estão previstos para começar no primeiro semestre do ano que vem.

A pista ligará o atual Trecho Oeste ao Trecho Leste, ainda em construção, e terá saídas para a Marginal do Tietê e para o Aeroporto de Cumbica, passando, por túneis, pela Serra da Cantareira.

Orçada em aproximadamente R$ 6,5 bilhões, é a principal obra rodoviária prometida pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

É a segunda vez que o TCE avalia um questionamento dessa natureza, segundo a Dersa. O argumento é de que as exigências do Estado seguem, irregularmente, regras do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia a obra.
É permitido, pela Lei de Licitações (Lei Federal 8.666), que o Estado siga regras internacionais quando o financiamento de uma obra vem de recursos do exterior.
Mas tanto a construtora Galvão Engenharia, que entrou com a representação no TCE, quando a construtora Cetenco, que havia feito o mesmo na semana passada, argumentam que o Estado ainda não conseguiu o financiamento do BID. Portanto, não poderia seguir as regras da organização internacional.

As regras do BID exigem que as empresas sejam de maior porte e, assim, possam dar mais garantias financeiras de que conseguirão executar o projeto, entre uma série de exigências.
O empréstimo do BID foi confirmado pelo banco em novembro, mas os recursos ainda não estão disponíveis. Em nota, a Dersa afirma que a ordem do TCE “será enfrentada pela empresa, que apresentará esclarecimentos nas próximas 48 horas”.
“A Dersa acredita que solucionará rapidamente os entraves, uma vez que a representante que solicitou o exame prévio perante o TCE já teve o indeferimento judicial de pedido similar”, segue o texto.

Concorrência

Paralelamente à decisão do TCE, a 3.ª Vara da Fazenda Pública permitiu, também ontem, que a Cetenco participasse da licitação, mas seguindo as exigências da Lei 8.666.
Na decisão, o juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal afirma que a falta do contrato com o BID e da autorização do Senado para o financiamento (obrigatório nesse tipo de empréstimo) “não constituem óbice ao lançamento do edital e à tramitação do certame, desde que considerado que o cronograma administrativo evidentemente contempla o aperfeiçoamento de tais atos”.
Mas o juiz considerou que os critérios da Dersa para selecionar as empresas eram “demasiadamente restritivos”.

Assim, para preservar que a licitação seja mesmo uma “concorrência”, ele concedeu uma liminar autorizando a Cetenco a participar do processo.

Hoje, as empresas teriam de apresentar os envelopes contendo documentação de pré-qualificação para a licitação.

Quem não fizesse isso até as 14 horas estaria automaticamente desclassificado. Depois da pré-qualificação, as empresas apresentariam seus valores para o projeto.
A reportagem do Estado não conseguiu na noite de ontem contato com a Galvão nem com a Cetenco.
Fonte: O Estado de S.Paulo, Por Bruno Ribeiro

domingo, 11 de dezembro de 2011

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