terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

SP ganhará mais faixas de pedestres em X

10/02/2015 - O Estado de SP

SÃO PAULO - Depois de ganhar sua terceira faixa de pedestres em X, a capital paulista ainda terá mais desses mecanismos implantados no futuro. A informação foi divulgada pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, que vistoriou o primeiro dia de funcionamento da faixa em X no cruzamento da Rua Coronel Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá na manhã desta segunda-feira, 9.

"Vamos priorizar onde tem mais pedestres. Você tem vários locais em que é possível fazer isso. A preocupação nossa é a questão da segurança. Está indo bem e já está virando um padrão da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que é copiado inclusive por outras cidades do Brasil", disse Tatto.

A próxima esquina a receber a faixa de pedestres em X é a intersecção das Ruas da Consolação e Caio Prado, nas imediações do Mackenzie, na região central.

As primeiras faixas desse modelo foram todas instaladas no centro: no cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e, depois, na intersecção das Avenidas Ipiranga e São João. Tatto afirmou, porém, que a medida será levada a bairros periféricos de São Paulo, mas não deu prazos.

O objetivo das faixas de pedestres em X é facilitar a travessia de grandes cruzamentos. Em vez de terem que pegar duas faixas distintas, os pedestres atravessam por uma só faixa, pintada de azul. A ideia foi importada de Tóquio, no Japão, onde as faixas na diagonal são comuns em cruzamentos movimentados.

De acordo com a CET, o cruzamento da Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá tem um grande fluxo de pessoas ao longo do dia. No horário de pico da manhã, 3 mil pessoas a utilizam. No entrepicos, são 4,4 mil e, no rush da tarde, 6,8 mil.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

SP só recebeu até agora R$ 418 milhões dos R$ 8,1 bilhões prometidos do PAC

09/02/2015 - O Estado de SP

Os recursos do PAC ainda não entraram no caixa da Prefeitura de São Paulo. Pelo menos não na quantidade anunciada pela presidente Dilma Rousseff e comemorada pelo prefeito Fernando Haddad (PT). Balanço financeiro de 2014 aponta que, nos primeiros dois anos da gestão petista, R$ 418 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) financiaram novos investimentos na capital. Em meados de 2013, a promessa foi de R$ 8,1 bilhões.

A gestão Haddad sustenta que, apesar de ainda não representar um aporte significativo, a verba federal tem ajudado a cidade a quebrar recordes de investimentos, e aumenta ano a ano. No ano passado, pela primeira vez, São Paulo superou a barreira dos R$ 4 bilhões empenhados em novos projetos o total foi de R$ 4,3 bilhões, dos quais R$ 291,3 milhões foram obtidos com o governo federal. O valor é 130% maior do que o recebido em 2013, quando o repasse foi de R$ 127 milhões.

A lentidão na execução das obras selecionadas pelo PAC também ajuda a explicar a falta de recursos federais nas contas da Prefeitura. Isso porque na maioria dos convênios firmados as transferências se dão por ressarcimento, ou seja, são feitas durante as obras e não antes delas.

Depois de um período dedicado mais ao planejamento do que à execução, o prefeito conseguiu ampliar seu canteiro de obras pela cidade, o que deve assegurar mais recursos do PAC neste ano e em 2016. Responsável pelo maior conjunto de projetos em andamento, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe, diz que agora a máquina municipal está mais preparada para obter os valores prometidos.

"O município não tinha o costume de fechar convênios, principalmente visando ao investimento em infraestrutura. Isso é uma novidade para São Paulo. Ainda mais no volume dos compromissos firmados foram R$ 8,1 bilhões anunciados em agosto de 2013. A partir daí, começamos a correr atrás para colocar as licitações na rua, adequar os projetos, obter as licenças ambientais. Esse processo todo não é nada rápido", explica.

Segundo Garibe, a Prefeitura busca atualmente cumprir as exigências e a burocracia que antecedem os repasses financeiros. "Esse é o legado desta história toda. A Prefeitura está se organizando para ter uma máquina que consiga dar conta do desafio de aumentar o nível de investimentos na cidade."

Metas. O plano de metas de Haddad é ousado e caro: custa R$ 24 bilhões. Nos dois primeiros anos de governo, o prefeito diz ter investido cerca de um terço, R$ 8,2 bilhões. Para que a conta feche, diante do cenário de crise econômica vislumbrado para 2015, São Paulo demandará cada vez mais recursos da União para atender áreas consideradas prioritárias, como mobilidade, habitação, drenagem, saúde e educação.

O PAC Mobilidade, por exemplo, ajuda a financiar a construção ou requalificação de 63 km de corredores de ônibus. Até o fim de abril, segundo a Prefeitura, o valor deve saltar para R$ 2 bilhões. Na prática, no entanto, essa verba ainda não "pingou" na conta municipal. Isso vai ocorrer de acordo com o cumprimento dos serviços.

A mesma lógica se enquadra no PAC Drenagem, cuja previsão de aporte federal alcança um total R$ 2,9 bilhões. Nesse caso, o conjunto de intervenções, que afeta alguns dos principais córregos da cidade, como o Ponte Baixa, Cordeiro e Sumaré, exige contrapartida do Tesouro Municipal. Para que o pacote saia, a Prefeitura terá de desembolsar R$ 1,9 bilhão para custear desapropriações.

Conta-gotas. Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires diz que a realização de investimentos a conta-gotas prejudica a cidade. "Nessa área, o retorno é sempre a longo prazo. É por isso que o planejamento precisa ser rápido e contínuo. Os políticos devem ver ações de infraestrutura como uma política de Estado, não de governo. Caso contrário, as promessas vão continuar se repetindo", afirma.

Centro ganha 3º cruzamento com faixa em ‘x’

09/02/2015 - O Estado de SP

Leia: Esquina da Ipiranga com a São João ganha faixa em X - O Estado de SP

A Prefeitura ativa hoje a terceira faixa de pedestres em formato diagonal da cidade. Desta vez, a sinalização foi pintada no cruzamento da Rua Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá, bem na frente do Teatro Municipal. Inspirado na política de tráfego de Tóquio, no Japão, o modelo tem o objetivo de dar mais segurança aos pedestres.

De acordo com a Companhia de Engenharia  de  Tráfego (CET), a faixa em "x" ajuda o usuário porque permite que ele alcance seu destino em uma única travessia. No modelo convencional, o pedestre precisa efetuar a travessia em duas fases distintas – uma via por vez – para atingir a esquina oposta.

O cruzamento da Rua Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá foi escolhido para implementação da faixa em "x" por causa do grande movimento registrado pela CET.

Responsável pelo Projeto Centro Aberto, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ur bano trabalha a qualificação dos espaços públicos da região por meio de atrações culturais e medidas de proteção ao pedestre e ao ciclista.

Placas informativas vão explicar ao usuário o tempo que ele terá para completar o cruzamento em "x".

De acordo com a CET, serão 31 segundos no total – divididos em dez segundos de verde e outros 21 segundos de vermelho piscante. A orientação é para o pedestre apenas iniciar a travessia dentro dos primeiros dez segundos, para que consiga atravessar com segurança.

O formato já funciona em outros dois cruzamentos movimentados do centro da cidade: Ruas Riachuelo e Cristóvão Colombo, na frente do Ministério Público Estadual, e Avenidas Ipiranga e São João.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Ciclovia sob o Minhocão terá floreiras e iluminação reforçada

31/01/2015 -  O Estado de SP

SÃO PAULO - Os baixios do Minhocão (como é popularmente conhecido o Elevado Costa e Silva), na região central, vão ganhar canteiros com flores e reforço na iluminação, com lâmpadas de LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz), mais potentes que as atuais. Para sair do papel, essas intervenções aproveitarão as obras da ciclovia que está sendo construída sob a estrutura, e que deve ser entregue até o fim de junho. O projeto vem sendo tocado por três secretarias municipais -- Transportes, Serviços e Desenvolvimento Urbano. Segundo Jilmar Tatto, titular da pasta dos Transportes, essa intervenção "é justamente para pensar o Minhocão como um todo". "Não é só um sistema cicloviário. É uma intervenção urbanística embaixo do Minhocão, independente do debate se derruba ou se cria um jardim (sobre o elevado). O que vamos fazer aqui é requalificar e tornar este um lugar onde as pessoas possam andar de bicicleta com tranquilidade."

Apenas as obras da ciclovia -- que está sendo construída no canteiro central de vias como a Rua Amaral Gurgel e a Avenida São João -- consumirão R$ 7,6 milhões. Tanques com vegetação serão construídos perto das pilastras do elevado, onde a ciclovia fará bifurcações. Para as faixas de bicicletas passarem ao lado das colunas, o calçamento do canteiro central está sendo alargado. Nesses trechos, grades serão instaladas para a proteção dos ciclistas.

A ciclovia terá cerca de 3,5 quilômetros de comprimento, entre as imediações da Rua Major Sertório e a região da Barra Funda, na zona oeste, onde termina o Minhocão. Ela será conectada com outras ciclovias que ocupam ruas transversais ao eixo do elevado.

O Estado apurou ainda que, além dos canteiros de flores e da iluminação reforçada, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) estuda a instalação de equipamentos de ginástica embaixo da estrutura, aproveitando as bifurcações da ciclovia.

Prefeitura estuda construir ciclovias nas Avenidas Pacaembu e Pompeia

Marquês de São Vicente e Inajar de Souza também podem ganhar dispositivos; na faixa sob o Minhocão, haverá floreiras e mais iluminação

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, disse ontem que a Prefeitura estuda construir ciclovias em avenidas como a Pompeia, a Pacaembu e a Marquês de São Vicente, na zona oeste, e a Inajar de Souza, na zona norte. Ainda não há prazo para essas intervenções, mas essas vias já estão no foco do governo municipal para a expansão da malha cicloviária de São Paulo, hoje com 227,1 quilômetros.

A região já passa por obras de mobilidade. Em novembro, a Prefeitura de São Paulo inaugurou a primeira ciclovia sobre ponte da capital paulista, na Casa Verde, e anunciou obras em outras duas pontes, a das Bandeiras e a Julio de Mesquita Neto, usada como ligação entre o bairro do Limão e a Avenida Pompeia. A Marquês de São Vicente, por sua vez, passa por obras no corredor de ônibus.

Ainda nesta sexta-feira, 30, Tatto afirmou que a via embaixo do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, que faz a ligação da zona oeste com a região central de São Paulo, vai ganhar canteiros com flores e reforço na iluminação, com lâmpadas de LED mais potentes do que as atuais. Para sair do papel, essas intervenções aproveitarão as obras da ciclovia que está sendo construída sob a estrutura e deve ser entregue até o fim de junho. O projeto vem sendo tocado por três secretarias municipais – Transportes, Serviços e Desenvolvimento Urbano.


TCE suspende obra bilionária do túnel Santos-Guarujá

02/02/2015 -Valor Econômico

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) suspendeu na sexta-feira, por tempo indeterminado, a abertura das propostas comerciais para construção do túnel Santos-Guarujá, que ocorreria hoje. As obras civis, objeto da licitação, estão orçadas em R$ 2 bilhões, mas o valor global do empreendimento totalizará R$ 2,8 bilhões, pois incluirá reassentamentos e desapropriações, entre outros.

A ligação seca entre Santos e Guarujá, cidades do litoral paulista, é uma obra prometida e aguardada há várias décadas. A Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), estatal paulista responsável pela concorrência, confirmou ainda na sexta-feira a suspensão. A audiência ocorreria às 10 horas, na sede da empresa, em São Paulo.

A suspensão foi baseada em suspeitas de irregularidades levantadas por companhias que se dizem prejudicadas no certame. Segundo adiantou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, a decisão acatou representação feita ao órgão pela Andrade Gutierrez, uma das empresas que integram o consórcio ISG Interligação Santos-Guarujá, classificado para a fase de preços.

O Valor entrou em contato com a assessoria de imprensa da construtora para saber as razões que motivaram o pedido de suspensão, mas a empresa limitou-se a dizer que não se pronunciaria.

A Dersa informou que recorrerá da decisão. E que prestará os esclarecimentos solicitados pelo TCE e aguardará decisão quanto à continuidade da licitação.

O túnel Santos-Guarujá é o maior projeto de interligação viária da história da Baixada Santista. Conforme mostrou reportagem do Valor, quatro consórcios foram classificados para disputar a construção do túnel - três deles liderados por empresas citadas na operação Lava-Jato da Polícia Federal, que apura esquema de corrupção de empreiteiras contratadas para fazer obras para a Petrobras.

Além da Andrade Gutierrez, participam do ISG Interligação Santos-Guarujá as empresas Daewoo e CR Almeida.

O consórcio Nova Travessia é integrado pela Constran, Ing. E. Mantovani e Piacentini Tecenge do Brasil. Já o Túnel Santos-Guarujá tem Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Strukton. O consórcio Sigma é composto pela J.Malucelli Construtora de Obras, Grandi lavori e Salini Impregilo. Todos são integrados por empresas estrangeiras com experiência em construção de túneis imersos em ambientes portuários - empreendimento inédito no Brasil.

Devido ao risco da obra, a garantia da execução do túnel é a mais alta prevista na Lei de Licitações: 10% do valor proposto pelo vencedor. Tem de ser depositada pelo vencedor após a homologação do resultado e previamente à assinatura do contrato.

Não há registros recentes na Dersa de fixação da garantia no patamar máximo. Em projetos anteriores, como Rodoanel Sul, Nova Marginal Tietê, Jacu-Pêssego Sul, Rodoanel Norte e Nova Tamoios, o percentual foi fixado em 5%.

A obra do túnel terá 1,7 quilômetro e cruzará o canal de navegação do porto de Santos. Do total, 762 metros ficarão submersos a uma profundidade de 21 metros e 950 metros serão rampas de acesso em Santos e Guarujá. A previsão, até a semana passada, era que a obra começasse em março. O tempo de construção é estimado em 44 meses.

Frota de SP ganha 509 carros por dia

02/02/2015 - O Estado de SP

Apesar das recentes medidas adotadas para incentivar o uso do transporte coletivo, como as faixas exclusivas, o número de carros e motos emplacados na capital paulista não para de aumentar – e em um ritmo maior do que nos últimos anos. Segundo estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, a quantidade de automóveis que começaram a circular nas vias paulistanas no ano passado cresceu 3,4% em relação a 2013. No mesmo período, 4,5% mais motocicletas foram para as ruas.

Em 2014, 186 mil carros (509 por dia) e 45 mil motos (123 por dia) foram acrescentados à frota da cidade, ante 130 mil e 32 mil dois anos atrás. O número de carros chegou a 5,63 milhões e o de motos, 1,04 milhão.

Na avaliação de especialistas, a situação só deve mudar com a melhora da qualidade do serviço de ônibus. Como revelou o Estado na semana passada, em 2014 o número de usuários nos coletivos administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans) caiu 0,3%. E, embora a cidade já tenha 465 km de faixas exclusivas, esse mecanismo não é suficiente.

Para Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), a população opta pelos meios de deslocamento "menos ruins". "O tempo é o bem mais precioso e as pessoas têm levado até 5 horas para ir e voltar do trabalho de ônibus. Com uma moto paga à prestação, por exemplo, essa pessoa poderia voltar mais cedo para casa", afirma Ejzenberg.

Foi o que fez o universitário Thiago Anastacio, de 30 anos. Usuário contumaz de trens e ônibus, ele, que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, comprou uma moto alguns meses após começar a estudar em uma faculdade na Barra Funda, na zona oeste. "Eu pagava R$ 12 por dia para ir voltar de trem e ônibus. Agora, com a moto, gasto R$ 7. Deixaria a moto de lado se o sistema de transporte público fosse mais barato e rápido."

Já o consultor de Tecnologia da Informação David Ribeiro, de 32 anos, decidiu comprar uma moto há quatro meses, depois que mudou de emprego. Ele vive na região de Interlagos, na zona sul, e sempre andou de transporte público. Antes, trabalhava no centro. "Mas agora, meu trabalho é em Moema e lá não tem metrô nenhum perto. Não quero depender de ônibus. Por isso, comprei a moto. Com ela, faço o percurso em 25 minutos. De ônibus, em no mínimo uma hora e meia."

Bicicleta.Alexandre zum Winkel, que é consultor em Trânsito, afirma que apenas a abertura de novos eixos de transporte de alta capacidade, como linhas de metrô e corredores de ônibus, resolverá o impasse da mobilidade em São Paulo, atraindo pessoas dos transportes individuais para os coletivos.

"Fala-se muito que está fazendo (metrô e corredores), mas isso não está sendo efetivamente sentido pela população. A Prefeitura passou a incentivar mais a bicicleta em vez do transporte público e a maioria dos grandes corredores de ônibus previstos estão parados."

Melhorias. A Secretaria Municipal dos Transportes informou, em nota, que estimula o uso do transporte coletivo, tendo obtido "resultados positivos" nesse sentido. A pasta ressalta as melhorias, como as faixas de ônibus, as ciclovias (que já somam 214 km) e a construção de 150 km de corredores de ônibus, previstos para serem entregues até o fim de 2016.

Para a Prefeitura, "não se pode relacionar o aumento de poder aquisitivo da população – refletido pela elevação de vendas de veículos – com a maior ou menor utilização do transporte público".

Lentidão do trânsito aumenta 12% na manhã

A lentidão registrada em São Paulo durante o horário de pico da manhã piorou. No ano passado, houve em média 95 km de congestionamentos nos dias úteis, das 7 às 10 horas. Em 2013, o patamar era 12% menor, atingindo 83 km de filas.

Por sua vez, no horário de pico da tarde (que vai das 17 às 20 horas), o índice de engarrafamentos se manteve estável em 140km entre um ano e outro.

O engenheiro Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), acredita que o acréscimo de carros contribuiu para a piora da fluidez nas ruas. "E a lentidão vai se estendendo para fora dos horários de pico, com congestionamentos cada vez mais frequentes ao longo do dia."

Ele diz que investir em obras viárias é um erro das administrações públicas. "Dessa forma, estão tentando apagar o incêndio com gasolina, porque mais pessoas serão incentivadas a usar veículos individuais."